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Um grande barato do cinema é ver até que ponto um ou outro personagem nos tocou. Interiormente, sentimos mais ou menos atração pelas características de um dos protagonistas e nos identificamos com seus ideais ou nos horrorizamos com a falta deles. E se a interpretação do ator ou atriz for boa, então, saímos da sala escura achando que o profissional é daquele jeito e não seu trabalho.
E como domingo é dia de Oscar, aquela cerimônia que todo cinéfilo de carteirinha diz que é brega e injusta, mas não perde a exibição por nada nesse mundo, resolvemos ver que tipos de personas fictícias a Academia de Artes de Ciências de Hollywood premia com a estatueta de ouro.
No Oscar de melhor ator
Os perdedores: sabe aquele cara que ninguém dá nada e ele se dá bem? Na sala escura eles fazem um sucesso tremendo e todos ficam impressionados com sua total dedicação em conseguir vencer na vida, apesar das intempéries. O primeiro prêmio da academia consagrou um. Emil Jannings ganhou-o (quando nem se chamava Oscar ainda) pelo seu Gen. Dolgorucki em The Last Command, onde um militar russo derrotado pela revolução comunista é chamado aos estúdios para justamente interpretar a si mesmo em um filme. E nesses anos todos tivemos tipos como, o alcoólatra Don Birnam deFarrapo Humano; o açougueiro tímido e encalhado de Marty (em uma interpretação redentora para Ernest Borgnine) até chegarmos no Lester Burnham de Kevin Spacey em Beleza Americana, o maior dos perdedores modernos.
Os desajustados: se seu tipo for o rebelde ou o cara que está totalmente deslocado no meio que vive, parabéns. Muitos desses modelos já foram premiados pela academia. E os grandes destaques vão para o sensacional Terry Malloy de Marlon Brando em Sindicato de Ladrões ou ainda o Sargento. J.J. Sefton, acusado de ser um traidor no campo de prisioneiros em Stalag 17. Mais recentemente temos o boxeador Jake La Motta de Robert De Niro em Touro Indomável; o suicida Ben Sanderson de Despedida em Las Vegas (outro alcoólatra) e finalmente, mais um personagem da vida real, Truman Capote, que deu o Oscar a Philip Seymour Hoffman.
Os mau-caráter: Se tem uma coisa que adoramos é ver tipinhos refletindo nosso lado mal nas telas. E quanto mais sacana, mais gostamos. E nesse rol temos políticos corruptos como Willie Stark de A Grande Ilusão, o manipulador Elmer Gantry de Burt Lancaster em Entre Deus e o Pecado, o racista chefe de policia Bill Gillespie de No Calor da Noite, o compositor Antônio Salieri de Amadeus e três grandes destaques em termos de sede por dinheiro e falta de escrúpulos: Gordon "ganância é bom" Gekko de Wall Street; o policial, mais que corrupto, Alonzo Harris de Denzel Washington em Dia de Treinamento e o ganhador do Oscar do ano passado, Daniel Day-Lewis, pelo terrível Daniel Plainview de Sangue Negro.
Os puros: rapazes muito bons ou puros são considerados chatos pacas na vida real, mas nas telas, são aqueles que mais levam prêmios para casa. Destacamos os religiosos Padre Flannagan e Padre O´Malley de Cidades dos Meninos e O Bom Pastor, passando pelo Ben Hur de Charlton Heston; pelo Gandhi de Ben Kingsley, o Forrest Gump de Tom Hanks; o Raymond Babbitt de Rain Man, até chegarmos ao impertinente Guido Orefice de A Vida é Bela.
Os loucos: caras que se fecham dentro de seu próprio mundo também caem no gosto das pessoas e geralmente acabam fazendo um estrago tremendo com suas manias. O brilhante General Patton, interpretado por George C. Scott se achava reencarnação de um militar romano; R.P. McMurphy de Jack Nicholson no brilhante Um Estranho no Ninho era um sociopata de primeiríssima qualidade; o âncora Howard Beale de Rede de Intrigas enlouquece no ar, aumenta a audiência e deu um prêmio póstumo a Peter Finch; o psicopata Hannibal Lecter de Silêncio dos Inocentes fez tanto sucesso que continuações de baixa qualidade foram produzidas e finalmente o neurótico Melvin Udall de Melhor é Impossível levou, mais uma vez, Jack Nicholson para a glória.
