quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Realidade versus Ficção: Bruna Surfistinha e Deborah Secco

Publicado no Terra em janeiro de 2010
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Sete lições para se comportar em reuniões de negócios (por mais que você odeie)

Publicado no Terra em janeiro de 2010
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Seja para fechar negócios, fazer ou assistir uma apresentação de produto ou serviço e até nos encontros de equipe, pelo menos um terço de sua semana é passada em salas de reunião. Para alguns é uma verdadeira tortura, já que, especialmente em empresas brasileiras, elas começam atrasadas, duram mais tempo do que deveriam e perdem-se valiosos minutos com interrupções.

"Reuniões são ótimos lugares para fazer networking, então seguir algumas regras de etiqueta profissional só vai melhorar a sua imagem frente a colegas, clientes, fornecedores e superiores hierárquicos" explicou a consultora de imagem Lilian Riskalla. Confira então as sete normas para mostrar seu lado mais profissional em uma sala de reuniões:

1) Tempo é dinheiro
Isso significa não se atrase. Se a reunião for fora de sua empresa chegue com 10 minutos de antecedência. Se for no seu local de trabalho, ajuste sua agenda para que você esteja na sala de reuniões no horário certo. Se souber que vai atrasar com antecedência, avise os participantes. Se a reunião em que você esta participando atrasou e vai atrapalhar compromissos futuros, avise que você terá que sair mais cedo.

2) Cartões de visitas servem como lembrete
Em reuniões formais os cartões de visitas são trocados logo no início e caso esteja lidando com completos desconhecidos, mantenha-os sobre a mesa, à sua frente para não cometer a gafe de não se lembrar dos nomes. Em reuniões informais, trocam-se os cartões no final, nunca à mesa quando se está comendo, e somente quando há um interesse mútuo de contato futuro.

3) Com que roupa eu vou
Nas reuniões externas é importantíssimo que você saiba qual é o dress code da empresa visitada. Se ela exige que seus profissionais usem trajes formais (terno e gravata para homens e tailleur ou terninhos para as mulheres), então honre a empresa vestindo-se de acordo.

4) Celular só em caso de emergência
Em termos gerais, sempre desligue o seu celular para evitar interrupções e aborrecimentos ao palestrante. Se você estiver esperando uma ligação urgente, avise a todos na reunião do fato e deixe-o no vibracall (não em cima da mesa). Se ele tocar e for a ligação esperada, peça licença e saia da sala.

5) Não tente ser mais esperto que a maioria dos ursos
Você se lembra daquela velha máxima "em boca fechada, não entra mosquito"? Ela é bem válida em reuniões. Para começar, não converse durante uma explanação ou debate. Se alguém estiver fazendo uma apresentação, só faça perguntas se o palestrante autorizar. E não queira chamar a atenção, fazendo perguntas que você julgue inteligente. Principalmente porque essas reuniões são ótimos lugares para assimilar informações que serão importantes em sua vida profissional.

6) Lembre-se da sua mãe
Existem regrinhas básicas que sua progenitora lhe ensinou quando você era criança e que sim, são usadas no ambiente profissional. Quer ver? Sente-se sempre na posição correta e não escorrido na cadeira, mesmo que a reunião esteja chata e longa. Trate as pessoas desconhecidas por senhor ou senhora, doutor etc. e só mude se elas lhe derem a liberdade de chamá-las de "você". Evite expressões e gestos bruscos quando estiver falando (mesmo se seu nome ou de algum antepassado for Giuseppe). E foque no assunto da reunião, evitando entrar em questões pessoais.

7) Quando é você que prepara uma reunião
Ao capitanear uma reunião, você terá muita coisa para pensar antes. A convocação deve ser clara, com o que será tratado e quanto tempo vai durar, de preferência com um cronograma pré-estabelecido. Prepare anteriormente a forma de apresentação de ideias e faça com que o ambiente seja confortável aos participantes (não se esqueça de água, por exemplo). Só responda a perguntas e exponha seus pensamentos quando tiver certeza e segurança do assunto e esteja preparado para ouvir atentamente as ideias de todos os participantes, obviamente nunca impondo a sua opinião sobre a de todos.

Por fim, lembre-se que uma reunião de negócio é um local onde seu comportamento e intelecto serão analisados. Assim, um detalhe negligenciado pode por muita coisa a perder.

Cerveja teria motivado a busca humana pela agricultura, diz pesquisador

Publicado no Terra em janeiro de 2010
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Depois que estudiosos disseram que a fofoca foi a base da comunicação, agora um pesquisador da Universidade do Museu da Pensilvânia vem com uma teoria para lá de original: a humanidade saiu da caça para a agricultura para produzir bebidas alcoólicas, em especial a cerveja. Ou seja, churrasco na laje com a loura acompanhando é uma tradição milenar.

Patrick McGovern, que é arqueólogo biomolecular e um dos maiores especialistas no mundo em estudos sobre bebidas antigas, acredita que o álcool deu a principal motivação para a domesticação das plantas e com isso colocou em funcionamento a máquina da sociedade. Segundo ele, o homem já produzia cerveja há mais de 9000 anos. Uma das amostras estudadas, datada de 7000 anos e descoberta na China, consiste um pedaço de um pote de barro que apresenta traços de ácido tartárico, um componente encontrado em bebidas fermentadas.

E mais, para produzir a cerveja antiga, os antigos do período neolítico usavam do método mais primitivo de fermentação: dentes e saliva. Eles mastigavam arroz selvagem, transformando o amido em açúcar maltado. Isso era misturado então a mel, uvas selvagens e frutas de hawthorn. A ciência ainda não descobriu, porém, como o homem chegou na bebida alcoólica. Uma das desconfianças é que uma fruta pode ter caído de uma árvore dentro de uma poça de água, fermentado e alguém comeu. Quando o álcool bateu no cérebro, obviamente que o indivíduo queria mais.

A necessidade de ficar perto das plantas, originou então a agricultura e indo mais adiante no raciocínio, como os efeitos que temos hoje ao beber demais são os mesmos que antigamente (aquela necessidade de abraçar alguém quando se está bêbado e dizer que a pessoa é seu melhor amigo e que você tem muita consideração por ela), aumentou a socialização. "Acredito que todos enxergam essa teoria como plausível, mas não temos nenhuma evidência real. Eu só quis lançar uma hipótese ao mundo", disse McGovern.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Confira os 10 itens obrigatórios na Europa e EUA em 2010

Publicado no Terra em janeiro de 2010
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Na apresentação da WGSN, um dos maiores sites de tendências em moda, design e comportamento do mundo, que aconteceu ontem em São Paulo, foram exibidas as dez peças de roupa que não faltarão nos desfiles, lojas e guarda-roupas estrangeiros nesse verão.

Confira as peças escolhidas:

1) Jaqueta estilo militar (tanto para mulheres como para homens)
2) Camisetas em seda
3) Jaqueta masculina estilo baseball
4) Contour-panel pants (calças que acompanham o contorno feminino, mais justas)
5) Scuba Dress (vestidos justos que lembram roupas de mergulho)
6) Pólos masculinas tricotadas
7) Square cut crop top (camisas cortadas retas na altura do umbigo)
8) Slip dress (releituras das "camisolas" usadas por baixo de vestidos comuns nas décadas de 30, 40 e 50)
9) Shorts masculinos na altura do joelho
10) Leggings (ou cycling shorts)

Conheça sete coisas amadas pela equipe mundial da WGSN

Publicado no Terra em janeiro de 2009
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Imagine cerca de 150 profissionais espalhados pelo mundo, descobrindo as tendências em moda, design, beleza e comportamento. Certamente esse pessoal tem seus locais e estilos preferidos e encarados como referência no mundo.

Veja agora quais são eles e fique à vontade para copiar, afinal, eles encantam os especialistas:

1) Vintage: a busca pelo passado cativa a equipe do WGSN, não só como tendência de moda, como também na busca por acessórios antigos em mercados de pulga no mundo todo, em especial o de Paris.

2) Fotografias tiradas nas ruas: é a melhor maneira de buscar tendências, ver o que o povo está usando diariamente. Assim, o estilista não se afasta tanto do público em suas criações.

3) Georgia May Jagger: a modelo de 17 anos de idade traz, na opinião desses experts, "sangue real" (é filha de Mick Jagger e Jerry Hall) e alia a personalidade da nova mulher do século 21 com a feminilidade de uma Brigite Bardot nos anos 60.

4) Ombros grandes: pois é, o sucesso oitentista dos ombros com enchimento ainda delicia o pessoal do WGSN. E quanto maior, melhor.

