quarta-feira, 30 de setembro de 2009

11 modelos automotivos que entraram para a história como grandes micos

Publicado no Terra em setembro de 2009
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Se você for analisar a história dos onze carros abaixo, verá que eles não foram, obrigatoriamente, fracassos de venda. Na verdade, são lembrados até hoje pelos especialistas como estranhos exemplos da interação homem/carro, graças à designs esquisitos, planejamentos malfeitos, motor sofrível e até mesmo inovação antes da época certa. No caso daqueles que venderam muito, só podemos concluir que, no fundo, as pessoas querem ter seu carro de qualquer maneira. E, pelo jeito, não importa que carro que seja. Confira alguns desses clássicos que, para muita gente, não deixaram saudades:

» Veja fotos de alguns carros

1 - Chrysler Desoto Airflow (1934): um dos primeiros modelos de automóvel a levar a aerodinâmica em conta no seu design arrojado foi um verdadeiro fracasso quando lançado, em uma época de turbulêcia econômica nos Estados Unidos. Ganhou o falso mito de ser instável e perigoso, mas muitas de suas novidades (como a distribuição de peso entre traseira e dianteira e estrutura mais leve) acabaram sendo utilizadas mais de 20 anos depois.

2 - Renault Dauphine (1956): este até foi vendido aqui em terras tupiniquins, mas era uma carro tão lerdo que dizia-se que dava para medir seu índice de velocidade com um calendário ao invés de um cronômetro (em um teste feito por uma revista especializada, ele levou 32 segundos para chegar a 95 km/h). De qualquer maneira, vendeu mais de 2 milhões de unidades no mundo todo. O engraçado é que o primeiro nome sugerido para este carro foi Corvette.

3 - Ford Edsel (1958): um caso que é estudado até hoje por cursos de marketing, já que foi feita uma extensiva pesquisa entre os americanos na década de 50 para saber o que eles queriam de um carro. E assim foi criado o Edsel, nomeado em honra da filha de Ford. As vendas foram tão pífias que a Ford levou décadas para se recuperar do desastre. E ainda, muitos críticos da época afirmaram que a razão da baixa venda foi que sua frente lembrava o órgão sexual feminino.

4 - Chevrolet Corvair (1961): todo mundo na década de 60, inspirados pelo Fusca, estava louco para montar carros com motor atrás e os executivos da Chevrolet lançaram seu lindo modelo, mas esqueceram de reforçar a suspensão traseira. Isso fez com que o carro perdesse a estabilidade, girando à toa. Quer mais? Ele pingava óleo e ainda enchia a cabine de gases tóxicos. Apesar disso, foi um grande sucesso de vendas, com mais de 1,5 milhão de unidades vendidas em seus nove anos de vida.

5 - AMC Gremlin (1970): apresentado ao público americano como o primeiro carro subcompacto produzido na América e desenvolvido pelo lendário designer de automóveis Richard A. Teague, o Gremlin acabou virando piada recorrente na época, graças ao seu desenho desproporcional (frente grande e quase nenhuma traseira). Lançado em um primeiro de abril, acabou vendendo, em nove anos, mais de 600.000 unidades.

6 - Ford Pinto (1971): depois do lançamento do Gremlim e do Vega da Chevrolet, a Ford põe na rua seu compacto, que entrou para os anais da história como um dos carros mais perigosos já desenvolvidos. Isso porque o Pinto explodia em chamas no caso de colisão traseira. O mais preocupante é que quando a história ganhou as manchetes, descobriu-se que os executivos da gigante automobilística sabiam dos riscos mas calcularam que reforçar o tanque de gasolina na traseira custaria 121 milhões de dólares enquanto os processos por morte ou deformações físicas sairiam, no máximo, 50 milhões.

7 - Austin Allegro (1973): considerado pelo ingleses, através de uma votação online, como o pior automóvel já lançado na terra da rainha, já que seu vidro traseiro costumava cair, a lataria enferrujava rapidamente e tinha, em suas primeiras versões, um volante quase quadrado para dar mais espaço às pernas. Mesmo assim, em 1979, era o quinto carro mais vendido na Grã-Bretanha.

8 - AMC Pacer (1975): considerado hoje o carro mais feio já desenhado, era tão estranho que as duas portas frontais eram de tamanhos diferentes. Alguns modelos tinham os bancos com tecido imitando jeans e, detalhe importante, para ficar mais real colocaram os botões de metal, que esquentavam muito em dias quentes. Apesar disso, foi celebrado como moderno e audacioso na época de seu lançamento pelas revistas especializadas.

9 - De Lorean DMC-12 (1981): a gente sabe que é o carro do Doc Brown de De Volta para o Futuro, mas o automóvel futurista, em aço inoxidável, com um dos desenhos mais bonitos já feitos, era pesado demais para seu motor (ele foi concebido para ter um motor de 200 HP, foi feito com 170 HP e devido a certas regulamentações nos EUA, perdeu 40 HP com a adição de um catalisador). Além disso custava caro demais. E seu criador John DeLorean estava sendo investigado pelo FBI graças a ligações com o crime e seu vício em cocaína.

10 - Yugo GV (1985): desenvolvido na hoje extinta Yuguslavia, o carro é para os americanos o que o Lada foi para o brasileiro: um sofrível automóvel acessível a todos (custava lá menos de 4.000 dólares). Destruído pela crítica especializada, sua situação piorou quando um deles foi jogado de uma ponte pela força do vento, o que causou comoção na imprensa. Detalhe, o veículo estava parado. Apesar de tudo disso, teve sua produção descontinuada apenas no ano passado.

11 - Fiat 147 (1976): muita gente adora brincar com esse modelo dizendo que quem o comprava tinha que se casar com um mecânico e que foi o carro que introduziu a manutenção preventiva no nosso país porque se você não a fizesse, estava ferrado. Na realidade, detratores à parte, o modelo coleciona ineditismo. Foi o primeiro da Fiat no Brasil, o primeiro carro à álcool produzido em série no mundo, o primeiro a ter todas as variações possíveis (hatch, sedan, furgão, pickup e perua). E até hoje tem fã-clube aqui no país.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Calculadora britânica aponta número de parceiros com quem você já dormiu

Publicado no Terra em setembro de 2009
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Eu já transei com 5.060.187 mulheres. O número pode ser exagerado, mas é o resultado que deu no sex degrees of separation (uma brincadeira com six degrees of separation ou os seis graus de separação), uma calculadora online desenvolvida por uma grande rede de farmácias inglesas. A ideia é mostrar às pessoas que ao se ter sexo com alguém, você está atrelado aos antigos parceiros e parceiras desta e com isso, todo cuidado é pouco em relação a doenças sexualmente transmissíveis.

Obviamente que o cálculo é feito com base no número de parceiros que a população britânica tem em sua vida, ou seja, nove pessoas em média para o homem inglês e 6,3 para a mulher, mas é interessante brincar com a ferramenta. É preciso colocar o número de pessoas com quem já teve uma intimidade extra e a faixa de idade de cada uma delas. Para cada uma das suas "vítimas", a calculadora volta cinco "gerações de parceiros" e dá o número final.

É bom lembrar que sexo sem preservativo expõe o casal a inúmeras formas de doenças sexualmente transmissíveis. Boa parte delas tem tratamento, mas se não forem cuidadas desde cedo, a longo prazo, podem acarretar problemas sérios. Para saber quantas pessoas você já atingiu, acesse www.lloydspharmacy.com/sexdegrees.

Tecidos nas paredes e ar inglês ou novaiorquino são tendências para quartos masculinos

Publicado no Terra em setembro de 2009
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Quando a arquiteta e especialista em interiores, Camila Rosa, teve a missão de decorar um quarto masculino para o showroom de uma loja, entrevistou todos os amigos e parentes homens que conhecia e aplicou duas perguntas básicas: se pudesse escolher uma cidade no mundo para morar, qual seria e o que deve constar no quarto de seus sonhos. Para a primeira indagação as campeãs foram Londres e Nova York. Já para a segunda, ter uma cama grande, luzes aconchegantes, um home office e uma área para entretenimento (entenda-se TV LCD na parede, DVD e Home theater) foram quase uma unanimidade.

Para conseguir montar o ambiente, Camila usou a mais nova moda em decoração de ambientes: aplicar tecidos nas paredes. Pode parecer estranho em uma primeiro momento, mas depois das tintas com cores fortes, texturas e do papel de parede, esta é a mais nova tendência na área. Seda, linho, couro, veludo, entre outros tipos de fazenda, acabam dando um resultado diferente e aconchegante no recinto. "As pessoas têm uma intimidade com roupa, então ver um tecido aplicado na parede de sua casa passa uma imediata sensação de conforto", diz Caio Gallupo da Nobre Decór, loja especializada justamente em tecidos para decoração. Até mesmo na última edição da Casa Cor em São Paulo foi possível ver a técnica em alguns ambientes de grandes nomes desta área, como Sig Bergamin.

Homens querem um ambiente que transmita virilidade e obviamente querem impressionar possíveis moçoilas que possam aparecer por lá. Com essa idéia em mente e ainda partindo do pressuposto que todo homem quer ser um inglês, Camila desenvolveu um projeto onde estampas em xadrez combinam com paredes em couro old black (que dá uma ar mais "gasto"), enquanto quebrou o tradicionalismo vitoriano britânico com um home office mais moderno.

A harmonização entre cortina, colcha e o próprio revestimento do quarto cria uma unidade na decoração sem parecer tudo muito repetitivo e o uso de preto e bege mostrou ser a preferência do público masculino, embora ela também afirme que azul com mostarda, cinza com vinho e verde musgo com bege são ótimas opções para quem quer criar um ambiente voltado para homens. Outro grande barato são as luzes indiretas que criam um ar mais sensual para a coisa.