Os dúbios: como todo mundo tem um lado bom e um ruim, os personagens que combinam as duas características são bem mais interessantes e divertidos, formando o que chamamos de anti-heróis. O Peter Warne de Clark Gable em Aconteceu Naquela Noite é um deles, em sua guerra de sexos contra Claudette Cobert (que também levou sua estátua). O capitão Charlie Allnut de Humphrey Bogart em Uma Aventura na África também. O que não dizer de Jimmy "Popeye" Doyle, o policial que não tem limites para levar traficantes para a cadeia em Conexão França? Já baseado na vida real, Klaus Von Bülow de Jeremy Irons em O Reverso da Fortuna foi acusado de pôr sua mulher em coma em uma tentativa de assassinato e nunca se provou nada a seu respeito. Finalmente, o maior de todos os personagens dúbios da história do cinema: Don Corleonne de O Poderoso Chefão que, apesar de mafioso, é cheio de honra e regras de conduta rígidas.
No Oscar de melhor atriz
As coitadas: o Oscar parece querer que mulheres sofram muito, porque as que comeram o pão que o diabo almoçou são as que mais levam estatuetas. A primeira delas já foi para Janet Gaynor em Sétimo Céu, um dramalhão tremendo. Lina McLaidlaw Aysgarth de Joan Fontaine quase surta com a desconfiança que seu marido é um assassino em Suspeita. Já Ingrid Bergman descobre que seu marido realmente o é e está a enlouquecendo em À Meia-Luz. A jovem Catherine Sloper interpretada por Olivia de Havilland pasta muito no amor por causa de um pai rigoroso em Tarde Demais. Sophia Loren é violentada junto da filha na Itália pós-guerra de Duas Mulheres. A Alice de Ellen Burstin tenta retomar sua vida depois da morte do marido em Alice Não Mora Mais Aqui. A personagem Carol Connelly de Melhor É Impossível se divide entre suas neuroses, seu filho e o louco Melvin Udell. E recentemente tivemos Halle Berry e sua Letícia Musgroove ganhando seu Oscar por A Última Ceia, como a mulher que perde o marido executado e o filho atropelado e engata um novo relacionamento.
As sedutoras: mulheres que usam sua beleza para conseguir o que querem e levam os homens à loucura também se dão bem na premiação, assim como na vida real. Logo no começo, a Academia premiou a Coquette de Mary Pickford. Já Vivien Leigh subiu ao palco para receber seus prêmios com duas personagens manipuladoras: Scarlet O´Hara de E O Vento Levou e Blache Dubois de Uma Rua Chamado Pecado. Em Um Toque de Classe, Glenda Jackson se envolve com um homem casado, enquanto a Loretta Castorini de Cher seduz o irmão do noivo em O Feitiço da Lua. Já Geraldine Page ganhou com a menina que leva um indiano ao tribunal por um estupro que nunca houve em Passagem para a Índia, enquanto Jodie Foster e sua Sarah Tobias chegam às vias de fato em uma curra em Os Acusados.
As neuróticas: as moças explosivas, loucas e ruins de se lidar levam seu quinhão junto aos membros da Academia de Artes e Ciências. E quanto mais complicada, melhores as chances. Em A Cruz da Minha Vida, a personagem Lola Delaney era uma bêbada obcecada por sua cadela fugitiva, Sheeba. Já Joanne Woodward, senhora Paul Newman, interpretou uma mulher com três personalidades distintas em As Três Faces de Eva. Elisabeth Taylor se especializou nesse tipo de papel e levou uma estatueta pela histriônica Martha em Quem tem Medo de Virginia Woolf. Sophie Zawistowski de A Escolha de Sofia nunca mais foi a mesma depois que teve que optar entre a vida do filho ou da filha em um campo de concentração e a Anna Wilkes de Louca Obsessão prende em casa seu escritor favorito. A mais recente lunática premiada foi Aileen Wuornos, psicótica americana real, interpretada por Charlize Theron.