5) The Ace Hotel em Nova York: localizado no coração de Manhattan é um hotel butique com preços muito acessíveis e um design simples e arrojado na comunicação visual. Para se ter uma ideia, no quarto é possível encontrar cartelas de aspirinas totalmente brancas e só com os dizeres: "Socorro, tenho uma dor de cabeça".

6) Galeria Melissa em São Paulo: o showroom da famosa sandália é referência mundial em design jovem e apresentação de produtos. Segundo o WGSN, o Brasil hoje está fazendo escola em montagem de vitrines e espaços promocionais.

7) American Eagle Outfitters: a marca de roupa esportiva conseguiu fazer seu consumidor participar de sua divulgação, dando 15 segundos de fama a quem estivesse na loja em Times Square, Nova York (EUA). Ele era filmado dando um depoimento e sua imagem era projetada num telão na rua.

Consultoria em tendências apresenta rumos da moda para 2011

Publicado no Terra em janeiro de 2010
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A WGSN, uma das maiores consultorias em tendências para a indústria da moda e de beleza no mundo aproveitou a São Paulo Fashion Week para apresentar as macrotendências para 2011, ontem, em São Paulo. A ideia central girou em torno de o Poder da mudança, partindo do pressuposto que momentos de crise geram mais criatividade, aprendizado e reinterpretação de lições antigas.

Isso envolve desenvolver produtos e serviços alternativos, trabalhar nichos específicos, aproveitar a colaboração dos consumidores, ser mais criativo, abranger públicos diferentes e ser muito otimista em relação ao futuro. Ou, como foi apresentado no seminário, as empresas e estúdios devem ter em mente que não se pode mudar a direção do vento e sim para onde se navega. Além disso, três grandes tendências em estilos podem dominar o cenário da moda e design em 2011:

1) Timelines (linha do tempo)
Juntar o passado com o futuro. Aproveitar a tecnologia em constante evolução com um ar mais retrô. Utilizar a memória afetiva e a nostalgia e imprimir um ritmo de vida mais lento, como era no passado. Além disso, usar cores mais naturais (inspiradas em frutas e legumes).

2) Sensory (sensorial)
Como o próprio nome diz, utilizar todos os sentidos em larga escala, dando mais calor e humanidade a recursos tecnológicos e online. É o novo psicodelismo, onde não só o visual, como som e texturas ganham mais importância, especialmente quando se usa materiais "sonoros" (que dão a impressão de gritar). É a mais colorida das tendências, onde as cores e suas combinações são totalmente imprevisíveis.

3) Fair & Square (justo e honesto)
Saber viver de maneira simples e com menos, como reflexo do mundo pós-crise. São os novos boêmios, mas ao contrário de seus antepassados, estão mais conectados com a sociedade. É a tendência que prega soluções alternativas para os problemas, trabalhar micronichos e usar de uma comunicação mais direta O design privilegia o funcional, criando valor e, mesmo sem perder a sofisticação e modernidade, torna-se mais humilde e mais rural. As cores são mais limpas, claras e lavadas e os traços firmes, mas feitos à mão.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

As nove coisas que todo profissional deve saber para impressionar em um almoço de negócios

Publicado no Terra em janeiro de 2009
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Já se foi o tempo em que um homem de garbo e elegância tinha aulas de boas maneiras. Essa prática foi abandonada juntamente com a roupa de marinheiro para crianças, mas as regras de etiqueta não mudaram muito nesses anos todo e se você falhar redondamente em algumas delas, especialmente em almoços profissionais, pode por não só negociações a perder como também sua imagem frente a empresa.

A consultora de imagem pessoal Lilian Riskalla separou algumas regras básicas que todo macho elegante deve saber para fazer bonito frente a clientes, fornecedores e, principalmente, chefia.

1) A escolha do local quando você é o anfitrião
A arte não é só ligar e convidar a pessoa para almoçar. E a regra número um é escolher um lugar perto de onde seu convidado esteja e principalmente, um restaurante que você já conheça. E bem. Assim não corre o risco de errar nos pratos. Também é de bom tom perguntar ao seu convidado o que ele prefere comer.

2) O anfitrião é que dá as cartas, mas o convidado é o rei
Chegue sempre antes, no mínimo, dez minutos e aguarde. Se o restaurante não tiver um bar, espere à mesa, sem comer ou beber nada e sem mexer no guardanapo. Quando a outra pessoa chegar, levante-se para cumprimentá-la e comece oferecendo uma bebida. Você tem que sempre reservar o melhor lugar da mesa a ela, com vistas para salão. Seu convidado deve ter a total liberdade de pedir o que quiser, mas um jeito muito bom para deixá-lo à vontade é indicar algum prato da faixa mais cara do cardápio. Lembre-se que é você quem faz os pedidos ao garçom. Se o seu prato chegar antes que o do convidado, espere. Se o prato dele chegar antes que o seu, indique que ele pode começar a comer. E na hora da conta, é você quem paga. Mesmo se for mulher.

3) Quando você é o convidado, seja magnânimo
Se chegar antes que o anfitrião, espere sem comer ou beber. Sempre peça o básico no cardápio a não ser que a pessoa que lhe convidou indique uma entrada ou uma sobremesa ao final. Nunca peça nem o prato mais caro, nem o mais barato do cardápio para não ficar com fama de abusado ou sem requinte. Também não fica nada bem você demorar demais para escolher o seu prato.

4) O couvert é seu e ninguém tasca
Aqui reside um dos erros mais banais no almoço: o pão e a manteiga. Os dois devem ser colocados no seu prato, para depois você devorá-los. E parta o pão com as mãos. Nada de cortar um pedaço e voltar para a cestinha.

5) O que pode ser comido com as mãos e o que não pode
Se tiver um jantar com coxas de frango e rabada e torta mil folhas de sobremesa, você tem vontade de cortar os pulsos? Pois bem, a regra é simples: frango e carnes são cortados e comidos com garfo e faca. Para batatas, a não ser que sejam chips ou fritas acompanhando um sanduíche, não se põe a mão. Já as azeitonas, se forem aperitivo, podem ser comidas e descartadas (no prato) com as mãos (na hora de tirar o caroço da boca, por favor, faça uma conchinha para esconder o espetáculo). Se as azeitonas, porém, estiverem acompanhando uma salada ou prato, devem ser comidas e descartadas com o garfo.

6) Usando ferramentas
Caso sua mãe não tenha te contado isso quando você era criança, nós fazemos o favor: usam-se os talheres de fora para dentro, ou seja, primeiramente os que estão mais afastados do prato. Ao terminar de comer, disponha os talheres paralelamente no prato. O guardanapo fica no seu colo (a menos que você se chame Homer Simpsom, nunca ponha no colarinho). Se você precisa se retirar da mesa momentaneamente, deve dispor seu guardanapo na cadeira ou à esquerda de se prato. Ao acabar a refeição, depois que todos os pratos foram retirados, coloque o guardanapo, sem dobrar, à direita de seu prato.

7) Em caso de acidentes, não quebre o vidro
"Essas coisas acontecem", você pode pensar quando caiu comida ou bebida na sua roupa. Sim, mas não faça alarde disso. Peça um auxílio ao garçom, sem chamar muita atenção e sem ficar se auto-flagelando. Se tiver comida incomodando nos dentes, dirija-se ao toalete, nunca usando o palito de dentes na frente dos outros. E, em tempo, se o seu talher cair no chão, não pegue. Aguarde o garçom fazê-lo e substituí-lo.

8) Algumas regrinhas básicas para boa alimentação
Você achava que era lenda urbana, mas está enganado, porque não se corta as folhas de uma salada mesmo. Dobra-se com o auxílio de uma faca. O mesmo vale para macarrão. É proibido cortar, especialmente spaghetti. Tomates se cortam com o garfo. Lasanha também. Na sobremesa, bolos secos são cortados com o garfo. Para bolos com recheio, usa-se a colher.

9) Os sabotadores de imagem à mesa

  • Nunca discuta com o garçom ou maitre na frente de outras pessoas.
  • Nunca fique rodeando um Buffet ou tirando casquinha para provar se algo é bom. E não encha seu prato.
  • Nunca assopre. Se a comida estiver muito quente, espere.
  • Nunca palite os dentes. Nunca.
  • Nunca peça para provar o prato de outra pessoa. Você só faz isso com a sua família ou namorada.
  • Nunca ponha seus cotovelos na mesa, enquanto ainda houver pratos. Quando estes forem retirados, está liberado.
  • Nunca afaste seu prato depois de comer.
  • Nunca diga "estou cheio", "comi demais" ou "acho que vou explodir"
  • Nunca coloque objetos pessoais (chaves, celular, carteira, óculos etc.) sobre a mesa.
  • Nunca limpe seu prato com pão, mesmo que você seja italiano.
  • Nunca tome remédios na frente dos outros.
  • Nunca fique mexendo no cabelo ou rosto enquanto come. É anti-higiênico.
  • Evite tomar bebida alcoólica em um almoço de negócios. Se alguma for servida, porém, como vinho, não recuse e deixe no copo.