Já para quem prefere um estilo novaiorquino, o ambiente deve ficar mais clean e mais claro, com as cores sendo jogadas em peças de decoração como almofadas e outros detalhes, explica a arquiteta. Em tempo, toalha molhada em cima da cama, poster de time de futebol ou de mulher nua, não combinam com o estilo acima, ok?

Serviço
Camila Rosa Arquitetura e interiores
Tel. 11 8255-9915

Nobre Decór
Alameda dos Arapanés, 766 - Moema - São Paulo/SP
Tel 11 5051-6219

domingo, 27 de setembro de 2009

Querida, encolheram o MP3 Player

Publicado no Terra em setembro de 2009
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Você já ouviu falar na Thanko? A empresa japonesa é especialista em criar gadgets (alguns inúteis, diga-se de passagem) de fazer espião inglês ficar com inveja. Eles já lançaram o botão de camisa que é uma máquina digital, o mouse que não necessita de superfície para funcionar, o binóculo com câmera digital, o cigarro eletrônico com conexão USB e agora conseguiram fazer o IPOD Nano parecer enorme.

» Conheça alguns MP3 players

Com apenas 16×25×22mm e 8g de peso, o Thanko Microsports MP3 player tem memória de 2Gb (US$ 55) e 4Gb (US$ 76), sua bateria dura até 4 horas, acompanha cabo USB para conexão ao computador e obviamente um segundo fone para se poder escutar a música em estéreo. Para quem faz esportes e não quer ficar carregando o aparelho na braçadeira, é uma mão na roda. Também é ideal para cabeludos, já que ninguém vai ver que vocês está escutando AC/DC enquanto trabalha ou "assiste" àquela interessante aula de cálculo estequiométrico.

Acontece que este não é o único tocador de mídia digital que impressiona positivamente ou negativamente. O que não faltou no mercado nos últimos anos foram modelos de MP3 Players que desafiam o bom senso. Confira:

Osim iGogo: esse levou o conceito de que música relaxa para um extremo, já que vem com dois massageadores para as costas. Os acessórios podem ser grudados no corpo através de ventosas e possuem sete programações diferentes de massagens, sincronizadas com a música.

Walletex: a empresa é especialista em desenvolver produtos em formato de cartão de crédito. Seu MP3 Player permite que você o leve na sua carteira (só não sabemos o que fazer com os fones). Possui modelos com 1Gb (US$ 39), 2Gb (US$ 45), 4Gb (US$ 55) e 8 Gb (US$ 79) e são à prova d´água e "inquebráveis".

Century Dolphin: o MP3 Player à prova d´agua para quem nada ou mergulha foi lançado em 2007 por uma empresa japonesa com 1Gb de memória e aguentava somente um metro de profundidade. Mesmo com fones de ouvidos especiais, o som não ficava grande coisa. Custa 12.800 yens (US$140).

Dada Code M: essa foi a mais frustrada tentativa de se unir música com esportes num tênis de basquete com caixas de som. O resultado final é que tinha pouquíssima memória (128 Mb), o som era paupérrimo e os fones sem fio sofriam tanta interferência ao ar livre que não se conseguia escutar nada. Sem contar que o tênis é feio pacas.

OhMiBod: um vibrador atrelado a um Ipod nano. Ou seja, prazer ao ritmo da música que a menina mais gosta por apenas US$69 (preço bastante sugestivo). Obviamente que a imaginação vai a mil e dá para se pensar no que deve acontecer com a moça que resolve escutar Abertura 1812 de Tchaikovsky e seus canhões explodindo no final com um troço destes. Ou um CD inteiro do Metallica.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Agora é oficial: mulheres não sabem guardar segredo (mas a fofoca é a base da comunicação)

Publicado no Terra em setembro de 2009
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Não se espante ou fique com raiva da primeira parte do título desta matéria. Quem declarou isso foi Michael Cox, diretor na Inglaterra da empresa Wines of Chile, que promoveu uma pesquisa entre 3.000 mulheres de 18 a 65 anos para saber por quanto tempo elas conseguem guardar uma informação sigilosa. A resposta é menos de dois dias ou mais especificamente 47 horas e 15 minutos.

E como estamos falando de um estudo patrocinado por uma empresa de vinhos, ele constatou ainda que o álcool é o principal gatilho para as moçoilas contarem os podres alheios, geralmente para namorados, maridos, mães e melhores amigos(as). Outra conclusão interessante é que uma mulher ouve, em média, três segredos por semana e vai disseminá-los a pelo menos uma pessoa. Três em dez entrevistadas afirmaram ter um ímpeto em contar para alguém para "poder tirar aquilo do peito", enquanto 2/3 destas se sentem depois culpadas por terem feito isso. Curiosamente, 83% se consideram 100% confiáveis.

Antes que alguém comece a ficar preocupado com esse resultado, um cientista social inglês (sempre eles) da Universidades de Surrey, Dr. Nicholas Emler, apresentou no Festival de Ciência Britânico sua tese de que a fala entre humanos foi justamente desenvolvida para nos permitir dividir informações sociais, mais comumente conhecidas por fofocas. "Nós trocamos informações sociais. Nós podemos formar sociedades mais complexas que a de outros animais porque fofocamos. É fundamental ao ser humano e nos permite conhecer pessoas a quem nunca fomos apresentados", afirmou o Dr. Emler.

Na realidade, suas conclusões se deram após um estudo com 300 voluntários de ambos os sexos, no qual se verificou que eles passavam 80% de suas interações com outras pessoas, dividindo informações sociais. Com isso, os pesquisadores concluíram que nunca perderíamos tanto tempo em uma atividade que não fosse relevante para nosso desenvolvimento. E o cientista emenda: "babuínos e chimpanzés também possuem estruturas sociais complexas porque sabem um da vida do outro, mas como não falam, seus grupos se limitam a, no máximo, 50 membros. Através da fofoca podemos saber de detalhes da vida de mais de 100.000 pessoas desconhecidas". Portanto, esqueça o domínio do fogo, a capacidade de forjar ferramentas e o fato de podermos sobrepujar a natureza. Pelo jeito, se juntarmos as duas pesquisas, as mulheres foram o verdadeiro motivo do desenvolvimento humano.

Cuecas com tecidos diferenciados são mais confortáveis que as tradicionais

Publicado no Terra em setembro de 2009
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No geral, homens dizem não ligar para as lingeries femininas cotidianas até a menina aparecer com uma sem costura, cor da pele, meio transparente, que desanima até o mais tarado dos indivíduos.

Aparentemente os machos também não dão a mínima para sua própria roupa de baixo, dita, a cueca. Algumas em sua gaveta já devem estar completando 7 anos de fiéis serviços, apesar do elástico frouxo, os furos em locais estratégicos e certas manchas que nem precisamos citar aqui. A filosofia do "ninguém vai ver" parece que impera e muitos caras esperam que a mãe, a namorada ou esposa é que promovam a troca.

Agora se você for to tipo vaidoso por inteiro e quer estar sempre em cima, tem que investir também nas suas cuecas. Atualmente elas se dividem em quatro categorias: a slip (a mais tradicional parecendo uma sunga), a sungão (uma slip com laterais mais largas), a boxer (um short mais apertado que cola bem ao corpo) e a samba-canção (shorts mais largos para "criar o bicho solto").

Também até pouco tempo as cuecas eram vendidas apenas em algodão, tecidos sintéticos e seda, mas algumas empresas agora estão inovando e lançando novos produtos com fibras de bambu, algas marinhas, fibras de garrafa PET recicladas e algodão orgânico. Testei quatro modelos diversos (todas boxer) durante algumas semanas para ver as vantagens de cada uma. Aqui vai o resultado:

1) Cueca Boxer Sports da Daiany: feita totalmente em fibra de bambu 100% ecológico, o que garante melhor ventilação e ação bactericida e desodorante (não permite que as bactérias se propaguem) foi a que mais apreciei. Não esquenta, absorve bem a transpiração, adere perfeitamente ao corpo, dá sustentação e firmeza e tem uma textura extremamente confortável, mesmo que os desenhos de esportes no elástico pareçam dêem um ar mais infantil. Custa R$ 36,00 no site da Dayani. A Zorba também tem seu modelo no tecido, com 94% de fibra de bambu e 6% de elastano e é vendida por R$ 38,72 (tamanhos P, M e G) no site da empresa.

2) Cueca Lupo Orgânico: tem todas as qualidades da cueca de algodão tradicional, mas com uma pegada ecológica: o plantio é feito dentro dos mais rigorosos padrões de responsabilidade eco-ambiental, sem utilização, por exemplo de agrotóxicos. Um pouco mais pesada que a de bambu, ela tem excelente ventilação (não esquenta), absorve a umidade corporal e possui ótimo caimento. Além disso, tem esse efeito de você saber que é um produto que não agride a natureza. Nem a sua, nem a externa. É vendida em torno de R$ 25,00 na página da empresa.

3) Cueca Core 100% algodão da C-IN2: a famosa marca de underwear masculina americana chega ao Brasil com três tipos de tecido (100% algodão, algodão + fibra de madeira e algas marinhas e algodão + 69% bambú) e modelos diversos que podem ser adquiridos apenas pela internet. A Core, 100% algodão, é muito confortável e com um design mais arrojado, já que possui uma bolsa de tecido na frente para melhor alocar seu instrumento consagrado pelo uso. O resultado é que com uma calça jeans, por exemplo, o equipamento fica realçado - vantagem para moçoilos atrás de aventuras. Custa R$ 52 na loja online. Alguns dos modelos vem ainda com o chamado sling support, espécie de suspensório para o pênis e os testículos, mas infelizmente (ou felizmente) não consegui experimentar essa novidade, já que o primeiro lote se esgotou na empresa.