As fortes: moçoilas que sabem o que querem, tem personalidade própria e dominam a situação também não foram esquecidas pelo Oscar. Bette Davies se imortalizou em papéis de mulheres assim e ganhou o prêmio por Perigosa. Em O Leão no Inverno somos apresentados a Eleanor da Aquitânia, rainha durona e sábia. A professora liberal e carismática de Maggie Smith em Primavera Para Uma Solteirona também se encaixa no perfil. O mesmo pode-se dizer da produtora de TV Diana Christensen de Rede de Intrigas que não mede esforços para conseguir o lugar do chefe; além da Norma Rae de Sally Fields,na pele de uma líder sindical, a policial calma e muito grávida, Marge Gunderson de Fargo e a lutadora Maggie Fitzgerald de Menina de Ouro. Em 2006, a realeza volta para as luzes com o grande símbolo da fortaleza feminina, a Elisabeth II de Helen Mirren em A Rainha.
As santinhas: castas, puras, virginais e cheias das melhores intenções, as mocinhas de família povoam as telas do cinema e são reconhecidas pela crítica e o público. Uma delas, Bernadette, faz parte do imaginário católico pois teria visto Nossa Senhora e aparece na produção de 1943, A Canção de Bernadette. A babá mágica Mary Poppins também encantou os jurados assim como Fanny Brice de Funny Girl. Além disso temos a irmã Helen Prejean que assiste um condenado à morte em Os Últimos Passos de um Homem e a insossa Viola De Lesseps, de Shakespeare Apaixonado.
E quem entrará nesse rol este ano? Temos um lutador fracassado, um político corrupto, um político idealista, um professor sofredor e um homem estranho. Já nas mulheres temos uma ex-viciada, uma freira cruel, uma sofredora, uma forte e uma ex-nazista. Façam suas apostas nos vencedores e bom divertimento.
E como domingo é dia de Oscar, aquela cerimônia que todo cinéfilo de carteirinha diz que é brega e injusta, mas não perde a exibição por nada nesse mundo, resolvemos ver que tipos de personas fictícias a Academia de Artes de Ciências de Hollywood premia com a estatueta de ouro.
No Oscar de melhor ator
Os perdedores: sabe aquele cara que ninguém dá nada e ele se dá bem? Na sala escura eles fazem um sucesso tremendo e todos ficam impressionados com sua total dedicação em conseguir vencer na vida, apesar das intempéries. O primeiro prêmio da academia consagrou um. Emil Jannings ganhou-o (quando nem se chamava Oscar ainda) pelo seu Gen. Dolgorucki em The Last Command, onde um militar russo derrotado pela revolução comunista é chamado aos estúdios para justamente interpretar a si mesmo em um filme. E nesses anos todos tivemos tipos como, o alcoólatra Don Birnam deFarrapo Humano; o açougueiro tímido e encalhado de Marty (em uma interpretação redentora para Ernest Borgnine) até chegarmos no Lester Burnham de Kevin Spacey em Beleza Americana, o maior dos perdedores modernos.
Os desajustados: se seu tipo for o rebelde ou o cara que está totalmente deslocado no meio que vive, parabéns. Muitos desses modelos já foram premiados pela academia. E os grandes destaques vão para o sensacional Terry Malloy de Marlon Brando em Sindicato de Ladrões ou ainda o Sargento. J.J. Sefton, acusado de ser um traidor no campo de prisioneiros em Stalag 17. Mais recentemente temos o boxeador Jake La Motta de Robert De Niro em Touro Indomável; o suicida Ben Sanderson de Despedida em Las Vegas (outro alcoólatra) e finalmente, mais um personagem da vida real, Truman Capote, que deu o Oscar a Philip Seymour Hoffman.