10 coisas que você talvez não saiba sobre Alessandra Ambrósio

Publicado no Terra em janeiro de 2009
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Gisele Bündchen pode ainda ser a grande rainha das passarelas mundiais, mas se tem uma brasileira que está em nove dos dez sonhos eróticos dos norte-americanos é a modelo Alessandra Ambrósio, de 28 anos, que desfilou no último domingo para a grife Colcci na SPFW.

Para você ter uma ideia do poder da garota, ela foi escolhida a segunda mulher mais sexy do mundo em 2008 pelo site AskMen e é a quarta no ranking 2010. Obviamente que ajuda muito o fato de além de ser belíssima, não fazer o gênero anoréxica tão em voga hoje. Conheça agora dez curiosidades sobre a garota que já foi chamada por Tyra Banks de "futuro das modelos"

1) Começou a despontar como modelo após vencer o Elite Model Look no Brasil aos 15 anos de idade.

2) Com 11 anos de idade operou as orelhas (achava-as grandes demais) e por dois anos sofreu com complicações pós-operatórias.

3) Quando lançou sua coleção de biquínis por uma divisão da Rosa Chá em 2004, vendeu 10 mil unidades em apenas um mês.

4) Em 2008 substituiu La Bündchen como uma das anjos da campanha da Victoria's Secret e foi a única porta-voz da linha Pink da grife.

5) É embaixadora da Associação Nacional de Esclerose Múltipla nos Estados Unidos.

6) Quando foi trabalhar em Nova York, morou por algumas semanas no apartamento de Gisele Bündchen e a top Adriana Lima a ajudava no inglês. Para completar o time de beldades, considerava a modelo Ana Beatriz Barros sua melhor amiga.

7) Tem uma filha com o empresário californiano Jaime Mazur, Anja Louise, nascida em 24 de agosto de 2008. Voltou a desfilar apenas três meses depois do parto.

8) Segundo ranking 2009 da revista Forbes, é a sexta modelo mais bem paga do mundo (US$ 6 milhões/ano), superada por Gisele, Heidi Klum, Kate Moss, Adriana Lima e Doutzen Kroes.

9) Apesar de já ter viajado o mundo todo, sempre declara que Erechim, sua cidade natal no Rio Grande do Sul, é seu lugar preferido.

10) Apareceu como extra nas séries How I met your mother e Entourage e também na recente aventura de James Bond, Cassino Royale.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Pessoas são mais sadias nos fins de semana, diz estudo

Publicado no Terra em janeiro de 2010
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Lembra quando na abertura do velho (e bom desenho) dos Flintstones Fred ouvia o sinal no local de trabalho, gritava seu Yabadabadu e corria para casa feliz e contente? Quando criança não podíamos entender essa sensação de júbilo do pai de família, mas depois de adulto descobrimos que era a representação máxima do começo de um fim-de-semana (que no Brasil vai de sexta à noite até a música do Fantástico no domingo).

Agora, pesquisadores do departamento de psicologia da Universidade de Rochester nos Estados Unidos, estudaram atentamente o chamado "efeito fim-de-semana" e descobriram que são nesses dois dias que as pessoas se sentem mais completas, realizadas, saudáveis e até mesmo mais eficientes. Segundo um dos líderes do projeto, as pessoas tem de entender que é o período que provê condições críticas de laços com outras pessoas, exploração de interesses e relaxamento, necessidades psicológicas básicas para qualquer pessoa e assim ninguém deveria se atulhar de trabalho nesses dias.

Por três semanas, 74 adultos entre 18 e 62 anos, que trabalham mais de 30 horas por semana, foram monitorados três vezes ao dia. Ao serem bipados, eles deveriam preencher um curto questionário descrevendo sua atividade naquele momento e usando uma escala de um a sete, classificavam-nas, levando em conta sentimentos positivos como prazer e felicidade, assim como negativos como estresse, raiva e depressão. Efeitos físicos como dor de cabeça, problemas digestivos e respiratórios e falta de ânimo também eram anotados.

No final, o resultado mostrou que homens e mulheres sentem-se bem melhor nos fins de semana, independente de quanto dinheiro ganham, quantas horas trabalham, nível de educação, status marital etc. E um dos motivos principais para essa boa sensação é a liberdade de escolher o que quer fazer e não se sentir forçado em entrar em ocupações só por obrigação. E mais, os participantes declararam que nesses dias, acabam sendo mais eficientes em suas tarefas. O estudo completo sairá na edição de janeiro do periódico Journal of Social and Clinical Psychology e os autores esperam que levante questões em como o ambiente pode ser mais estruturado para focar no bem estar dos trabalhadores.

Desfiles e roupas off passarela dão o tom ao evento

Publicado no Terra em janeiro de 2010
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Toda essa impressão negativa que você poderia ter de um evento desses desaparece, porém, quando a grande atração começa: o desfile. É aí que você vê que existe conceito, preparo, marketing e muito profissionalismo nessa ocupação ao mesmo tempo tão louvada por uns e tão detonada por outros. Fause Haten, por exemplo, aplicou a mesma peruca e maquiagem em todas as suas modelos, sendo impossível diferenciar uma da outra. Ou seja, todas as modelos eram uma só e cada uma era todas, e o destaque em si ficava para as roupas (belíssimas na minha amadorística opinião).

E é bastante divertido ver as meninas nas passarelas porque tem aquelas que flanam, outras que chacoalham e algumas que até andam. E mais, um desfile é jogo rápido. Em 15 minutos, no máximo, ele acaba. Só não consegui entender porque o estilista, disfarçado, cantou a música "The summer knows" (o verão sabe), tema do filme O verão de 42, para uma coleção de inverno.

Na apresentação das peças de Mario Queiróz para o público masculino (abusando da temática londrina), aprendi uma grande incongruência na organização da SPFW. Conversando com uma jornalista de uma rede de comunicação do Maranhão, descobri que o pessoal de lá só é convidado para o evento da coleção de inverno e nunca para a edição com peças de verão que rola em junho. Sim, estamos falando do Maranhão, no norte do Brasil, onde no inverno o pessoal abandona a camiseta regata para usar a de manga curta, porque lá não faz frio.

Ainda no lado ilógico da coisa, em uma celebração totalmente fashion, os pobres seguranças (e olha que são muitos) tem de usar o tradicional modelo CQC de se vestir (costume preto, camisa branca e gravata preta). Não consigo entender porque a organização não pode desenvolver um uniforme bem menos formal e também mais apropriado para o verão brasileiro. Se os visitantes que estavam de camiseta reclamavam do calor na Bienal, o que não dizer daqueles musculosos servidores.

No final das contas, para um balanço geral, eu prefiro me ater à sabedoria popular de uma das atendentes do restaurante do MAM (Museu de Arte Moderna) que fica ao lado do pavilhão da Bienal: "Tem muita gente bonita, mas muita gente estranha". Melhor definição da SPFW não há.


Famosos e anônimos misturam-se nos embalos da moda

Publicado no Terra em janeiro de 2010
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Andando pelos corredores você começa a notar também que está realmente em um evento diferenciado. Para começar, não importa onde você vá, todos lhe olham atentamente na esperança que você seja alguém famoso. Seu corpo é totalmente escaneado, da cabeça aos pés ou como disse um rapaz ao passar por mim em uma fila: "Todo mundo aqui só me mede". E fila, aliás, é o que não falta, porque as pessoas querem pegar um lugar decente no próximo desfile (as disputadíssimas fileiras A) e todos os jornalistas e fotógrafos desejam entrar arduamente nos camarins das marcas e conseguir colher alguma informação essencial de backstage. Além, é óbvio, de entrevistar algum personagem famoso do mundinho.

Outro detalhe importante para um cara como eu que nunca havia visto qualquer coisa desse tipo é a quantidade de gente bonita, incluindo as jornalistas de moda, que são realmente muito gatas e interessantes, mesmo porque as modelos em si decepcionam. Para começar modelo não sorri. Mesmo quando estão correndo pelos corredores para se aprontar para o próximo desfile, elas fazem aquela cara de "tô enjoada" assim que qualquer câmera seja apontada para seu rosto. Se estiverem com qualquer expressão facial, esta desaparece ao menor sinal de clique. E mais, a finura das pernas das meninas (algumas menores que a largura do meu pulso) desanima qualquer heterossexual que acredita que sempre tem que ter algo para pegar no corpo feminino.