4) Cueca Elliptic Liocel da C-IN2: este é o famoso modelo com fibras de madeira e algas marinhas (o que desperta uma tremenda curiosidade) e propriedades anti-inflamatórias, mas acabou sendo o que menos me agradou, graças a um detalhe: ela deu a sensação de esquentar e passou a incomodar. Apesar disso, o modelo é um modelo bonito, também vem com aquela ¿bolsa¿ para o seu brinquedo e possui uma excelente fixação no corpo. É vendido à R$ 59,00 nas cores laranja, vinho e cinza.

- Serviço
Todos os fabricantes possuem loja online e entregam em todo o Brasil.

C-IN2: www.underwearmasculina.com.br
Daiany: www.daianyintima.com.br
Lupo: www.lupoemcasa.com.br
Zorba: www.zorbashop.com.br

terça-feira, 22 de setembro de 2009

10 coisas que talvez você não saiba sobre Scarlett Johansson

Publicado no Terra em setembro de 2009
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Ela já foi chamada de Marylin Monroe moderna e de musa de Woody Allen. Com apenas 25 anos de idade, Scarlett Johansson tem uma das carreiras mais consistentes de Hollywood e isso não só graças à sua beleza e à voz extremamente sensual. A menina tem muito talento. Alternando produções independentes como Ghost World e Encontros e Desencontros e outras mais populares como Os Diários da Babá, ela será vista em breve na pele da espião russa Natasha Romanova, a "Viúva-Negra", na aguardada continuação de O Homem de Ferro.

» 10 coisas que talvez você não
saiba sobre Angelina Jolie


Loura, morena ou ruiva, Scarlett dá brilho em qualquer filme que estrela e é por isso que relacionamos mais algumas curiosidades sobre essa indiscutível musa:

1. Seu primeiro trabalho no cinema foi aos dez anos, no filme O Anjo da Guarda, ao lado de Elijah Wood. Provavelmente você não deve se lembrar, mas ela foi a filha de Sean Conney em Justa Causa e a menina traumatizada de O Encantador de Cavalos e ainda deu o ar da graça em Esqueceram de Mim 3.

2. Ela tem um irmão gêmeo, Hunter Johansson.

3. Foi relacionada pela mídia com os atores Benício Del Toro (ela nega, ele não), Josh Hartnett e Jared Leno e ainda teria sido o pivô da separação de Justin Timberlake e Cameron Diaz. Hoje está casada com Ryan Reynolds, o Deadpool de Wolverine.

4. Já gravou dois discos, Anywhere I Lay My Head, de 2008, com covers de Tom Waits, e recentemente lançou Break Up, onde canta ao lado de Peter Yorn. Apesar disso diz que morre de medo de subir aos palcos e cantar.

5. Em março de 2008 promoveu um leilão onde o prêmio era um jantar com ela e uma pré-estreia do filme Ele não está tão a fim de você. O vencedor foi um inglês que ofereceu 20 mil libras pela exclusividade. O dinheiro foi doado para a ONG Oxfan America, da qual é representante, que combate a fome e a miseria em países pobres.

6. Dirigiu um segmento para o filme New York, I Love You, mas foi cortado da edição final sendo lançado apenas em DVD.

7. Ela e o marido possuem uma gigantesca coleção de histórias em quadrinhos de super-heróis.

8. Foi eleita a 6ª mulher mais sensual do mundo pela revista Maxim em 2006, 3ª em 2007, e 2ª em 2008. Em 2006, a Esquire a considerou "a mulher mais sexy ainda viva" e no ano seguinte a Playboy a colocou como a celebridade mais deliciosa do planeta. Tudo isso sem contar que seus peitos já foram considerados os melhores a partir de de um estudo "científico" da revista In Touch (superando o de Jessica Simpson e Salma Hayek). Seus lábios também foram eleitos "os mais beijáveis", através de uma pesquisa pela internet, batendo só os de Angelina Jolie. Para tudo isso, Scarlett disse: "Minha mãe vai ficar orgulhosa. Quatorze anos trabalhando em filmes independentes e o que ganho é o prêmio de melhores seios".

9. Afirmou em uma entrevista que nunca foi promíscua e que acredita em relações monogâmicas, embora ache que é difícil você encontrar sua alma gêmea, apesar de ser possível.

10. Sobre Scarlett Johansson, Woody Allen chegou a afirmar que "é difícil bancar o esperto quando se está perto de uma pessoa bonita e sexualmente desconcertante, e que é ainda mais esperta do que você".

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Perfumista explica como não errar na escolha da fragrância

Publicado no Terra em setembro de 2009
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Até a revolução metrosexual de anos atrás, homens e perfumes viviam praticamente uma relação de amor e ódio. Para muitos machos assumidos bastava usar o desodorante de preferência que tudo estava bem. Para outros, nem isso era necessário, já que o Leite de Rosas cumpre essa função há décadas. Poucos, mais conscientes do poder sedutor de uma boa fragrância, investiam pesadamente em perfumes da moda e novos aromas. "Homens passaram globalmente a se relacionar com perfumes a partir dos anos 60, com a introdução do after-shave no mercado", disse Elisabeth Vidal, perfumista da Puig Beauty & Fashion Group, empresa espanhola famosa pela linha de perfumes Antonio Bandeiras e que passou por São Paulo nesta semana.

Iniciada em 1997 com o Diavolo, a linha com o nome do famoso ator latino ganha em outubro o Seduction in Black, uma reinterpretação do Blue Seduction, com fragrância mais ambarada, em um mix de frescor das notas cítricas com bergamota e cassis, corpo mais apimentado com coentro, noz-moscada e cardamomo, e ainda um fundo amadeirado com cedro, favas de cumarú, âmbar e musk.

Essa descrição parece complicada? Só que depois de uma apresentação de cada elemento individualmemte e sua combinação é que é possível entender que existe toda uma ciência por trás da produção de um bom perfume e uma atenção muito especial às três notas que uma fragrância produz. A nota de saída (ou de cabeça) é a primeira impressão que se tem da fragrância e geralmente se evapora em poucos minutos. Depois vem a nota de corpo (ou de coração), que é o verdadeiro cheiro do perfume, e dura de cinco a oito horas no usuário. Finalmente vem a nota de fundo que, graças às suas moléculas mais pesadas, é a última fragrância a sair, permanecendo na pele por até 24 horas. Tudo isso deve ser levado em conta na hora de comprar um bom perfume. A perfumista falou ao Terra.

Terra - A senhora verifica hoje uma resistência dos homens a perfumes?
Elisabeth Vidal Hoje não. Homens se acostumaram a usar perfumes e estão mais ousados no que procuram em relação a fragrâncias. Você pega, por exemplo, o One Million da Paco Rabane que é bem forte, com notas mais animais (como âmbar, mel, e o musk) e é um sucesso de vendas.

O que é levado em conta para a criação de um perfume?
Perfumes realmente funcionam de acordo com as tendências da época. Nos anos 90, eram mais minimalistas e transparentes como um Acqua de Gio ou CK One. Agora nota-se que o consumidor quer algo mais sofisticado, onde a fragrância seja mais presente. Hoje, por exemplo, se valoriza o perfume mais amadeirado, não só para o público masculino, como também para o feminino. Costumamos combinar aromas de notas florais com madeira, no caso das mulheres, e asiáticos amadeirados para os homens, mas nunca nos esquecendo de adicionar o elemento refrescante como frutas cítricas. Você precisa deste contraste de frescor ou as pessoas não se sentem confortáveis com o perfume, já que fica muito forte. E essa tendência foi observada depois do CK One, ou seja, é preciso uma sensação de frescor, seja cítrico, oceânico ou qualquer outra opção.

Aliás, CK One foi um dos primeiros perfumes a ter a versão feminina e masculina. Essa tendência continua hoje?
É uma tendência do passado, hoje não mais. Mesmo porque, no final das contas, o CK One acabou sendo usado mais por mulheres do que por homens. Atualmente as mulheres querem algo mais feminino como, por exemplo, uma nota mais floral , mas não tão açucaradas.

A preferência por um tipo de perfume ou outro muda com a idade, ou seja, existe um perfume certo para um homem de 20 e outro para um de 60 anos de idade?
Perfumes estão intimamente ligados a tendências, sejam elas sociológicas ou de design. Se pessoas mais jovens gostam de usar camiseta e jeans é nossa função interpretar isso e traduzir essas coisas que eles amam em termos de fragrâncias. Por isso que acho que existe sim, perfumes para pessoas mais jovens com uma nota mais floral talvez, e que pessoas nos seus 40 ou 60 anos podem não entender o que esse aroma está transmitindo.

Então podemos dizer que existe também um perfume certo para uma entrevista de emprego, um primeiro encontro ou perfumes para o dia e para a noite?
Depende da pessoa, mas acredito que sim. Quando você escolhe que roupa usar, que tipo de calças, as cores da vestimenta, você quer comunicar uma imagem e o perfume precisa acompanhar isso, traduzir o que quer ¿vender¿ através de uma fragrância. Se você pega, por exemplo, o Seduction in Black de Antonio Bandeiras e consegue sentir e transmitir essa sedução, então saberei que nosso trabalho foi um sucesso.

Então o Black Sedution não é indicado para uma entrevista?
Depende de quem for lhe entrevistar (risos).

