quinta-feira, 30 de junho de 2011

George Clooney chega aos 50 (e nossas namoradas ainda o querem)

Publicado no site da revista Alfa em maio de 2011
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Não é fácil competir com George Clooney. O cara – versão reeditada, renovada e moderna  de Cary Grant – é o que realmente podemos chamar de galã e símbolo sexual. E o mais legal de tudo é que ele não se porta assim. Parece que quanto mais ele tenta se afastar dessa pecha, mais interesante fica, tanto para homens (c0mo role model) quanto para mulheres (para nosso azar).


Clooney tem o visual e o senso de humor de Grant, só que adicionou uma turma de talentos à la Rat Pack como parceiros, tendo os igualmente modelos de masculinidade Brad Pitt, Matt Damon, Andy Garcia, entre outros. É um sujeito que adora encher o saco da imprensa com seu sarcasmo e a famosa poker face. Por algum tempo cultivou a mensagem que era gay, mas ninguém se atrevia a publicar isso como verdade. E depois aparece desfilando com a modelo Elisabetta Cannalis, uma beldade sardenha de 1,70m e 33 anos de idade, ex-apresentadora de um programa de esportes na Itália.

Aliás, é nesse pais que o ator passa uma parte do ano, mais especificamente na cidade de Laglio, à beira do Lago Cuomo, um lugarzinho paradisíaco na Lombardia, cercado dos Alpes. Já em Los Angeles, sua casa é um puxadinho de apenas 632 m2.

Clooney já impressionou todo mundo com certas bizarrices.  Ele, por exemplo, teve um porco de estimação, Max, que levava em entrevistas, deixava dormir em sua cama e chegou a colocá-lo para passear no avião de John Travolta. Loucura? Não, estilo George Clooney de ser.

E tem os filmes. O cara consegue estar muito bem em comédias como Os Homens que Encaravam Cabras, Queime Depois de Ler, E, aí, meu Irmão, Cadê Você? e ótimo em dramas como Syriana, Conduta de Risco, Amor sem Escalas e Um Homem Misterioso. Aliás, são nos dramas mesmo que ele tenta fugir da imagem de galã, interpretando personagens fracassados ou destruídos. E também não podemos esquecer do incrível Boa Noite e Boa Sorte, filme que dirigiu, escreveu e atuou em 2005, narrando a história do jornalista Edward Murrow e sua batalha contra o senador McCarthy nos anos 50. O filme foi indicado para seis Oscars, mas ficou a ver navios. Mesmo alguns filmes ruins ou médios que ele faz escapam da mediocridade total por causa de Clooney.

Hoje em dia, além de atuar, Clooney faz um trabalho humanitário e forte na África, especialmente em Darfur e desde 2008 é mensageiro da paz pela ONU. Além disso, para seu espanto, foi convocado como testemunha de defesa de Berlusconi no caso do premier italiano e a garota de programa menor de idade e sua única reação foi de surpresa pois, segundo ele, só encontrou o político uma vez e para falar de Darfur.

Para terminar, uma frase que resume seu estilo de vida e de ser. Clooney fez campanha para Barack Obama e em uma entrevista foi perguntado se um dia concorreria à presidência dos EUA. Sua resposta foi curta e grossa: “Não. Eu dormi com muitas mulheres, experimentei muitas drogas e estive em festas demais”. Quer melhor que isso?

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