Os lounges transados da SPFW

Publicado no Terra em janeiro de 2010
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Assim como em qualquer grande evento, neste existe os patrocinadores, só que ao invés de estandes, eles ganham lounges. Explicando melhor, um lounge é uma sala de estar transada, geralmente temática, com comes e bebes, assessores de imprensa e pessoas das empresas mostrando seus produtos e serviços. E esta é a primeira coisa que você vê lá. Corredores com lounges, um ao lado do outro. Na maior parte deles entra-se de três maneiras: com convite, com um rosto conhecido ou se você portar crachá da imprensa. Existem, porém aqueles que ignoram essa regra e são mais condescendentes com os pobres mortais.

O da Melissa, por exemplo, todo decorado como se fosse um circo, é bastante popular. Mas por uma questão de acento tônico, pois se dá menos por ser da Melissa e mais porque dá Melissa, ou seja, há um sorteio de um modelo especial e todos, homens e mulheres, querem se sentir felizardos e ganhar um. Em outros, como o da Rexona Mulher, há maquiadores para uma seção de "antes e depois" nas afoitas moças visitantes. Nos mais fechados, como o da TAM, todo focado em conectividade, já que a empresa aérea vai lançar um serviço de telefonia a bordo, o destaque mesmo eram a comida e a bebida, de primeiríssima qualidade. E também pelo fato de o brinde agradar aos homens: um carregador de celular emergencial a pilha. E em tempos de lei antifumo, existe o lounge de fumantes, com DJ e bar, mas restrito a maiores de idade.

A SPFW para quem não entende nada de moda

Publicado no Terra em janeiro de 2010
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Tenho que confessar que minha experiência mais próxima com desfiles de moda foi assistir ao filme Prêt-à-porter do saudoso Robert Altman no cinema. Sendo assim, ir ao primeiro dia da São Paulo Fashion Week veio cercado de fantasias envolvendo um ambiente muito louco, cheio de ferveção e baladas. Não é bem assim. O evento em si é bem mais sério, frio e comercial do que minha vã filosofia podia perceber.

É quase como se você fosse uma Alice em um "País das Maravilhas" comportado, faltando um toque de surrealismo e insanidade no ambiente, mas sobrando os tipos esquisitos da obra de Lewis Carroll. Sim, porque lá está cheio de chapeleiros loucos (os decolados do mundo da moda), Rainhas de Copas (os estilistas), lagartas blasé (as modelos) e coelhos apressados (no caso, os jornalistas - maior público presente - correndo de um desfile ao outro).

Ainda nesse paralelo, assim como a menina saiu de seu mundo normal para cair em um buraco, atravessei um Parque do Ibirapuera lotado em uma abafada tarde de domingão, repleto de jovens emo, famílias se divertindo e esportistas de fim-de-semana, para entrar no Pavilhão da Bienal, cheio do pessoal descolado e moderninho. E por moderninho entende-se um visual envolvendo calças justas, camisetas mais justas ainda, tênis e óculos enormes. Aliás, quando maior seus óculos, mais moderninho você é. Pelo menos é o que parece.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Como usar paletó e gravata no verão brasileiro e não se sentir numa sauna

Publicado no Terra em janeiro de 2010
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Nós, homens, sofremos. Enquanto nossas colegas de trabalho podem ir de saia e camisas sem manga, nós estamos metidos em um paletó, apertados pelo nó da gravata e tudo isso a 40 graus centígrados à sombra. No final do dia, estamos com a aparência menos profissional possível, graças à camisa molhada de suor e à irritação no pescoço causada pelo colarinho. Para fazer sua vida um pouco mais agradável neste verão, perguntamos a duas especialistas, Chiara Galetta, apresentadora do programa Tamanho Único do GNT e Lilian Riskalla, consultora de imagem, como conseguir driblar o calor e manter um ar elegante e profissional, mesmo que seu trabalho seja na rua.

Mude as cores
Costumes muito escuros definitivamente não combinam com o verão. O ideal é trocar por cores como cinza médio ou azul marinho médio. A moda hoje, aliás, dita o azul bebê como uma opção, mas Lilian alerta que é para pessoas muito descoladas. O mesmo para ternos bege. Não fica bem na maioria dos casos.

Atente para os tecidos
Tecidos como microfibra ou muito sintéticos vão esquentar muito. Procure tecidos mais leves como o linho (se você morar no Rio de Janeiro ou Nordeste), lã tropical e lã fria.

Camisas leves
A grande tendência internacional (e até pesa como uma necessidade ecológica) é voltarmos aos tempos de nossos avôs e usar camisas de tecidos mais orgânicos, 100% algodão e evitar aquelas com muito poliéster. Isso, seguramente dá uma segurada no calor e um caimento até mais elegante. É só olhar a etiqueta. Também prefira as cores mais claras.

Camiseta de algodão branca
Clark Gable acabou com a moda de se usar uma camiseta regata branca debaixo da camisa quando apareceu sem ela no filme Aconteceu naquela noite, mas pode ser ótimo truque para isolar o corpo e absorver o suor, evitando as machas na camisa. Acontece que são mais recomendadas para pessoas com um bom físico e usadas sob camisas brancas, porque nunca devem ficar aparentes. E não esquentam o corpo.

Alerta vermelho
No escritório você provavelmente vai ficar sem paletó e dobrar a manga da camisa para ficar mais confortável. Se for sair ou se dirigir a alguma reunião mais formal, nunca use as mangas dobradas sob o paletó. Desdobre-as e abotoe as mangas.

E caso tenha alguma ocasião muito formal para atender, vá de costume escuro. Aí, nesses casos, a formalidade e imponência devem estar acima do calor.

Lilian Riskalla - Consultoria de imagem
Tel. (11) 5092-3775

Tamanho Único
canal GNT toda sexta-feira, às 22h30
Horário alternativo: sábado, às 21h30

Como escolher o melhor tipo de paletó de acordo com seu tipo físico

Publicado no Terra em janeiro de 2010
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Você deve ter aquela idéia de que é só vestir qualquer paletó ou costume que ficará elegante, certo? Errado. Assim como na moda feminina, existem algumas regras que podem ajudar em muito na sua imagem pessoal e profissional.

Com a assessoria da consultora de imagem, Lilian Riskalla, preparamos um guia rápido para você saber como escolher as peças mais apropriadas para seu tipo de corpo:

Para homens Altos
Objetivo: quebrar a verticalidade
Paletós de 3 a 4 botões ou jaquetão
Barra Italiana
Calças de Cintura mais alta e levemente afuniladas

Para homens baixos
Objetivo: alongar a silhueta
Paletós com 2 ou 3 botões
Evitar paletós muito compridos
Evitar calças compridas demais e barra italiana

Para homens acima do peso
Objetivo: alongar a silhueta e diminuir a largura
Paletó 2 a 3 botões de preferência em cores escuras
Calça deve ser usada na linha da cintura
Evitar jaquetão e contraste entre parte superior e inferior

Para homens magros
Objetivo: fortalecer visualmente
Paletó 3 ou 4 botões com ombreiras
Lapelas apontando para cima
Abertura do paletó lateral

Para homens atléticos
Objetivo: equilibrar a diferença entre peito e cintura
Paletó 2 botões com ombros naturais
Evitar paletós acinturados
Camisas com padrões verticais de linhas sutis

Lilian Riskalla - Consultoria de imagem
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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Exame da próstata: preconceito ainda é a pior opção

Publicado no Terra em janeiro de 2010
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Em novembro do ano passado a Sociedade Brasileira de Urologia divulgou uma pesquisa realizada pelo instituto Datafolha sobre a percepção masculina em relação ao câncer de próstata e o temido exame de toque. Apesar de 76% dos entrevistados terem ciência deste tipo de detecção, somente 32% já o fizeram. Os números são mais alarmantes no nordeste onde apenas 36% dos homens vão ao urologista e na população de classe D/E, onde 74% nunca fez o exame de toque.

Muitos dos entrevistados apontaram o preconceito como o maior impedimento para a realização do toque, seguido do medo. Entre aqueles que nunca foram examinar sua próstata, 13% afirmaram descuido, preguiça, relaxo e falta de tempo e 15% responsabilizaram a falta de sintomas. Acontece que existe uma questão séria nessa história, o tumor maligno na próstata vai fazer em torno de 53 mil vítimas no Brasil em 2010, conforme informado pelo urologista e oncologista Carlos Eduardo Corradi:

O preconceito ao exame ainda persiste?
Carlos Eduardo Corradi: Sim, mas muito menor do que era anos atrás. Hoje se divulga mais pela imprensa a importância dos exames, e muitos homens perderam o medo. Agora, existem aqueles que se recusam a fazer o exame de toque. Por mais desconfortável que possa ser, é um exame simples, rápido e indolor.