Para um homem comum, como escolher o perfume certo?
Não é fácil, mesmo porque no ponto de venda existem tantas fragrâncias e tantas embalagens que fica complicado. O melhor é consultar as vendedoras especializadas, dizer o que se quer, que tipo de perfume prefere (mais frescor, mais forte etc.). O mais importante porém é que seguramente vão lhe apresentar uma amostra e você precisa testar em sua pele. E espere, pelo menos, uma hora para ver qual é a nota de corpo daquele perfume antes de comprar. Seguindo isso, em um dia, é possível de testar duas a três fragrâncias diferentes. É um trabalho difícil procurar por um novo perfume, porque você tem que prestar atenção na performance dele em você.

No Brasil, algumas pessoas acabam adquirindo, por um motivo ou outro, o desodorante da linha ao invés do perfume. O resultado final é diferente?
Isso é interessante. Somente no Brasil, por exemplo, existe a Deo Colônia que possui uma baixa concentração de perfume. Nós podemos classificar a concentração de perfume no álcool em quatro categorias: a Deo Colônia ou Eau de Cologne com 3% a 4% de perfume, depois o Eau de Toilette com 5% a 10% de concentração de perfume, o Eau de Parfum com 15%, e finalmente o Extract, que acaba sendo bem mais forte com 24% de perfume. Essa concentração de perfume tem um impacto direto no preço e no duração da fragrância. Quanto mais perfume, mais caro, com maior duração. O desodorante seguramente vai ter uma eficiência menor.

O homem sai do banho onde usou o xampu com a fragrância X e o sabonete com o cheiro Y, passa o desodorante com aroma Z, a loção pós-barba W e finalmente o perfume. Não fica um mundo de cheiros diferentes em uma pessoa? Como combinar isso apropriadamente?
Não existe uma maneira correta para isso. O xampu e o sabonete, pelo menos, são levados pela água, mas o que recomendamos é que a pessoa procure ter, pelo menos, o desodorante, o after-shave e a colônia da mesma marca ou linha. Se você pode adquirir a extensão na linha do seu perfume, faça isso, que as chances de errar são menores.

Perfumes afrodisíacos funcionam?
Não. Dizem que possuem moléculas especiais desenvolvidas em laboratório, mas não acredito nisso. Existem fragrâncias mais ¿emocionais¿, como o musk para homens que dão uma sensação de sensualidade e conforto ao se usar na pele. Isso é o segredo do perfume. Envolve mais emoção que tecnologia. E lembre que existem obviamente diferenças entre gostos nas pessoas. E algumas vezes você pode até achar um cheiro maravilhoso, mas quando ele reage com o PH de sua pele, não fica tão bom.

Ao se comprar um perfume, vale a pena comprar um frasco grande?
Não muito, já que há a evaporação e existem vários fatores que provocam a oxidação da fragrância. Dependendo do perfume as moléculas são mais estáveis, mas em outros a temperatura ou a luz podem afetar a composição. O melhor a fazer é guardar o perfume na sua embalagem, sem incidência de luz.

Qual o maior erro que um homem pode fazer ao comprar um perfume?
Não testar em si. Você pode sentir o impacto da marca, do design da embalagem e até adquirir por essas razões, mas existe uma grande chance de você não se sentir confortável se não testar em sua pele. Lembre-se que a evaporação no corpo é muito mais rápida que no papel, porque existe calor e aí nas notas de saída, corpo e fundo ficarão muito mais evidentes.

Conheça as sedutoras mulheres de 'Mad Men'

Publicado no Terra em setembro de 2009
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Nem bem a terceira temporada da série Mad Men estreou nos Estados Unidos e a AMC, a emissora que transmite lá fora, já fechou com os atores e produtores para um quarto ano. Não é difícil explicar o sucesso do seriado. Ambientada numa agência de propaganda no início da década de 60, Mad Men consegue resgatar aquele clima de politicamente incorreto da época, com todo mundo fumando como uns desesperados, abertamente transando com secretárias e amantes e tudo isso regado a muita bebida (inclusive nas reuniões de trabalho).

Se isso não for motivo suficiente para você acompanhar a série através da HBO Brasil, então aqui vão mais alguns: January Jones, Christina Hendricks, Elisabeth Moss e Peyton List. O quarteto de beldades, além de interpretar muito bem, desfila uma sensualidade rara hoje em dia, já que alia um ar de inocência com um furor sexual tremendo. Conheça cada uma delas:

January Jones é Betty Draper: com nome de coelhinha da Playboy, January interpreta a quase recatada esposa de Don Draper, o personagem principal do seriado. Típica dona de casa dos anos 60, presa a atividades domésticas e criação de filho, a ex-modelo tem que aguentar as puladas de cerca do marido. Jones vinha de pontas em filmes como Tratamento de Choque (ela é uma das lésbicas que se trata com Jack Nicholson), Os três enterros de Melquiades Estrada e Simplesmente Amor (como uma das americanas que seduzem o inglês feio). Hoje, ela é um ícone para os americanos.

Christina Hendricks é Joan Holloway: a mais desejada secretária de todos os tempos e toda poderosa entre as assistentes do escritório, Joan já foi amante de um dos donos da agência Sterling-Cooper e agora está casada com uma médico. Hendricks é uma daquelas ruivas de parar o trânsito, alta e com enormes peitos, totalmente naturais. Já era conhecida do público americano graças ao seriado cult Firefly, desenvolvido pelo criador de Buffy, a Cacadora de Vampiros e fez pontas em outras séries como Without a Trace, Life e Cold Case.

Elisabeth Moss é Peggy Olson: a secretária que se tornou redatora publicitária sofre nas mãos do colegas, já que naquele tempo lugar de mulher era na cozinha ou na cama. Nerd, tímida e quieta, aos poucos Olson vai saindo do armário e mostrando uma faceta mais agressiva e sexy. Além disso, teve um filho secretamente com um dos diretores de atendimento, mas o entregou à adoção. Moss foi a filha do presidente Bartlett no premiadíssimo seriado The West Wing, além de ter atuado em Garota, Interrompida e ter ganho um prêmio no festival de cinema de Sodona pelo filme Virgin em 2003.

Peyton List é Jane Sterling: mais uma secretária que virou a cabeça de Roger Sterling, um dos donos da agência, a ponto dele se separar da esposa e casar pela segunda vez. Obviamente que agora a deliciosa Jane é odiada por todo mundo, mas quem consegue resistir aos seus lindos olhos verdes? Modelo e atriz desde os oito anos de idade, Peyton é figurinha carimbada em séries americanas, tendo aparecido em CSI: Miami, CSI: NY, Smalville, Ghost Whisperer e Monk.

domingo, 20 de setembro de 2009

Homens que não dirigem enfrentam dilemas no relacionamento

Publicado no Terra em setembro de 2009
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O mundo masculino está intimamente ligado ao automobilístico. Carros, direção, turbos, motores, velocidade e muito mais fazem a alegria dos marmanjos seguidores da máxima: "o que muda na vida de um homem é o valor dos brinquedos". Além disso, como machos competem em tudo, existe a questão "meu carro é melhor que o seu" e "com meu carro pego mais mulheres que você". A ideia de que carros atraem garotas, cantada até mesmo por Roberto Carlos em O Calhambeque, é reforçada pelas chamadas Maria Gasolina, que não podem ver uma máquina um pouco mais esportiva que se atiçam todas, não se importando com quem está atrás da direção. Como fica, então, a situação do rapaz que não possui essa arma de sedução em massa? O fato de dirigir ou não possuir um automóvel pode atrapalhar um possível relacionamento?

Ana Paula Lima, de 29 anos, é uma que se relaciona com um rapaz que não possui carro. Para ela, não há problemas muito grandes em buscar o namorado, mas sente falta de algumas coisas. "O ruim nessa história em servir de motorista ao homem é que, às vezes, em algum momento da relação, um pouco de romantismo vai faltar, como aquela coisa de esperá-lo em casa e também que ele abra a porta do carro como um perfeito cavalheiro", disse. E não é só isso. Se o cara não tem carro que se freie em fazer comentários sobre a maneira de a menina dirigir, mesmo porque essa é uma das maiores reclamações do público feminino. "Quando um homem começa a criticar a maneira que eu guio, eu tenho vontade de parar e mandar descer. Se sabe dirigir melhor, que compre seu próprio carro", disse Vanessa Gonçalves, vendedora de 37 anos.

E o que pode acontecer quando os dois não têm automóvel? Mariana Cassaro, paulistana de 24 anos, vê uma série de dificuldades: "Na hora de pegar o ônibus para o cinema ou entrar no motelzinho de táxi, certamente o carango faz uma falta. Ou em um bate e volta para a praia, num final de semana romântico. Ou ainda ir para ir à balada e ter de esperar até amanhecer para pegar o metrô. Já pensou nisso?". Essa falta de mobilidade é ainda mais latente quando se está frio ou chovendo. O casal acaba ficando fechado em casa enquanto o mundo acontece lá fora. Além disso, em muitos casos, a preguiça e a distância acabam limitando o programa a dois, geralmente restritos a, no máximo, uma condução.

Apesar de todos esses senões, homens que não dirigem também têm algumas vantagens. São ecologicamente corretos porque não poluem. Andam mais de bicicleta ou a pé e passam a imagem de esportistas. Apreciam mais a paisagem e descobrem detalhes na cidade que motoristas não enxergam. E ainda não encaram o automóvel como uma extensão do próprio corpo. "Isso enche o saco", disse Mariana. Alessandra Queiróz, bióloga de 28 anos afirmou: "As mocinhas não ficarão de olho no homem só porque está em um carro que chame atenção e ele não vai ficar se exibindo por causa do carro".

Obviamente que graças ao trânsito carregado das grandes cidades hoje, usar metrô e ônibus passa a ser sinônimo de tranquilidade e não vai queimar o filme de ninguém de imediato. Só que se você for um cara que odeia dirigir e não quer perder as boas oportunidades da vida, então tenha seu automóvel mesmo assim. Aí, é só entregar as chaves para a namorada ou mulher e curtir o passeio. Em silêncio, diga-se de passagem. E mais: se você não dirige, mas sua parceira possui um carango, ofereça-se em dividir as despesas de combustível. É de bom tom e vai mostrar à menina que você não é um aproveitador barato.