Os mau-caráter: Se tem uma coisa que adoramos é ver tipinhos refletindo nosso lado mal nas telas. E quanto mais sacana, mais gostamos. E nesse rol temos políticos corruptos como Willie Stark de A Grande Ilusão, o manipulador Elmer Gantry de Burt Lancaster em Entre Deus e o Pecado, o racista chefe de policia Bill Gillespie de No Calor da Noite, o compositor Antônio Salieri de Amadeus e três grandes destaques em termos de sede por dinheiro e falta de escrúpulos: Gordon "ganância é bom" Gekko de Wall Street; o policial, mais que corrupto, Alonzo Harris de Denzel Washington em Dia de Treinamento e o ganhador do Oscar do ano passado, Daniel Day-Lewis, pelo terrível Daniel Plainview de Sangue Negro.
Os puros: rapazes muito bons ou puros são considerados chatos pacas na vida real, mas nas telas, são aqueles que mais levam prêmios para casa. Destacamos os religiosos Padre Flannagan e Padre O´Malley de Cidades dos Meninos e O Bom Pastor, passando pelo Ben Hur de Charlton Heston; pelo Gandhi de Ben Kingsley, o Forrest Gump de Tom Hanks; o Raymond Babbitt de Rain Man, até chegarmos ao impertinente Guido Orefice de A Vida é Bela.
Os loucos: caras que se fecham dentro de seu próprio mundo também caem no gosto das pessoas e geralmente acabam fazendo um estrago tremendo com suas manias. O brilhante General Patton, interpretado por George C. Scott se achava reencarnação de um militar romano; R.P. McMurphy de Jack Nicholson no brilhante Um Estranho no Ninho era um sociopata de primeiríssima qualidade; o âncora Howard Beale de Rede de Intrigas enlouquece no ar, aumenta a audiência e deu um prêmio póstumo a Peter Finch; o psicopata Hannibal Lecter de Silêncio dos Inocentes fez tanto sucesso que continuações de baixa qualidade foram produzidas e finalmente o neurótico Melvin Udall de Melhor é Impossível levou, mais uma vez, Jack Nicholson para a glória.
Os dúbios: como todo mundo tem um lado bom e um ruim, os personagens que combinam as duas características são bem mais interessantes e divertidos, formando o que chamamos de anti-heróis. O Peter Warne de Clark Gable em Aconteceu Naquela Noite é um deles, em sua guerra de sexos contra Claudette Cobert (que também levou sua estátua). O capitão Charlie Allnut de Humphrey Bogart em Uma Aventura na África também. O que não dizer de Jimmy "Popeye" Doyle, o policial que não tem limites para levar traficantes para a cadeia em Conexão França? Já baseado na vida real, Klaus Von Bülow de Jeremy Irons em O Reverso da Fortuna foi acusado de pôr sua mulher em coma em uma tentativa de assassinato e nunca se provou nada a seu respeito. Finalmente, o maior de todos os personagens dúbios da história do cinema: Don Corleonne de O Poderoso Chefão que, apesar de mafioso, é cheio de honra e regras de conduta rígidas.
No Oscar de melhor atriz
As coitadas: o Oscar parece querer que mulheres sofram muito, porque as que comeram o pão que o diabo almoçou são as que mais levam estatuetas. A primeira delas já foi para Janet Gaynor em Sétimo Céu, um dramalhão tremendo. Lina McLaidlaw Aysgarth de Joan Fontaine quase surta com a desconfiança que seu marido é um assassino em Suspeita. Já Ingrid Bergman descobre que seu marido realmente o é e está a enlouquecendo em À Meia-Luz. A jovem Catherine Sloper interpretada por Olivia de Havilland pasta muito no amor por causa de um pai rigoroso em Tarde Demais. Sophia Loren é violentada junto da filha na Itália pós-guerra de Duas Mulheres. A Alice de Ellen Burstin tenta retomar sua vida depois da morte do marido em Alice Não Mora Mais Aqui. A personagem Carol Connelly de Melhor É Impossível se divide entre suas neuroses, seu filho e o louco Melvin Udell. E recentemente tivemos Halle Berry e sua Letícia Musgroove ganhando seu Oscar por A Última Ceia, como a mulher que perde o marido executado e o filho atropelado e engata um novo relacionamento.