É sabido que o exame de próstata mexe no psicológico dos homens pois atinge a masculinidade. O exame do toque é imprescindível para se detectar tumores?
É. Este é o câncer mais curável que existe no homem, desde que você detecte no início. Uma das armas para pegar essa doença é o PSA (uma proteína chamada Antígeno Prostático Específico), que é medido através de exame de sangue. O PSA, porém não é específico de câncer e, sim, da próstata, que pode se elevar por diversos motivos como relações sexuais, inflamação etc. Assim, outra arma que temos e, uma não substitui a outra é o toque. Se durante esse exame sentirmos endurecimento, nódulo ou massa tumoral, aí temos a possibilidade de ser câncer de próstata.

Então um complementa o outro?
Exatamente. Se o PSA estiver muito elevado e/ou algo foi detectado no toque, nós pedimos então um ultrassom transretal com biópsia. Só a biópsia vai diagnosticar definitivamente o câncer. Se os dois estiverem normal (PSA e toque) então as chances de tumor maligno são mínimas.

É recomendável fazer o exame a partir dos 40 anos de idade?
Quando há um histórico familiar onde o pai, irmão ou tio tiveram um câncer de próstata recomenda-se fazer aos 40. Ou 45 sem incidência na família. Existe um detalhe que é o tumor benigno da próstata, chamado de hiperplasia benigna, que aparece em 75% dos homens até os 70 anos de idade. De quatro homens, três vão ter a hiperplasia. Só que a hiperplasia benigna não pressupõe um câncer de próstata, ou seja, um tumor benigno não vai se tornar maligno. Se alguém da família teve hiperplasia prostática, não é motivo de alarme.

Algumas pessoas esperam o aparecimento de sintomas para ir ao urologista. Existem alguns sintomas que identificam que existe alguma coisa errada com a próstata?
Sim, por exemplo, a pessoa precisa urinar a todo o momento, o jato da urina fica mais fraco, diminui etc. Como o câncer de próstata acontece mais na periferia do órgão, os sintomas estão mais ligados à hiperplasia benigna, porque este começa perto da uretra. Se você esperar um câncer de próstata dar sintomas, ele provavelmente estará mais avançado.

Se você opera a próstata, perde a capacidade de ejacular?
Isso ocorre nos casos de hiperplasia benigna, mas o primeiro tratamento é com medicação e normalmente melhora e a operação não é necessária. Se mesmo com remédios, os sintomas não melhorarem, aí você tem que fazer uma cirurgia. No tumor benigno não se tira a próstata toda, só o tumor. Nesses casos, a ereção continua normal, a pessoa continua a ejacular, mas é mais fácil o esperma voltar para a bexiga do que sair para frente, pela uretra. A capacidade de procriar acaba.

E como fica nos casos de câncer de próstata?
Aí você retirar a próstata toda. Como o esperma é produzido por ela e pelas vesículas seminais, você não mais terá esperma. A ereção ocorre e o orgasmo também, mas sem esperma.

Então, pelas consequências apresentadas, é pior para um homem não fazer o exame de próstata?
É pior. Se você não fizer e tiver um câncer inicial da próstata, vai ser curado em torno de 95% dos casos. Se esperar os sintomas e tiver um câncer avançado, aí as possibilidades de cura são extremamente pequenas. E é uma doença terrível que pode passar para outros órgãos, principalmente ossos, com muita dor.

Existem alimentos que previnem o câncer de próstata como tomate, brócolis etc?
Acreditava-se que sim, mas existe um estudo americano mais recente que fez isso cair por terra. Não há fundamento científico, ou seja, não se diminuiu a incidência de câncer na população analisada devido a ingestão desses alimentos. O que aumenta o câncer, porém, são os alimentos gordurosos e a obesidade.

Pesquisa brasileira desvenda porque é tão difícil contentar as mulheres

Publicado no Terra em janeiro de 2010
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Situação número 1: você vai sair com sua esposa/namorada/amante e ela aparece com um vestido decotado. Aí acha que é muito escandaloso, volta e coloca uma calça. Como o sapato não combinou, ela se troca de novo. E assim por diante por cerca de 40 minutos.

Situação número 2: Ela fica horas falando mal do próprio cabelo com perguntas como: "Você acha que devo cortar dois dedos do cabelo?", sendo que você nunca notaria esse tipo de corte e não vê a mínima diferença.

Situação número 3: ela quer que você, como casado, aja totalmente diferente do tempo em que eram namorados. E ainda quer moldar você.

Tudo isso foi agora posto às claras graças a uma pesquisa realizada por uma famosa marca de desodorante masculino no Brasil em parceria com o Instituto Qualibest e consultoria de Maria Arminda do Nascimento Arruda, professora titular de sociologia da Universidade de São Paulo. Após entrevistarem 882 mulheres em dez capitais brasileiras (Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Distrito Federal), a conclusão é que a mulher brasileira quer sempre mudar e buscar algo novo. Ou seja, muda de ideia o tempo todo e ái de nós, homens, se não acompanharmos isso.

Interessante são as justificativas apresentadas para isso, pois 49% acredita que as representantes do sexo feminino têm "maior facilidade de se adaptarem às mudanças do ambiente onde vivem", enquanto 46% disse que sabe "observar que a opinião anterior estava errada" e ainda 42% afirma "ser convencida pelos argumentos de outra pessoa". Provavelmente por "outra pessoa" entenda-se o grupo de amigas, porque nós, machos da espécie, provavelmente não conseguimos esse feito.

E as reclamações masculinas finalmente conseguiram um reforço estatístico, pois quando abordadas sobre qual é o momento em que mais mudam de ideias deu "na escolha de roupas para sair" para quase metade das meninas (49%), "durante a compra de roupas, acessórios e sapatos" (48%) e "durante a compra no supermercado" (39%). Além disso, o estudo mostrou que no período de um ano elas mudam de opinião, em média, 44 vezes em assuntos polêmicos, como política, sexo e religião, cerca de 52 vezes no tocante a estilo de roupa e 21 vezes em relação a produtos de uso pessoal.

Quando o assunto é relacionamento, mais de 70% disse que homens gostam mais de ficar do que namorar quando comparados às mulheres, enquanto 68% afirma prestar atenção ao cheiro do perfume da outra pessoa. Honestamente, 55% acha que a maior característica feminina é mudar de idéia o tempo todo.

E para finalizar, a pergunta de um milhão de dólares: como é o homem ideal? A resposta não é tão simples, já que elas também repensam a tese de acordo com a situação. Assim, o cara ideal para ficar tem de ser bonito, gostoso, fazer o tipo cafajeste e estar na moda. Já para namorar o pobre indivíduo deve ser bem-humorado, perfumado, surpreender com presentinhos e "ter pegada". Ao se enforcar nos laços do matrimônio, o macho de espécie deve sofrer uma mutação e sempre fazê-las se sentirem únicas e especiais, ser um bom ouvinte e, obviamente, ter um emprego estável. Viu como é fácil entender as moças?

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Como ser profissionalmente elegante quando a empresa permite um traje mais casual

Publicado no Terra em janeiro de 2010
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Existe um fato real no cotidiano de milhares de profissionais existentes no mercado de trabalho hoje em dia: poucos sabem se vestir apropriadamente quando a empresa não exige o paletó e gravata ou quando há a famosa casual friday. Para começar existem aqueles que confundem casual com esportivo e dá-lhe usar roupas apropriadas para um clube e péssimas para um ambiente profissional. Além disso, existe um problema mercadológico no Brasil: "aqui, a moda masculina é ou muito streetwear e surfwear ou é ela é terno Ricardo Almeida. Não existe meio-termo porque não vivemos esse meio-termo", disse Chiara Galetta, consultora de moda do canal GNT e uma das apresentadoras do programa Tamanho Único.

Vestir-se bem no trabalho é muito importante, pois você tem que passar a imagem de que respeita o lugar e as pessoas que ali estão, mesmo quando há liberdade na maneira de se apresentar. A consultora de imagem Lilian Riscalla aponta o maior problema de quem não presta atenção no dress code da empresa: ele não conseguirá nunca passar credibilidade. Chiara vai um pouco além: "você está indo para um lugar trabalhar, ganhar seu dinheiro, encontrar pessoas e por mais que o código seja menos normativo, peças com zíper, ilhós e montes de bolsos geram uma desarmonia e pesam aos olhos dos outros".