Enfim, respondendo à pergunta do início do texto, o fato de ter ou não carro infelizmente pode influenciar no relacionamento a longo prazo. E a bióloga de Guarulhos, Alessandra, encerrou a questão: "Amor é importante e não há nada melhor no mundo que um casal abraçado, seja no carro, no ônibus ou na rua. A mulher que disser, porém, que não liga em ter um namorado que não tenha automóvel, é enganadora da própria alma, pois as vantagens com o decorrer do tempo não têm comparação com as desvantagens". Sendo assim, aproveite o IPI reduzido e o parcelamento a perder de vista, em 100 suaves prestações mensais, e adquira hoje mesmo um popular 1.0. Ou a menina te troca por um Fuscão preto.

sábado, 19 de setembro de 2009

10 coisas que a internet está destruindo

Publicado no Terra em setembro de 2009
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Há 30 anos, ninguém imaginava que o computador iria revolucionar a vida das pessoas como faz hoje. Tarefas que antes levavam dias para serem completadas, hoje são acabadas em minutos. Dezenas de papéis que iam e vinham nas famosas "comunicações internas" viram seu fim com o advento do e-mail. O fluxo de informações também aumentou e é possível achar dados de qualquer assunto pela web. Só que, como tudo na vida, existe o lado negativo da internet e assim relacionamos 10 coisas que estão desaparecendo ou mudando, não necessariamente para melhor, graças à rede mundial:

10) A língua portuguesa: Ronald Golias tinha um quadro na década de 70 onde discorria sobre o más, mas e mais e suas diferenças (elas são más, mas têm mais qualidades que defeitos, por exemplo). Isso sumiu com os comunicadores eletrônicos. Só o MAIS existe. Além disso nos acostumamos a abreviar. "Você" é "vc", "Por que" é "pq" e até um gostoso beijo é "bj". Não podemos também deixar de lado a nova gramática internética que produz pérolas como "podexá qui to sussa lah nu msn".

9) Álbum de fotografia: antigamente para você ver as maravilhas que registrou na sua viagem ou festa de aniversário tinha que mandar revelar o filme e aí era só montar o álbum e mostrar para todo mundo. Hoje não. Sem a limitação de chapas a serem batidas, podemos disparar mais de 1.000 vezes e depois jogar tudo no Facebook, Picasa, Flickr ou seja qual for o site que pretende se expor e deixar lá para quem quiser ver.

8) Expectativa pelo resultado do jogo: bons tempos aqueles onde você mal esperava o momento para comprar o jornal e finalmente ver como foi XV de Piracicaba versus Bangu, direto de Limeira. Agora é só entrar na net e conferir em um dos milhares de sites de esportes.

7) Hora do almoço: quantas vezes você sai a pé no almoço para espairecer, tomar um sol ou respirar ar de verdade ao invés de ficar atualizando seu Orkut, Facebook etc ou lendo seus e-mails pessoais?

6) Ler jornais: comprar um "solta-tinta" na banca ou assistir um telejornal à noite eram as únicas maneiras de se manter diariamente informado. Agora as notícias são apresentadas em tempo real e se você não as ler no exato momento em que saíram, em uma hora já está caduca.

5) Dezenas de cartões de Natais em sua caixa de correio: era tão bom quando chegava o fim do ano e você recebia cartas e cartões de gente que não via há décadas. Naquelas mal traçadas linhas, sentia um calor imenso no peito por ter sido lembrado. Hoje tem o impessoal e-mail, fácil de enviar, fácil de apagar. E as linhas não são mais mal traçadas porque tem corretor autográfico.

4) As emoções da pornografia: lembra quando você era moleque e tinha uma alegria imensa em colocar suas mãos em uma revista de sacanagem que ficava devidamente escondida em algum rincão escuro do seu armário ou debaixo do colchão? Era uma transgressão imensa, não é mesmo? Isso acabou. Hoje qualquer garoto pode acessar sites adultos e achar de vietnamitas anãs lésbicas a homens que se vestem de Pato Donald com apenas alguns cliques. E ainda limpar os rastros com uma facilidade imensa (sim, eventualmente nossas mães achavam as revistas).

3) Comprar um disco ou CD por causa de uma música: você escutava na rádio alguma música que gostava e eram horas pensando se valia a pena adquirir a duras custas o LP (esse é velho) ou CD daquele artista, mesmo porque não era barato. Atualmente existem os sites que vendem música a música e os recursos do download ilegal, que fazem com que "os artistas de um sucesso só" se multipliquem como coelhos.

2) A visita à biblioteca: quando você estava na escola e precisava fazer um trabalho sobre a influência do asfalto na cultura de aspargos em Zâmbia, tinha que ir para a biblioteca do colégio, já que sua coleção da Conhecer não abordava esse importante tópico. O Google (e agora o Bing) acabou com isso e o recurso do Copiar/Colar ainda faz com que a molecada nem leia o texto. Sem contar que, nem toda a informação da internet é verdadeira e nem toda verdade está na internet.

1) A privacidade: além dos softwares que registram o que você acessa e procura e mandam para os imperadores da internet todas as informações a seu respeito, as redes sociais se tornaram verdadeiras vitrines com pessoas se expondo de uma maneira que nem seus pais conheciam. A falta de bom senso também impera naqueles que se abrem de maneira explícita (os famosos "apague essa mensagem" do Orkut) e nos cafajestes que adoram publicar fotos de ex-namoradas nuas em páginas especializadas em amadoras.

Universidade americana cria aula de ginástica baseada em Wii

Publicado no Terra em setembro de 2009
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O Nintendo Wii é uma das plataformas mais bem-sucedidas da história do video-game e mudou a maneira de se interagir com os jogos, já que seu controle permite que os movimentos dos braços do jogador sejam captados pelo console, ou seja, você realmente se mexe quando está jogando.

Agora os estudantes da Universidade de Houston no Texas viram surgir no seu currículo a classe PEB-4197, ou Classe de Performance por Wii onde uma quadra de racquetball foi convertida em uma espécie de fliperama com dez estações com o video-game. Os alunos que fizerem exercícios por esta "matéria", de 20 a 30 minutos, duas vezes por semana, ganha um crédito de uma hora. A ênfase da Universidade porém, não é no Wii Sports, joguinho que congrega tênis, boliche, golfe, entre outros e sim no Wii Fit com foco em Ioga e Pilates. Os alunos que optarem por essa matéria, também participarão de palestras sobre nutrição, saúde e boa alimentação.

Segundo o responsável pelo Departamento de Saúde e Performance Humana da instituição de ensino, a ideia é combater a obesidade crescente nos meios estudantis americanos atualmente e ainda atrair aqueles que se sentem envergonhados em participar de uma aula de Ioga coletiva. "Se eles tiverem uma experiência positiva com o console, quem sabe não participarão de uma aula presencial no semestre que vem?", diz o professor. Além disso, os educadores colocaram que o video-game tem a vantagem de registrar a performance do aluno e mostrar a evolução da atividade.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

10 maneiras para se preservar a felicidade a dois (e sem virar o capacho da menina)

Publicado no Terra em setembro de 2009
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O comediante americano dos anos 40, Robert Benchley dizia que tinha uma fórmula genial para manter sua relação com a esposa funcionando: duas noites por semana, eles saiam para dançar, namorar e se divertir. Só que ela ia às terças e ele, às quintas. Na verdade não existe mesmo receita de bolo para um relacionamento dar certo. Se você for tentar pesquisar entre os homens o que eles querem mesmo a resposta é muito sexo e que a amazia se mantenha bonita, gostosa e sensual o tempo todo.

Já as moçoilas vão exigir que sejam colocadas em um pedestal e tratadas como membros da realeza, obviamente com farto derramamento de adjetivos. No meio termo entre as duas coisas, existe bom senso e assim ainda tentando escapar do estilo "livro de auto-ajuda", relacionamos 10 coisas que se pensadas e praticadas podem fazer com que seu relacionamento dure mais tempo.

1 - Entenda que mulher pensa diferente: elas são mais emotivas. Elas exteriorizam mais o que sentem. Elas se preocupam mais com detalhes que com o panorama geral. Elas perdoam nossos deslizes, mas não os esquecem. Elas, quando terminam um relacionamento, desistem de vez. Elas têm TPM. Simples assim.

2 - Hable com ella: enquanto os homens odeiam DRs, as mulheres partem do pressuposto que os caras vão conseguir sacar o que elas estão pensando e aí a confusão está armada. Como ainda não inventaram um dispositivo que leia pensamento, então a saída é conversar. Especialmente quando alguma coisa nele ou nela desagrada. Sendo assim, fale. Parta do pressuposto que a maior traição que pode existir é não falar nada, porque você está "vendendo" a parceira. Ela acha que está fazendo certo e não tem a menor ideia que não está satisfazendo. Só que faça isso com jeitinho, mesmo porque sinceridade demais também machuca.

3 - Ela existia antes de você: por incrível que pareça, antes de você aparecer para iluminar a vida da donzela, ela já tinha um mundo próprio que continha familiares e amigos. Mais inacreditável ainda é saber que a família continua a ser família depois do começo do relacionamento e ainda os laços de amizade também se mantém. Conviver bem com esses elementos, e não isolá-la, é uma ótima estratégia para manter o relacionamento saudável.