As sedutoras: mulheres que usam sua beleza para conseguir o que querem e levam os homens à loucura também se dão bem na premiação, assim como na vida real. Logo no começo, a Academia premiou a Coquette de Mary Pickford. Já Vivien Leigh subiu ao palco para receber seus prêmios com duas personagens manipuladoras: Scarlet O´Hara de E O Vento Levou e Blache Dubois de Uma Rua Chamado Pecado. Em Um Toque de Classe, Glenda Jackson se envolve com um homem casado, enquanto a Loretta Castorini de Cher seduz o irmão do noivo em O Feitiço da Lua. Já Geraldine Page ganhou com a menina que leva um indiano ao tribunal por um estupro que nunca houve em Passagem para a Índia, enquanto Jodie Foster e sua Sarah Tobias chegam às vias de fato em uma curra em Os Acusados.
As neuróticas: as moças explosivas, loucas e ruins de se lidar levam seu quinhão junto aos membros da Academia de Artes e Ciências. E quanto mais complicada, melhores as chances. Em A Cruz da Minha Vida, a personagem Lola Delaney era uma bêbada obcecada por sua cadela fugitiva, Sheeba. Já Joanne Woodward, senhora Paul Newman, interpretou uma mulher com três personalidades distintas em As Três Faces de Eva. Elisabeth Taylor se especializou nesse tipo de papel e levou uma estatueta pela histriônica Martha em Quem tem Medo de Virginia Woolf. Sophie Zawistowski de A Escolha de Sofia nunca mais foi a mesma depois que teve que optar entre a vida do filho ou da filha em um campo de concentração e a Anna Wilkes de Louca Obsessão prende em casa seu escritor favorito. A mais recente lunática premiada foi Aileen Wuornos, psicótica americana real, interpretada por Charlize Theron.
As fortes: moçoilas que sabem o que querem, tem personalidade própria e dominam a situação também não foram esquecidas pelo Oscar. Bette Davies se imortalizou em papéis de mulheres assim e ganhou o prêmio por Perigosa. Em O Leão no Inverno somos apresentados a Eleanor da Aquitânia, rainha durona e sábia. A professora liberal e carismática de Maggie Smith em Primavera Para Uma Solteirona também se encaixa no perfil. O mesmo pode-se dizer da produtora de TV Diana Christensen de Rede de Intrigas que não mede esforços para conseguir o lugar do chefe; além da Norma Rae de Sally Fields,na pele de uma líder sindical, a policial calma e muito grávida, Marge Gunderson de Fargo e a lutadora Maggie Fitzgerald de Menina de Ouro. Em 2006, a realeza volta para as luzes com o grande símbolo da fortaleza feminina, a Elisabeth II de Helen Mirren em A Rainha.
As santinhas: castas, puras, virginais e cheias das melhores intenções, as mocinhas de família povoam as telas do cinema e são reconhecidas pela crítica e o público. Uma delas, Bernadette, faz parte do imaginário católico pois teria visto Nossa Senhora e aparece na produção de 1943, A Canção de Bernadette. A babá mágica Mary Poppins também encantou os jurados assim como Fanny Brice de Funny Girl. Além disso temos a irmã Helen Prejean que assiste um condenado à morte em Os Últimos Passos de um Homem e a insossa Viola De Lesseps, de Shakespeare Apaixonado.
E quem entrará nesse rol este ano? Temos um lutador fracassado, um político corrupto, um político idealista, um professor sofredor e um homem estranho. Já nas mulheres temos uma ex-viciada, uma freira cruel, uma sofredora, uma forte e uma ex-nazista. Façam suas apostas nos vencedores e bom divertimento.
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