Obviamente que existem profissões como criativos de agência de publicidade, arquitetos, paisagistas etc. que até tem uma maleabilidade maior, mas quem trabalha em grandes empresas ou escritórios tem uma reputação a zelar. Assim, consultadas pelo Terra, as duas especialistas apresentaram uma série de dicas importantes para não errar no figurino quando estiver sem o paletó e quais são os sabotadores de imagem de um profissional:

1) Cuidado com as calças
Lilian, que além de dar consultoria em moda, atua como coach de postura profissional e pessoal, recomenda que as calças tenham um corte de alfaiataria, ou seja, sejam mais refinadas. Se quiser usar um jeans, que seja mais escuro, sem manchas, rasgos ou desbotado e com caimento mais assentado, evitando cintura baixa. A calça de sarja está liberada desde que não tenha muitos detalhes. Atente também para o comprimento nas pernas. Uma calça muito curta acaba trazendo um problema extra para o usuário, segundo Chiara, já que ele tem que se preocupar muito com a meia e com o sapato que vai usar uma vez que estarão mais expostos. E a barra deve sempre estar feita com costura, nunca grampeada ou presa com fita adesiva (sim, meu amigo, isso acontece nas melhores famílias).

2) Camisas clássicas
O ideal são as camisas de manga comprida, listradas ou lisas, embora a segunda opção é mais segura. De acordo com Chiara, o Brasil é conhecido por trabalhar bem com estampas, mas um homem no ambiente de trabalho tem que se ater aos clássicos: listras ou xadrez. Já Lilian alerta que as camisas listradas devem ser discretas e não podem abusar de cores. Outro ponto é o colarinho. Não deve ser apertado demais ou largo demais (esse, segundo a apresentadora de TV passa a imagem que você emagreceu mais do que devia ou que está velho, feio e chato).

3) Camiseta pólo com parcimônia
Por mais que esteja associada a um ambiente mais esportivo, as pólos estão aos poucos entrando no local de trabalho como uma peça que pode ser elegante, desde que algumas regras sejam observadas. Chiara recomenda que se use uma de boa qualidade e bom caimento, sem muitos detalhes. Lilian tem uma proibição: nunca com calça social.

4) Blazer e jeans ainda é elegante
A união do blazer com a calça jeans (escura) sempre cai muito bem nas empresas que ainda exigem um mínimo de formalidade no visual casual. Passa uma imagem de elegância sem o nó da gravata apertando. Hoje em dia, o modelo mais recomendado é o slim fit, com caimento mais justo na cintura. Em tempos de calor, a lã tropical é o tecido ideal para não ficar suando em bicas.

5) Como combinar sapatos, meias e cinto
Aqui vale quase tudo, de sapatos de cano mais alto aos mocassins, mesmo que tenham solado de borracha. Lílian proíbe seus clientes de usarem tênis (por mais transados que sejam), botas de caubói, sapatos com verniz ou da cor caramelo em ambiente de trabalho. E por incrível que pareça, muitos homens ainda se perdem na hora de combinar sapatos, meias e cintos. Existem aqueles que querem homenagear Michael Jackson e usar meia branca. A resposta para isso é nunca use meia branca. A meia deve combinar com o sapato, no mesmo tom ou um acima ou um abaixo. A menos que você seja médico, não usará sapato ou calças brancas, portanto esqueça a meia alva. Já o cinto livrou-se a tradição de ser da mesma cor que o sapato, mas Chiara recomenda que seja que haja uma proximidade de cores entre os dois, como por exemplo, castanho com marrom.

6) 10 crimes lesa-imagem
1) Nunca vá de boné ao trabalho
2) Nunca use camisetas promocionais com propaganda ou logotipos, a menos que a empresa exija como uniforme
3) Nunca use calças muito justas ou muito largas
4) Nunca coloque a gravata dentro da calça ou da camisa
5) Nunca use gravatas com nó pronto (se você se acha um profissional, deve aprender a fazer um nó de gravata)
6) Nunca vá sem meias
7) Nunca tente se vestir como um adolescente se você já passou dos 18 anos, mesmo que a moda dite a tendência
8) Nunca use uma estampa muito chamativa. Seu profissionalismo é que tem que se destacar, não sua camisa
9) Nunca vá ao ambiente de trabalho de regata, mesmo que seja no churrasco de confraternização da empresa
10) Nunca dobre a manga da camisa sob o blazer ou paletó. É coisa de cafajeste de filme brasileiro da década de 70

Por fim, entenda que no meio profissional, o clássico ainda impera, com seus devidos ajustes temporais. Chiara Galetta explicou que existe uma coisa que são as imagens de moda que as marcas criam para induzir as pessoas a algum tipo de sonho. A moda precisa disso. O ambiente de trabalho, porém, não. Então não adianta você querer usar camiseta pólo com a gola levantada no escritório, só porque apareceu na revista que é "in". Lembre-se do melhor conselho da consultora: um bom look salva tudo.

Lilian Riskalla - Consultoria de imagem
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Programa Tamanho Único
Sextas-feiras às 21h no GNT

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Falar ao celular poderia aumentar a memória e combater Alzheimer, diz pesquisa

Publicado no Terra em janeiro de 2010
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Muito já se especulou sobre os efeitos da utilização dos aparelhos celulares nos corpos. Já relacionaram, por exemplo, a câncer, impotência e desenvolvimento da doença de Alzheimer. Agora, na contramão disso tudo, surge uma pesquisa da South Florida University, que mostrou que nossos telefones portáteis podem ter um efeito benéfico ao cérebro. Pelo menos os dos ratos.

O estudo envolveu 96 ratos de laboratório, alguns deles geneticamente alterados para apresentar distúrbios parecidos com o de Alzheimer. O resultado verificou que a exposição às ondas eletromagnéticas dos celulares não só ajudou a impedir que os alguns roedores desenvolvessem a doença como reverteu a perda de memória de outros. Também foi apontado um aumento na memória dos ratos sadios. Essa exposição ocorreu diariamente por nove meses em duas sessões de uma hora cada.

Os cientistas acreditam que pelos ossos da cabeça humana serem muito mais grossos que os do rato, os benefícios do uso do celular levariam anos para acontecer, mas os acreditam que esse estudo podem levar a outros que verifiquem esses efeitos em pessoas. E obviamente que não recomendam que todo mundo passe a ficar horas falando no celular pois, segundo eles, não se sabe ainda se há efeitos danosos e a conta pode ficar muito alta.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Pesquisa americana mostra o melhor e o pior dos anos 2000

Publicado no Terra em janeiro de 2010
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A primeira década do século 21 terminou e pelo jeito, os norte-americanos acham que já foi tarde. Numa pesquisa promovida pelo famoso Pew Research Center, com 1.504 pessoas acima de 18 anos, 50% a considerou ruim e na comparação com outras décadas, a pior. Os ataques de 11 de setembro de 2001 foram escolhidos como o fato mais importante do período, seguido pela eleição de Barack Obama para a presidência americana.

Apesar de tudo isso, 54% dos entrevistados afirmou que a próxima década vai ser muito melhor. Ou seja, esperança e otimismo não são características únicas dos brasileiros. Confira abaixo alguns avanços sociais e tecnológicos que surgiram nesses últimos dez anos e que foram analisados pelos americanos:

1) Tecnologia
O telefone celular apareceu em primeiro lugar no ranking do que mudou para melhor nos anos 2000. A internet foi apontada também como uma grande inovação por dois terços dos respondentes. Interessantemente o índice de rejeição à web é o mesmo entre jovens de 18 a 29 anos e pessoas com mais de 65, em torno de 12% da população. O e-mail também aparece entre os cinco primeiros lugares e somente 7% dos entrevistados acreditam que ele piorou a vida das pessoas. Apesar de tudo isso, aparelhos Blackberry e Iphones, blogs e as redes sociais como Facebook e Twitter tiveram avaliação morna pelos americanos. Para grande parte deles, essas inovações não fazem muito diferença em suas vidas.

2) Produtos "verdes"
Incrivelmente, em um dos países mais poluidores do mundo, a diversificação dos produtos ecologicamente corretos constou em segundo lugar como inovações que mudaram a existência para melhor, sendo escolhidos por 61% do público. Somente 49% das pessoas mais velhas, porém, partilham desta opinião.

