Woody Allen, gênios para alguns (como eu), chato para outros, mas o cara que mais entende de alma feminina no mundo (é só assistir A Outra e Vicky Cristina Barcelona para notar), está com um novo filme em cartaz, Meia-Noite em Paris. Só que, além de saber escrever e contar uma boa história, Allen é ótimo para contratar atrizes belíssimas, logo chamadas (para ódio dele) de “musas de Woody Allen”. A bola da vez é a primeira dama da França, a estonteante Carla Bruni e a gracinha Rachel McAdams (Clique aqui para ver a galeria de fotos). Para comprovar essa teoria, vamos ver quem antes encantou o mítico e difícil diretor, por ordem descrescente de aparições:

Número 1: Mia Farrow
Maria de Lourdes Villiers-Farrow, a filha de Maureen O´Sullivan (a Jane do Tarzan de Johnny Weissmuller) e ex-senhora Frank Sinatra e ex-senhora André Previn (com quem adotou os seis filhos), caiu nas graças de Allen e se tornou sua companheira até surgir o escândalo do relacionamento dele com uma de suas filha,  Soon-Yi Previn. Farrow participou de nada mais, nada menos que 13 produções, entre elas Zelig, A Rosa Púrpura do Cairo, Hannah e Suas Irmãs, entre outros. É, de longe, a grande campeã em inspiração para ele.

Número 2: Diane Keaton
Keaton se tornou praticamente um símbolo sexual dos anos 1970 graças a Allen (e à sua mania de se vestir com calças masculinas, suspensórios e gravata) e ainda deve ao baixinho o único Oscar de sua carreira, ganho pelo ótimo Noivo Neurótico, Noiva Nervosa de 1977. Os dois até tiveram um caso antes de trabalhar, mas isso não impediu de fazerem seis obras juntos, como O Dorminhoco, Interiores e Manhattan.

 Número 3: Diane Wiest
Ela não pode ser chamada de símbolo sexual ou propriamente de musa (mesmo porque faz papéis maternais pacas, como em Edward Mãos-de-Tesoura), mas a sempre ótima Wiest fez cinco filmes com Woody Allen como Setembro, o nostálgico e ótimo A Era do Radio, Tiros na Broadway (este em um dos papéis principais), Hannah e Suas Irmãs, entre outros.

 Número 4: Judy Davis
Participando mais dentro de papéis coadjuvantes, Judy Davis apareceu em quatro produções de Woody Allen nos anos 1990. Foi Vicky em Simplesmente Alice, Sally em Maridos e Esposas, Lucy em Desconstruindo Harry e Robin Simon em Celebridades. Em breve será Gala, o grande amor de Salvador Dali em Dali 3D do diretor Philoppe Mora.

 Número 5: Scarlett Johansson
A louraça deve muito a Kate Winslet, já que a inglesa recusou a trabalhar em Match Point, pois a muito queria ficar mais tempo com os filhos. Johansson abocanhou o papel, caiu nas graças no baixinho e acabou aparecendo em mais duas produções: Scoop – O Grande Furo e no sensacional Vicky Cristina Barcelona (este ainda trazia Penelope Cruz e Rebecca Hall como as diferentes facetas de toda mulher).

 Número 6: Mariel Hemingway
A belíssima e problemática neta do famoso escritor e jornalista Ernest Hemingway foi a garota de 17 anos com quem Allen passa a se relacionar depois do seu divórcio problemático no belo filme Manhattan. Dezoito anos se passariam até ela ter a chance de trabalhar de novo com o diretor, desta vez em Desconstruindo Harry.

 Número 7: Louisse Lasser
Lasser já era uma comediante conhecida lá fora quandoapareceu em duas produções do início de carreira de Woody Allen, quando fazia comédias mais amalucadas: Bananas de 1971 e Tudo o que Você Queria Saner Sobre Sexo e Tinha Medo de Perguntar (se você nunca assistiu esse filme, procure pelo menos a cena do que ocorre no corpo humano quando há a ejaculação. É impagável).

Número 8: Anjelica Huston
A ex-senhora Jack Nicholson também não é o que podemos chamar de padrão de beleza, mas sim de referência na arte de interpretar, já que costuma dar shows nos filmes onde aparece (embora tenha feito uma ou outra porcaria na sua carreira). A filha do grande diretor John Huston e eterna Mortícia Addams apareceu em papéis principais em Crimes e Pecados e na ótima comédia Um Misterioso Assassinato em Manhattan.

 Número 9: Mira Sorvino
Linda, loura e gostosa, Sorvino foi a prostituta ingênua e burra como uma porta, que Allen tenta ajudar no hilariante Poderosa Afrodite. O papel lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante de 1996 e, misteriosamente, a talentosa Mira nunca mais fez nada que preste.

Número 10: todas as outras
Faça sua escolha. O velho Allan Stewart Konigsberg já arregimentou a gracinha e ex-gordinha Christina Ricci, a bela Eva Rachel Wood, a exótica Freida Pinto, a esquisita Chloe Sevigny, a deslumbrante Naomi Watts, a engraçada Debra Messing e a punk Juliette Lewis.