4 - Não deixe o romantismo morrer: quando você quer conquistar a menina, enche-a de galanteios, pratica todas as normas de cavalheirismo (veja algumas aqui) e não perde a chance de ser romântico. Depois de alguns anos de convivência, não só não abre a porta do carro, como larga a menina na garagem. A coisa não precisa ser assim. Não perca as caracterpisticas que justamente fizeram-na se interessar por você.

5 - Entre a dependência e a independência existe a interdependência: não é porque vocês são um casal que tem que ficar 100% do tempo juntos. É preciso que cada um tenha seu espaço e tanto "a noite do futebol" como "o encontro com as amigas" dão uma bela arejada na relação. E mais, se morarem juntos, é sempre aconselhável ter aquele espaço para um retiro.

6 - Destrinche o Kama Sutra: varie e experimente novas coisas em termos de sexo, porque mais do mesmo cansa em determinado momento. Obviamente que é necessário respeitar o gosto e os limites da outra pessoa (veja o caso do swing aqui).

7 - Um é pouco, dois é ótimo, três é demais: do mesmo jeito que é legal ter seus momentos solitários e os momentos com amigos e família, programas a dois são extremamente saudáveis, mas aparentemente chega uma hora na relação que esquecemos de fazê-los. Parece que estamos tão acostumados com a presença do outro, com os memos papos e conversas que passamos a necessitar do grupo. Jantares do casal, viagens de aventuras a dois e até mesmo umas ida ao motel (se for casado ou mora junto) não deixam a peteca cair.

8 - Se não quer achar, não procure: especialmente em tempos de redes sociais, ficar espionando a parceira para ver quem é amigo, quem mandou recado ou coisas assim, é um passo enorme para brigas homéricas. Das duas uma, se não há confiança na relação, então não há relação, portanto não procure fantasmas onde não há.

9 - Não permita que o vil metal interfera: dinheiro seguramente entra na equação do relacionamento e em tempos onde emprego não tem nenhuma estabilidade, uma mudança radical na situação financeira de um ou do outro vai afetar o casal. Aqui vale a regra da honestidade e sinceridade, expondo claramente qual é a sua situação e até onde pode ir.

10 - Mude você: não adianta mesmo achar que você vai conseguir mudar alguém e moldá-la ao seu bel-prazer. A grande coisa num relacionamento a dois é conseguir evoluir a si mesmo na experiência, portanto entre com a firme certeza que você não será o mesmo depois dele.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

10 coisas que talvez você não saiba sobre Angelina Jolie

Publicado no Terra em setembro de 2009
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Angelina Jolie declara a quem quiser ouvir que só mudou seu jeito selvagem e rebelde depois que adotou Maddox, seu primeiro filho. Quem não se lembra de seu relacionamento conturbado com Billy Bob Thorton, em que além de inúmeras tatuagens, os dois carregavam amostras do sangue um do outro em colares no pescoço? Agora, mãe, embaixadora da boa vontade pelas Nações Unidas e casada firmemente com Brad Pitt (apesar de alguns percalços normais no caminho), Jolie se consolida como um dos maiores ícones do cinema atual e pouco lembra a menina agressiva de outrora. Mesmo porque para escândalos e declarações polêmicas, a mídia tem hoje Megan Fox. Veja abaixo dez curiosidades da tumultuada vida de Jolie:

1) Ela vive em pé de guerra com seu pai, o premiado ator John Voigt, tendo inclusive abandonado seu sobrenome. Dependendo de quando você pergunte as razões e do humor que estiver, ela varia suas respostas de "eu queria uma carreira sem depender do prestígio do meu pai" a "ele escreveu uma carta a mim dizendo que eu era mal elemento e assim decidi que não o quero em minha vida".

2) Ao ganhar um Oscar de atriz coadjuvante por Garota, Interrompida em 2000, declarou em seus agradecimentos que estava apaixonada pelo seu irmão, o que gerou uma tremenda polêmica com acusações de incesto. Mais tarde, explicou que depois que seus pais se separaram, eles só podiam contar um com o outro e a ligação deles era muito forte, mas sem conotações sexuais.

3) A belíssima atriz Jacqueline Bisset é sua madrinha.

4) Foi casada com os atores Jonny Lee Miller e Billy Bob Thorton e foi relacionada pela imprensa especializada com Timothy Hutton, Val Kilmer, Colin Farrell e Jared Leto. Também declarou que nunca fez sexo casual na vida, mas realçou que tinha um "velho amigo" para os momentos de necessidade, quando se encontravam em hotéis apenas para uma boa sessão de luxúria e prazer.

5) É estimado que possua 13 tatuagens, sendo que além de algumas citações literárias (tal como "o que não me nutre, me destrói"), tem também as coordenadas geográficas dos locais de nascimento de cada um de seus filhos, adotados ou naturais.

6) Apareceu nos seguintes video-clips musicais: It's About Time do Lemonheads, Rock'n'Roll Dreams Come Through de MeatLoaf, Stand by My Woman de Lenny Kravitz, Anybody Seen My Baby dos Rolling Stones, Did My Time do Korn e Benvenuti in Paradiso de Antonello Venditti.

7) Colecionava facas e estudava artes mortuárias.

8) Tem brevê de piloto de aeronaves, mas não tirou certificação para vôo por instrumentos, nem pouso na água.

9) Declarou à revista Rolling Stone que em 1999 queria se suicidar e contratou um pistoleiro para matá-la e assim poupar a família da culpa por não ter tentado impedi-la de tirar sua vida. No final das contas, o matador acabou convencendo-a a não morrer.

10) Um des seus primeiros filmes, Gia - Poder e Destruição, a história real de uma modelo envolvida em drogas, álcool e bissexualismo, foi relançado recentemente com uma cena anteriormente cortada, onde Jolie tem uma forte cena de sexo com Elizabeth Mitchell, a Juliet de Lost.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Sete coisas para um fumante fazer depois da lei anti-fumo

Publicado no Terra em setembro de 2009
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Estamos a um mês da aplicação da lei anti-tabaco no estado de São Paulo (agora acompanhado de outros estados brasileiros também) e nós fumantes ainda estamos na fase de adequação ao novo costume de sair para pitar na rua. Algumas coisas até que ficaram divertidas como socializar na frente de bares ou entrar na discussão pseudo-filosófica-etimológica do significado da palavra "toldo", uma vez que debaixo de um você não pode acender seu bastonete nicotinoso.

Enquanto os não-fumantes e os inimigos do tabaco se rejubilam, os bares e boates paulistanas amargaram um declínio de até 38% em seu faturamento no mês de agosto, segundo nota divulgada pela Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo (Abresi). E não é que o pessoal simplesmente deixou de frequentar os locais. O problema é que os fumantes agora ficam menos à mesa, tendo que se deslocar a todo o momento para fora, curtir seu vício em paz, e vão embora mais rapidamente dos locais. Além disso, alguns lugares não planejaram o fluxo de saída e reentrada de nós, pobres viciados, e a coisa acabou apertando. Some isso à Lei Seca e o estrago aos estabelecimentos está feito. Em tempo, o site fumanteunidos.org promoveu uma pesquisa entre os internautas e dos 155 respondentes, 42% não frequenta mais estabelecimentos fechados.

A gritaria geral dos fumantes é que já havia uma legislação federal (lei 9294 de 1996) que regulamentava o assunto, mas previa fumódromos, desde que a área fosse devidamente isolada e com arejamento conveniente. Quantos bares, restaurantes, boates etc você conhece que realmente separava fisicamente fumantes de não-fumantes ou impedia que o cheiro e fumaça passassem de um lado para outro? Que tipo de fiscalização, os governos fizeram para garantir isso até então? Esse descaso generalizado levou a um engessamento da lei e até quem fuma acabou apoiando-a, já que em alguns locais respirar era impossível.

Outros efeitos colaterais também começaram a ser sentidos. O governo comemorou a aprovação à lei com muito alarde, mas esqueceu de um detalhe pequeno: nas mesas dos bares havia cinzeiros. Na rua, não há, então toca as calçadas e guias (meio-fio, se você for carioca) estarem atulhadas de bitucas, ótimas para entupir bueiros. Como os botecos não podem dispor de recipientes para os filtros de cigarro jogados fora e é impraticável andar com um cinzeiro no bolso, a coisa se complica. Se tem uma coisa porém que o brasileiro é especialista é em sua capacidade de adaptação. Sendo assim, aqui vão sete coisas que você, tabagista, pode começar a praticar para tornar sua vida mais fácil:

1. Sinta-se um adolescente: lembra quando você tinha 15 anos de idade e fumava escondido dos seus pais? Esses bons tempos voltaram. Se além de fumante, é paulistano e utiliza ônibus fretado, use camiseta furada e corte de cabelo moicano, porque você é um legítimo punk, totalmente anti-social.

2. Ande de guarda-chuva: como você não pode fumar debaixo de qualquer área coberta, é bom estar preparado para eventuais chuviscos e tempestades. Se sua criatividade for boa o suficiente, adote o terno preto e o chapéu coco. Alie o traje à névoa causada pela poluição dos ônibus e carros, e sinta-se em Londres.

3. Filie-se a uma torcida organizada: una duas paixões em uma só, mesmo porque fumar em estádios é liberado.

4. Faça reuniões em casa: reúna os amigos para uma cervejada ou festival da caipirinha ¿ aquele que começa com vodca de primeira e termina com pinga de segunda. O bacana é que as sacadas de apartamento estão liberadas, apesar de possuírem (mais um termo bacana para discussão) ¿marquises¿, então se sinta burlando a lei. Se os vizinhos ou síndico reclamarem, convide-os para a festa.

5. Procure bares onde fumar é permitido: o site aquipode.org dá a lista de locais onde é possível fumar em São Paulo, já que possuem locais abertos e com ventilação. É um ótimo guia para quem não dispensa o companheiro nicotinoso em meio ao bate-papo e não quer ser detonado por quem odeia o cigarro.