3) Aceitação dos homossexuais
Este foi um dos eventos no século 21 que dividiu a opinião dos americanos: 38% afirmou que era uma mudança positiva, 28% acredita que não fez diferença e outros 28% que piorou a sociedade. Obviamente que jovens veem essa tendência como uma melhora comparadas com os seniores (45% versus 21%, respectivamente) e mulheres mais que homens (45% versus 31%). Em tempo, a integração racial e a diversidade étnica foram vistas como uma melhora por 61% dos entrevistados, o que mostra que a frase "o gay de hoje é o novo negro", dita por um produtor de TV, parece ser verdadeira. O público GLTB ainda tem uma longa luta por direitos pela frente.

4) Tatuagem
Se tatuagem era algo de criminosos e do submundo, hoje é expressão de uma identidade. Acontece que a pesquisa apontou que somente 7% dos respondentes a colocaram como uma evolução, enquanto 45% não veem nenhuma diferença, e 40% afirmou que foi uma mudança para pior. A maioria das pessoas acima de 50 anos votaram contra a tattoo, mas apenas 15% dos jovens entre 18 e 29 anos de idade a considerou positiva.

5) Reality Shows
Muita gente no Brasil está ansiosa para a 9a edição do BBB, mas lá nos EUA esse tipo de show é considerado um retrocesso cultural. Não importando muito qual seja a idade do entrevistado, no geral 63% acredita que esse tipo de entretenimento foi uma mudança negativa, sendo que o público sem formação universitária é o que menos tem rejeição com 11% das pessoas considerando que foi algo positivo na TV (contra 8% do geral). O grande problema é que as redes americanas continuam a criar mais e mais programas desse tipo e o resto do mundo compra.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Lançada roupa de mergulho para quem é trekker até debaixo d'água

Publicado no Terra em janeiro de 2010
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Kirk, McCoy, Spock e sua gangue voltaram com força total depois do ótimo filme dirigido por J.J. Abrahms no ano passado. E é lógico que os mais diversos produtos estão sendo lançados com motivos dos tripulantes da USS Enterprise.

Um dos mais estranhos deles está à venda justamente no site da família de Gene Roddenberry, o homem que criou a série na década de 60 e que se tornou um marco na TV e no cinema: roupas de mergulho imitando os uniformes da tripulação.

Feitas em neopreme de 3mm, 5mm e 7mm de espessura, as roupas vem em três cores: dourado para comando, azul para ciência e vermelho para engenharia. Além disso, tem o símbolo da Federação Unida dos Planetas no peito e a patente de quem está usando.

Feitas pela JMJ Wetsuits individualmente (você tem que mandar suas medidas) as roupas custam de US$ 434,95 a US$ 469, 95. Como no seriado quem usava uniforme vermelho invariavelmente morria em algum episódio, não recomendamos essa cor na hora de mergulhar ou você pode se tornar isca de tubarão.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Conheça a Tough Guy, a corrida mais radical do mundo

Publicado no Terra em janeiro de 2010
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O Brasil tem a São Silvestre, a tradicional corrida no último dia, enquanto Nova York tem uma maratona que reúne pessoas do mundo inteiro, mas é a Inglaterra que consegue ter uma prova que testa todos os limites físicos e psicológicos dos participantes. É a Tough Guy (cara durão na língua bretã), que há quase 20 anos acontece em um local especialmente criado para o evento, perto da cidade de Wolverhampton. Os participantes enfrentam dois percursos, o Country Miles (milhas no campo), com morros, subidas, escaladas e estradas e o Killing Fields (campos da morte), um percurso com arame farpado, fogo, rios gelados, canos usados como túneis, obstáculos e muito mais. E tudo isso vai rolar no próximo dia 31 de janeiro com um detalhe mais apavorante: durante o inverno.

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A idéia na verdade é encarada pelos participantes como uma grande brincadeira. Pelos vídeos mostrados no site oficial dá para se notar que todo mundo se ajuda e dá muitas risadas (especialmente a plateia) e não há prêmios para os vencedores, somente a satisfação pessoal de conseguir cruzar a linha de chegada onde são recebidos com chocolate quente. O idealizador do evento, um senhor de fartos bigodes e roupa de que lembra o Sargent Peppers dos Beatles, Mr. Mouse, respondeu por e-mail às nossas dúvidas e não dispensou, em nenhum momento, o indefectível humor inglês, sempre se referindo a si mesmo em terceira pessoa.

Terra: Como surgiu a idéia de fazer uma corrida tão radical como a Tough Guy?
Mr Mouse:
Em 1986 foi decidido por Mr. Mouse que o mundo não era duro o bastante e que sorrisos e felicidade estavam desaparecendo. Então ele começou a construir o campo de treinamento mais árduo da Terra. Seu sucesso se tornou uma lenda como a mais segura e mais perigosa experimentação de pânico, medo e claustrofobia que o planeta já viu.

Quantas pessoas em média participam deste evento?
Havia um limite de 5 mil participantes para este evento de janeiro, mas já foi superado. Por isso, nos últimos três anos investimos cerca de um milhão de libras (mais de 1,5 milhão de reais) para aumentar o percurso e agora comporta de 5.500 a 6 mil pessoas.

Qual é a participação feminina em termos percentuais?
As mulheres sempre representaram cerca de 10% do total de participantes, mas nas últimas edições chegou a 15%.

Quantas pessoas conseguem chegar à linha de chegada?
Esperamos 4.200 finalistas, 100 pessoas com ossos quebrados, 400 com hipotermia e 600 com frio e totalmente derrotados. E fechamos as pistas depois de quatro horas da largada.

Já houve alguma morte em uma edição do Tough Guy?
Nós mesmos nunca matamos ninguém, mas já houve mortes por causas naturais. Os participantes assinam um documento, o Death Warrant, que impede qualquer publicidade nesse sentido e nós ajudamos com as despesas do funeral e com o túmulo.

Já pensaram em montar uma edição brasileira do Tough Guy?
Nós tivemos um organizador brasileiro que queria licenciar o Tough Guy para o Brasil. O custo de 100 mil euros (R$ 143 mil) pelo nosso conhecimento técnico mais o investimento de 700 mil euros (cerca de R$ 1 milhão) para a montagem do percurso fizeram com que ele ficasse só na esperança. Tivemos, porém, há três anos uma equipe de TV brasileira e gostamos muito deles.

Mr. Mouse também promove a edição de verão chamada de Nettle Warrior (guerreiro da urtiga ou guerreiro irritado), onde quem compete tem de passar pelos Killing Fields duas vezes. O custo para participar do Tough Guy é de 140 libras e o do Nettle Warrior fica em 90 libras e deve valer cada centavo pois como o próprio site diz ao cruzar a linha de chegada você pode estar ensangüentado e quebrado mas nunca derrotado.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

(ATRASADO) Entenda o que é vigorexia ou a compulsão por exercícios

Publicado no Terra em dezembro de 2009
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Quando as top models começaram a aparecer cada vez mais magras e sem formas, por exigência dos estilistas, o mundo descobriu o que era a anorexia, o desejo incontrolável de ser magro às raias da neurose, onde a pessoa passa a não se alimentar mais e nunca está contente com seu corpo.

De sete anos para cá, um novo distúrbio psicológico foi detectado, que possui as mesmas raízes da anorexia (pressão social e descontentamento com o próprio corpo), mas com um comportamento diferente das modelos, ou seja, ao invés de não comer, a pessoa se torna uma fanática por exercícios físicos.
A isso, o médico Harrison Graham Pope Jr, professor de psicologia em Harvard (quem primeiro diagnosticou esse TOC (transtorno obsessivo compulsivo), e chamou de Vigorexia ou Síndrome de Adônis.

Para entender melhor esse distúrbio, seus sintomas e patologia, entrevistamos o médico Arnaldo José Hernandez, professor associado da Faculdade de Medicina da USP e diretor da Sociedade brasileira de medicina do exercício e do esporte.

Terra: A vigorexia é um distúrbio físico, alimentar, psicológico ou concentra esses três pontos ao mesmo tempo?
Arnaldo Hernandez: A vigorexia é um distúrbio psiquiátrico de base, que leva a um distúrbio alimentar porque a pessoa tem uma visão totalmente equivocada, ou seja, o desejo que seu corpo seja de um jeito que ela não conseguiu ainda perceber.
Na maioria dos casos, a vigorexia está associada ao fisiculturismo, com as pessoas que gostam de levantar peso exageradamente e que passam quatro horas numa academia malhando, mas também pode ser, em uma outra expressão, o camarada que corre muito, por exemplo e sempre acha que precisa correr mais. A pessoa, quando fica sem exercício, fica doido, briga com a família, com a parceira e sofre uma síndrome de abstinência.