6. Deixe de ser tímido: a lei acabou obviamente desenvolvendo uma ligação forte entre os fumantes, ou seja, todo mundo está no mesmo barco. Assim, tenha sempre seu isqueiro à mão, converse à vontade com outro apreciador de tabaco e imagine quantos novos amigos (e amigas) você não pode fazer a cada escapadela.

7. Pense em parar: ironias à parte, agora pode ser uma ótima hora de encerrarmos esse hábito que nos deixa, no mínimo, sem fôlego e fedendo. Embora a ciência e a medicina já tenha declarado, em algum momento, que o ovo, o refrigerante, o sanduíche, a poluição, a carne vermelha, a bebida alcoólica, o leite de soja, falar ao celular, o glúten, trabalhar demais, dormir de menos, fast food, forno de microondas, exercício em excesso, pouco exercício, compartilhar a cama, calcinha de tecido sintético, açúcares, adoçantes e até fumaça de incenso sejam prejudiciais à saúde, o cigarro ainda figura como um dos campeões de morte no mundo. Só que faça isso por você e não pelo patrulhamento ideológico da coisa toda.

As cinco bebidas mais fortes do mundo

Publicado no Terra em setembro de 2009
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Já foi dito que o álcool é o líquido que mata os vivos e preserva os mortos. Por isso mesmo que muitos países no mundo têm leis severas em relação à graduação alcoólica de certas beberagens, incluindo o Brasil que não permite que sejam vendidas bebidas com teor acima de 60%. Mesmo assim, alguns fabricantes espalhados no planeta desafiam a legislação e até mesmo o bom senso e colocam no mercado verdadeiras poções que derrubariam o mais destemido beberrão. Confira abaixo as cinco mais fortes do planeta:

1. Everclear, a bebida mais forte do mundo
Fabricada nos Estados Unidos, pela empresa Luxco, essa espécie de pinga gringa (ou spirit, como é chamada, uma beberagem feita de cereais e sem gosto algum) tem graduação alcoólica entre 75,5% e incríveis 95%. Só para você ter uma idéia, uma boa cachaça brasileira tem em torno de 44%. Proibida em quase todo os EUA, a versão mais potente pode ser adquirida na província de Alberta no Canadá, e é especialmente usada como complemento para drinques, na feitura de alguns pratos na culinária e até mesmo para acender fogueiras.

2. Utopias, uma cerveja para derrubar qualquer um
Fabricada pela Samuel Adams, a Utopias possui 25% de álcool em sua composição (em geral uma "breja" varia entre 4,5% e 5%). Ou seja com dois copos você já está totalmente embriagado. Envelhecida em barris tipicamente usados para conhaques, whiskies e vinho do porto, foi lançada apenas em 2002, 2005 e 2007, com produção limitada em 8000 garrafas e vendida originalmente a US$100 cada uma. Hoje, em leilões e sites especializados, cada uma dessas raridades pode chegar a US$500. Apresentada em uma garrafa de cerâmica, que aliás, é produzida no Brasil, é uma cerveja considerada atípica com um sabor complexo e mais próximo de um brandy ou sherry.

3. Balkan, a vodca com contraindicação
A Balkan, que como o próprio nome diz, vem dos Balcãs, mais especificamente da Bulgária, começou a ser vendida na Inglaterra em 2002 e se tornou um sucesso absoluto. Com teor alcoólico de 88%, triplamente destilada, tem no seu rótulo nada mais, nada menos, que 13 alertas em relação a possíveis prejuízos à saúde do bebedor. Por essa razão é recomendável não tomá-la pura e sim como componente de drinques. Cada garrafa, aliás com um design extremamente simples e emulando o estilo de bebidas antigas, sai em torno de 45 libras ou R$137.

4. Absintho, a fada verde
O absintho chamado de suisse possui teor alcoólico variando de 68% a 72%, mas sua venda é terminantemente proibida em terras brasileiras (somente a versão ordinaire com graduação em torno de 45% é liberada). Acontece que não é só o álcool que faz a bebida favorita dos boêmios franceses, como o pintor Toulouse-Lautrec e os poetas Rimbaud e Baudelaire, tão famosa e temida. Sua composição de ervas, em especial a Artemisia absinthium ou Losna, como é comumente conhecida no Brasil (aquela mesmo do famoso chá para dor de estômago) tem efeitos enebriantes e o abuso pode causar convulsões, alucinações e surtos psicóticos, além de danos cerebrais permanentes (o que explicaria as loucuras do pintor Van Gogh). Em tempo, o vermute também tem losna em sua composição.

5. O uisque mais forte a ser feito
Esse não existe ainda, mas a promessa está no ar desde 2006, quando a destilaria escocesa Bruichladdich, prometeu fabricar 5.000 garrafas de um uisque com 92% de graduação alcoólica. Na verdade, a empresa está se baseando em um livro de 1695 para produzir a bebida, chamada na época de usquebaugh-baul e que era destilada quatro vezes (um malte escocês tradicional passa apenas duas vezes pelo processo, enquanto o irlandês é triplamente destilado). O interessante é que o autor do livro diz que apenas duas colheres de sopa da poção são recomendáveis a um ser humano já que, se exceder essa quantidade "a respiração é interrompida e causa danos à vida do indivíduo".

Nova tendência hipster no verão novaiorquino é ser barrigudo

Publicado no Terra em setembro de 2009
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Antes de mais nada, você sabe o que é um hipster? Acredite quando digo que você conhece vários. É aquele grupo de pessoas que adora se vestir de maneira esquisita (e iniciam tendências por causa disso), especialmente abusando de camisetas e malhas justas que parecem ter mais de 10 anos de uso, calças jeans mais apertadas, chapéus ou bonés ou capuz de moletom, tênis Puma ou All-Star, óculos Elvis Costello (se você for maior de 50 anos imagine os de Carlos Lacerda) e cabelos que variam de um afro para brancos ao estilo Mick Jagger dos anos 60, com aparência de serem lavados uma vez a cada trimestre. Adoram qualquer produção independente seja de cinema ou de música (coisas que você nunca ouviu falar e que vão se tornar moda), lugares alternativos e seu lema é baseado na famosa frase de Clark Gable em E o Vento Levou: "Francamente, eu não dou a mínima".

O movimento (que aliás, detesta ser chamado de hipster) existe nos Estados Unidos desde os anos 40 quando os jovens wasp (brancos, anglo-saxões, portestantes) descobriram o jazz e a cultura afro-americana e eram chamados de "negros brancos". Ganhou força depois com Jack Kerouac, Allen Ginsberg e Norman Mailer, que os definiu com as pessoas em divórcio com a sociedade e quebrou-se em muitas outras tribos como os hippies, os punks, os indies etc. Se vocês fizer uma busca na internet pelo termo hipster vai descobrir que eles são tão odiados quanto os emo e são alvo de paródias e brincadeiras como o Hipster Bingo ou muito bem-sucedido blog Look at this F* Hipster (olhe esse maldito hipster, em tradução comportada). Até mesmo a famosa revista Time Out chegou a publicar um artigo chamado "Por que os Hipsters tem que morrer. Uma proposta modesta para salvar o que é cool em Nova Iorque". No Brasil, o blog Você não é hipster, é cafona também aproveita para perturbar a comunidade, enquanto a grande publicação hispster Vice Magazine ganha uma versão nacional e traz o que rola nesse mundo.

Entenda-se que a maior crítica a eles parte do fato de que a maioria do pessoal alternativo vem de classe média alta, muitos ganham dinheiro dos pais, gastam para parecer que não tem nada e não perdem a chance de comprar seu Mac para assim poder blogar e tweetar o dia inteiro. Ao mesmo tempo, se dizem contrários à convenções sociais e ao capitalismo exagerado. Preconceitos à parte, pode apostar que muita coisa boa que você curte hoje aconteceu graças ao fato dos hipsters procurarem o novo e descobrirem talentos escondidos. A volta do óculos escuros Ray Ban, modelo Top Gun, está aí para provar o poder desse pessoal.

Agora o jornal The New York Times traz em suas páginas que o verão americano foi inundado por formosas barrigas de chopp masculinas enfiadas em camisetas justas. O grande motivo? Os hipsters assim definiram. Isso porque, por irem na contramão da sociedade, o pessoal alternativo quer justamente se distanciar da figura esbelta, esportiva e sarada do presidente Barack Obama. O editor da revista masculina Details, Don Peres, afirmou que se um relaxado estivesse na Casa Branca, os hipsters estariam desfilando com barrigas-tanquinho como se fossem modelos de calendário de strippers.

Já Aaron Hicklin, editor da revista gay Out afirmou para o jornal que a obsessão em manter um abdomen sarado ficou tão exagerada, que deixou de ser algo masculino. Segundo ele, o que parecia ser jovial e sexy, tanto para homossexuais como para heteros, agora está passado. "Ficar se preocupando com o corpo o tempo todo não é cool", complementou. Por outro lado, o personal trainer Robert Morea não acredita que seja bom uma barrriga grande de repente se tornar aceitável, embora creia que a era dos homens muito musculosos está chegando ao fim, sendo substituída por músculos definidos sem serem exagerados.

Como trocar a bateria do seu carro

Publicado no Terra em setembro de 2009
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Trocar a bateria do carro é relativamente fácil e rápido, desde que você tenha força o bastante para erguer uma bateria nova (que pesa em torno de 18 quilos). O segredo aqui está na polaridade dos terminais (negativo e positivo). Não confundir isso, já é meio caminho andado. A seguir, 11 dicas para que você troque a bateria dos eu carro sem problemas.