Terra: Como conseguir identificar que isso é um distúrbio ao invés de uma paixão por malhar ou praticar esportes?
AH: É difícil, especialmente em casa. Com certeza a anorexia é mais fácil porque você olha um magrelo ou magrela e vê que a pessoa está nitidamente doente. Como todo distúrbio de comportamento, a principal forma de você identificar isso é verificar se a pessoa, o fortão ou a fortona, muda o padrão de comportamento. Ele começa a trocar o estudo, o descanso, o trabalho, o lazer e os compromissos porque acha que precisa treinar e pensa que não pode parar, se olha no espelho constantemente e passa a usar anabolizantes.

Terra: Então anabólicos estão intimamente ligados à vigorexia?
AH: Não obrigatoriamente. Não é porque uma pessoa usa anabolizantes que está sofrendo de vigorexia, mas existe uma associação clara, pois provavelmente quem sofre de vigorexia usa esses produtos ou qualquer recurso ergogênico possível, com frequência. E o perigo está nos recursos vendidos em vestiários de academia, porque são drogas de comércio ilegal.

Terra: Além dos aspectos comportamentais, em que mais a vigorexia prejudica o atleta?
AH: Quando você faz exercícios em excesso, mesmo que não use drogas, podem ocorrer lesões mais frequentemente, embora seja um risco de qualquer atividade física. Agora, para se ter uma massa muscular muito grande você é obrigado a fazer uma dieta hipercalórica e hiperproteica. E com isso você tem uma chance grande de aumentar o colesterol, ter distúrbios da glicemia, pode apresentar um pré-diabetes e elevar as triglicérides. Tudo isso sem as drogas anabolizantes. Com elas, os efeitos se multiplicam.

Terra: E como a pessoa pode, por ela mesma, saber se sofre de vigorexia?
AH: É difícil você saber o limite exato entre o distúrbio, a paixão ou do empenho e da perfeição, com a vigorexia. Você só vai conseguir saber mesmo quando perceber que a coisa está extrapolando de um lado ou do outro, e pede ajuda específica de um profissional, no caso um psiquiatra. O médico vai identificar se esse cara tem um distúrbio de comportamento, e existem testes que são aplicados para traçar o perfil psicológico do indivíduo.

Terra: E o profissional da academia não deveria alertar o aluno?
AH: Sim, deveria ser o profissional de educação física que deveria falar para o aluno que ele está passando do nível do aceitável, mas com frequência esses profissionais já sofrem disso. Esse fenômeno da vigorexia, que antes não era conhecido e agora está mais exposto, é mais prevalecente do que se pensa. O índice de pessoas que sofrem deste mal é muito alto. E o meio propício para isso é a academia, do mesmo jeito que a anorexia está relacionada às agências de modelos.

Terra: Então aí pode residir um problema, já que o profissional não é a pessoa que alerta para o problema?
AH: Vigorexia é algo relativamente novo. Começou a ter maior divulgação há menos de cinco anos e ainda não existe essa clareza que pode ser um distúrbio. Talvez pela menor gravidade dela, pelo meio em que ela está possuir muitos profissionais com esse problema e pelo fato do desconhecimento claro do problema pelos profissionais, as pessoas não estão tão atentas a ele. E mais, existem sites incentivando as pessoas a serem fortes, malhadas e vendendo isso como saúde, e não é saudável. Da mesma forma que esporte de desempenho, de competição, não é saúde, é opção.

Terra: E o tratamento da vigorexia é com drogas e terapia?
AH: Depende da gravidade ou da intensidade e do diagnóstico correto do que essa pessoa tem, examinando se existem outras causas que estão contribuindo para esse distúrbio , ou se ele é isolado. Não posso entrar em detalhes porque esse tipo de tratamento é feito por um psiquiatra e sou médico do esporte, mas é o mesmo tipo de processo para os casos de TOC, que muitas vezes tem que usar drogas para controlar a ansiedade e obviamente terapia de apoio.

Qual das duas louras e ex-misses é (ou continua) a mais desejada pelos homens: Vera Fischer ou Grazi Massafera?

Publicado no Terra em janeiro de 2010
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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Mulheres conseguem identificar estado de excitação masculina

Publicado no Terra em janeiro de 2010
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Esta é mais uma daquelas pesquisas em que você se pergunta "como é que alguém teve a idéia de testar isso" e vem da terra de George W. Busch, mais especificamente na Rice University no Texas. Homens voluntários assistiram a duas rodadas de filmes, uma com um documentário, outra com um filme erótico. Enquanto isso, adesivos em suas axilas captavam seu suor e obviamente o odor dele. Depois 19 mulheres na faixa dos 20 anos de idade cheiraram esses adesivos (marcados como "normal" e "sexual") enquanto eram medidas as suas reações cerebrais.

O resultado foi que o cérebro feminino foi capaz de diferenciar os dois aromas e responder a eles. Segundo a líder da pesquisa, Denise Chen, o odor sexual ativa áreas diferenciadas do cérebro e assim, uma mulher consegue saber quando um homem está realmente atraído por ela. O próximo passo é inverter a experiência e ver quais odores atraem os homens e depois identificar aqueles nos comportamentos diversos de um para o outro.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Como pedir um aumento de maneira madura e eficiente

Publicado no Terra em janeiro de 2010
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O novo ano está aí e sabemos que você deve estar com muitos planos e expectativas. Seguramente uma delas é ganhar mais dinheiro. Você tem algumas opções, desde procurar um novo emprego até assaltar um banco (essa, definitivamente, não recomendamos) e, por que não, negociar um aumento de salário ou promoção ou até mesmo extensão de benefícios? Acontece que para isso acontecer de maneira efetiva, algumas regras (todas baseadas em bom senso) são necessárias:

1) A escolha do momento para conversar com a chefia é fundamental (assim que retornar das férias coletivas não é uma boa idéia. Depois do dissídio anual também não). O ideal é quando seu trabalho vem sendo constantemente elogiado, não só pelos superiores, mas também pares e pessoas dos outros departamentos.

2) Saiba em que momento seu superior e sua empresa estão. Se no último ano ela acumulou um prejuízo enorme, mesmo que você seja o melhor funcionário, dificilmente conseguirá alguma coisa.

3) Não dê indiretas ou mensagens subliminares para conseguir conversar sobre o assunto. Marque uma reunião formal com seu superior para falar sobre sua condição salarial e ponto.

4) Nunca vá solicitar um reajuste com um ultimato na mão (especialmente coisas do gênero "recebi uma proposta mais interessante do que tenho aqui". Mais grave ainda se você não tiver proposta nenhuma). Nenhuma chefia experiente cai em blefes e você ainda corre o risco de queimar sua imagem.

5) Lembre-se das sábias palavras de Don Vito Corleone: não é pessoal, somente negócios. Nunca comece a conversa com coisas como "acho que você não aprecia meu trabalho" ou "a empresa não me reconhece", mesmo porque seu interlocutor é seu chefe e não seu terapeuta. Aja como um profissional.

6) Tenha uma proposta embasada em mente ("busco um aumento na ordem de 15%") e esteja preparado para a negociação. O ideal é antes pesquisar no mercado em sites de headhunters e jornais sobre a média salarial vigente para seu cargo e não se esqueça de contabilizar benefícios que você tem no momento (sim, eles fazem parte do salário) e apresentar esses números para a chefia.

7) Mostre sempre o valor que você tem na instituição, em números se puder (exemplo: "nos últimos seis meses trouxe N clientes para a empresa e como consequência o faturamento cresceu em X%"), mas não se esqueça que isso é válido se você superou as expectativas do cargo. Ninguém ganha uma promoção por só fazer aquilo para o qual foi contratado. Isso só acontece no funcionalismo público.

8) Outro ponto a seu favor é a imagem que tem entre seus colegas, parceiros e clientes. Se você é uma pessoa que está sempre disposta a trabalhar pelo bem do departamento e da empresa no geral, isso com certeza vai pesar a seu favor. Especialmente se você executa tarefas adicionais que não estão na sua descrição de cargo (jogar paciência no computador não é uma delas).

9) Mantenha-se calmo e comedido durante o diálogo e prepare-se para eventuais contrapartidas e reações de seu interlocutor incluindo aí críticas ao seu desempenho, mesmo porque, de certa maneira, você está forçando sua chefia a confrontar com uma realidade inesperada. E saiba que dificilmente você conseguirá uma resposta no ato (a menos que seja negativa), portanto deixe a porta aberta para negociações futuras.

10) Se no final de tudo a resposta for positiva, agradeça seus superiores (calmamente, nada muito exagerado) e não relaxe no trabalho, justamente para mostrar que a decisão foi acertada. Se receber um "não" como resposta, não desanime. Continue se esforçando para tentar de novo em um futuro próximo ou busque novas oportunidades no mercado.