1. Você precisa de uma bateria nova, uma chave inglesa ou chave fixa e uma palha de aço.

2. Abra o capô do seu carro, com o automóvel desligado.

3. Ache a bateria. Veja que existem dois cabos ligando-a ao motor. Geralmente existe uma indicação do polo positivo e o negativo. Alguns carros possuem uma tampa vermelha sobre o positivo.

4. Não segure os dois polos ao mesmo tempo ou você vai levar um choque.

5. Com a chave solte primeiramente o polo negativo. Afaste-o da bateria para que não encoste no positivo e provoque curto.

6. Solte o polo positivo e não o encoste na lataria do carro.

7. Retire a bateria usada.

8. Com a palha de aço, limpe os polos de eventuais marcas de ferrugem ou azinhavre (aquela camada de cor verde resultante da oxidação do cobre). Se os polos estiverem muito danificados ou corrompidos, talvez seja melhor trocá-los.

9. Cuidadosamente coloque a nova bateria no lugar, atentando para a marca de positivo e negativo. Atenção: a bateria é pesada e se deixá-la cair poderá danificar o carro, a bateria ou até mesmo se machucar feio.

10. Reconecte cada cabo à bateria, primeiro o positivo, depois o negativo. Aperte bem as presilhas dos cabos com a chave de uma maneira que os cabos não se soltem com a trepidação do carro.

11. Leve a bateria antiga a algum auto-elétrico ou loja especializada. Por conter chumbo, as baterias devem ser descartadas em lugares específicos.

Como passar uma camisa

Publicado no Terra em setembro de 2009
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Fato número 1: todo mundo odeia passar roupa. Fato número 2: camisas sociais estão entre as mais difíceis de serem passadas. Fato número 3: um dia você vai ter que fazer isso. Portanto, leia essa matéria e capriche na gola.

1. Camisas tem um resultado final melhor quando são passadas ainda úmidas (não molhadas).

2. Comece pela gola, passando a parte interna (aquela que fica virada para dentro).

3. A seguir passe os punhos, atentando para que eles não fiquem com vinco.

4. Estique as mangas com as mãos e passe começando pelo lado da costura. Caso não queira deixá-la com vinco, coloque uma toalha enrolada dentro da manga.

5. Usando a parte redonda da tábua de passar roupa, passe a região dos ombros.

6. Agora é a vez da parte da frente da camisa. Não passe o ferro sobre os botões. Contorne-os.

7. Finalmente, com muito cuidado, passe as costas.

8. Você pode borrifar a camisa com água ou produtos próprios para dar um acabamento melhor.

9. Se nada der certo, escolha outra camisa.

Como montar uma apresentação

Publicado no Terra em setembro de 2009
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Apresentar-se em público é uma arte e existem até cursos específicos para isso. Acontece que há algumas regras básicas para expor suas ideias seja numa reunião com colegas ou para uma plateia de desconhecidos.

1. Prepare-se antes. Saiba em detalhes todos os assuntos que vai expor e tente prever as perguntas. Não dispense um ensaio antes, cronometrando o tempo.

2. Uma apresentação é feita de introdução, roteiro e conclusão. Sempre.

3. Para a introdução, diga quem é, porque está ali, o que lhe faz capaz de discorrer sobre aquele assunto, quais os tópicos a serem abordados e o tempo que levará a exposição.

4. O roteiro é a apresentação em si. Faça slides com os tópicos, usando níveis e sub-níveis. Quanto menos slides, melhor. Não coloque textos grandes, nem fique lendo o que está escrito na tela (vai denotar despreparo). Use ilustrações, gráficos e até mesmo efeitos visuais, mas não abuse ou vai parecer que montou um desenho animado.

5. Faça uma conclusão suscinta do que apresentou com possíveis resultados, consequências ou até mesmo um resumo do que apresentou. Não desligue o projetor ao final. Mantenha um slide de encerramento ligado enquanto responde perguntas.

6. Para apresentações muito longas (no geral acima de 20 minutos de duração), coloque slides intermediários com o progresso da palestra.

7. Se algum assunto acabar demorando muito e você notar que ultrapassará o tempo estabelecido, não corra. Elimine algum tema e vá para a conclusão.

8. Encerre a apresentação e a palestra formalmente. É de bom tom agradecer a todos pela presença.

9. Se vai distribuir cópias impressas da apresentação, não se esqueça de enumerar as páginas.

10. Dica de um professor de teatro: se ao entrar no palco, der branco e esquecer praticamente tudo que vai falar, escorregue e caia. Isso vai fazer a plateia ficar com pena de você e perdoar seu deslize.

Cinco histórias reais de gangsteres que parecem saídas de um filme

Publicado no Terra em setembro de 2009
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Homem que é homem adora um bom filme de gangster, mesmo porque Hollywood (e também o inglês Guy Richie) é especialista em mostrar os psicóticos bandidos como homens cheios de honra e tradição. Na verdade é só estudar um pouco a história de Lucky Luciano, Machine Joe Kelly, Albert Anastasia e de famiglias como os Gambino e os Bonanno para ver que esse pessoal queria mesmo é muito dinheiro e não poupava recursos sórdidos para consegui-lo. Existem, porém, alguns desses criminosos com histórias tão extraordinariamente surreais que parecem ter saído da cabeça de algum roteirista alcoolizado. Confira algumas delas:

1.Samuels "Nails" Morton e o assassino equestre: herói na primeira grande guerra, recebendo até uma medalha da cruz de guerra dos franceses, Morton era um psicopata completo. Ao retornar aos EUA, entrou na gangue de Dion O´Bannon, especializada em tráfico de bebidas e logo ninguém chegava perto dos carregamentos do irlandês dada a truculência do capanga. Acontece que Morton se considerava um cavalheiro e um de seus hobbies era a equitação. Em 1923, ele acabou morrendo após ter sido derrubado da sela pelo cavalo e sua gangue, na mais pura linha do "matou um dos nosso, tem que pagar", fuzilou o pobre bicho sem dó nem piedade.

2.Frank Abbadando, o assassino mais rápido do planeta: se algum mafioso queria eliminar algum desafeto, podia contar com o Murder Incorporated, nome que os jornais deram aos assassinos do crime organizado. Um de seus membros era Frank Abbadando, que recebeu a incumbência de matar um marinheiro devedor chamado Patsy, "o animal". O problema é que ao enfrentar o marujo, sua arma travou e a vítima atacou o gangster com um gancho. Abbandando conseguiu correr numa velocidade tal que deu uma volta completa no quarteirão, conseguindo se posicionar atrás de Patsy (que continuava a persegui-lo), e o eliminou com uma saraivada de balas. A fama de ligeiro foi tão grande que ao ser condenado à morte pela cadeira elétrica, apressou a execução e fritou em menos de dois minutos.

3. Vincent "Percevejo" Drucci, o pesadelo de Capone: quando o mais famoso gangster do mundo estava ainda ascendendo no submundo de Chicago, seu maior desafeto era o líder da zona norte, O´Bannion e, de todos, quem mais temia era "maquinador" Drucci, que considerava mais irritante que um percevejo. Drucci era louco o bastante para desenvolver as táticas mais absurdas para eliminar pessoas. Chegou a atacar Capone nu, quando este estava em sua sauna. Quando Capone de refugiou no hotel Cicero, atacou o local com mil homens em um comboio de 11 carros. Tempos depois, o Scarface fez uma emboscada em Michigan, mas enquanto seus capangas se escondiam, Drucci ficava no meio da rua gritando que podia desviar das balas inimigas. Sua insanidade era tanta, que nessa batalha chegou a correr atrás dos carros de Capone atirando sem parar. Foi morto em 1927 por um policial, ao tentar roubar sua arma.

4.Mickey Coen, o homem que ninguém conseguia matar: em 1939, Mickey se juntou a "Bugsy" Siegel em Los Angeles e passou a trabalhar para o chefão Jack Dragna. Completamente fora de si, era tão atrapalhado que chegou a roubar dinheiro de um dos negócios de seu empregador. Mesmo sabendo de seu engano, recusou-se a devolver a grana. Quando Siegel foi morto em Las Vegas, a cabeça de Coen foi a prêmio e a tarefa coube a Jimmy Fratianno, famoso matador. Coen conseguia escapar de cada tentativa de assassinato das maneiras mais implausíveis possíveis. Quando Fratianno fuzilou a porta do banheiro onde Coen estava, este último sobreviveu porque estava debruçado na pia lavando o rosto. Fratianno tentou explodir a casa de sua vítima duas vezes. Na primeira, a bomba falhou, na segunda um cofre de concreto que Coen mantinha embaixo de sua cama, salvou-o da morte. Houve também uma tentativa de fuzilá-lo na rua, mas Mickey se agachou no momento em que um atirador disparava, para ver um arranhão que alguém havia feito no seu carro. Preso na década de 60, Coen foi atacado na cadeia por um psicopata e mesmo assim saiu vivo. Parcialmente paralizado, recebeu a condicional em 1972 e faleceu dormindo em 1976.

5.Carmelo Fresina, o líder da gangue do travesseiro: imigrante italiano, Fresina formou uma gangue em St. Louis, especializada em extorsão e contrabando. Violento e descontrolado, começou a atrair a atenção de outras gangues, como a do Cuco e os Ratos de Egan. Em uma emboscada em 1928, Carmelo foi ferido nas nádegas. Apesar de ter a vida salva por médicos tinha que andar com um travesseiro amarrado no traseiro o tempo todo. Com isso, perdeu o ar de crueldade frente ao povo e aos inimigos e acabou sendo morto em 1931 com dois tiros. O detalhe curioso é que seu corpo foi encontrado com a cabeça repousada sobre um travesseiro e por décadas virou piada entre policiais e políticos americanos.