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Dois fatos são indiscutíveis. Primeiro, palavras usadas em conversações podem dar informações sobre quem você é, suas motivações, seu humor e sua situação atual. Segundo, há 263 milhões de pessoas no mundo utilizando o MSN Messenger, mais popular ferramenta de comunicação instantânea. Só no Brasil, primeiro lugar no planeta em número de usuários, são 30,5 milhões de pessoas.
Um estudo realizado por pesquisadores das universidades da Califórnia e do Texas, publicado em dezembro, na revista especializada Personal Relationships, resolveu juntar as evidências acima e mostrou como o uso de certos pronomes pessoais e palavras emotivas em mensagens instantâneas podem definir se a relação entre um casal vai bem ou não.
O professor Richard Slachter e sua equipe analisaram os bate-papos realizados durante 10 dias entre 68 casais heterossexuais - com idade média de 19 anos e relação estável de ao menos 1,44 ano - e chegou a algumas conclusões bastante interessantes.
Se em estudos anteriores constatou-se que o "nós" denotava maior cumplicidade do casal, agora as mulheres que freqüentemente usam o "eu", em suas frases online, são aquelas mais satisfeitas com seu parceiro. Isso porque a expressão individual não quer dizer falta de intimidade. Na verdade, mostra que as moças se sentem à vontade e não se anulam na relação.
Ainda nas revelações do estudo, foi constatado que homens que se utilizam de sarcasmo nas conversar são aqueles menos satisfeitos com seu namoro e mais propensos à carreira solo. E que o uso de expressões negativas, como "ódio", não significa necessariamente que a relação esteja indo mal.
Os resultados da pesquisa são direcionados principalmente a terapeutas de casais, mas é possível achar outros estudos que mostram diferentes aspectos da conversa online, tais como:
-A professora Naomi Baron, lingüista da American University, constatou, em 2005, que em conversas entre meninos e meninas estudantes, a gramática não era assassinada. Pelo contrário, uma linguagem mais formal é utilizada. Isso nos Estados Unidos.
-Já em 2007, os pesquisadores R. Kelly Garret e James M. Danziger das universidades de Ohio e Califórnia, respectivamente, viram que as ferramentas de mensagem instantâneas aumentam a produtividade no escritório, ao contrário do que se pensava, diminuindo o número de interrupções no trabalho feitas por outros veículos como o telefone, por exemplo.
-Finalmente, em 2008, a Microsoft, analisando os usuários do Messenger, conseguiu provar que a lenda urbana que reza que qualquer pessoa está a seis graus de separação(essa teoria originou-se a partir de um estudo científico americano, que criou o mito de que, no mundo, são necessárias no máximo seis laços de amizade para que duas pessoas quaisquer estejam ligadas) de qualquer outra no mundo é verdade, mas somente para o ambiente online.
Com tudo isso em mente, o melhor é tomar muito cuidado com o que se escreve na Internet. Mesmo porque, dos 68 casais do estudo do Dr. Slacther, 40% se separaram seis meses depois da experiência.
Um estudo realizado por pesquisadores das universidades da Califórnia e do Texas, publicado em dezembro, na revista especializada Personal Relationships, resolveu juntar as evidências acima e mostrou como o uso de certos pronomes pessoais e palavras emotivas em mensagens instantâneas podem definir se a relação entre um casal vai bem ou não.
O professor Richard Slachter e sua equipe analisaram os bate-papos realizados durante 10 dias entre 68 casais heterossexuais - com idade média de 19 anos e relação estável de ao menos 1,44 ano - e chegou a algumas conclusões bastante interessantes.
Se em estudos anteriores constatou-se que o "nós" denotava maior cumplicidade do casal, agora as mulheres que freqüentemente usam o "eu", em suas frases online, são aquelas mais satisfeitas com seu parceiro. Isso porque a expressão individual não quer dizer falta de intimidade. Na verdade, mostra que as moças se sentem à vontade e não se anulam na relação.
Ainda nas revelações do estudo, foi constatado que homens que se utilizam de sarcasmo nas conversar são aqueles menos satisfeitos com seu namoro e mais propensos à carreira solo. E que o uso de expressões negativas, como "ódio", não significa necessariamente que a relação esteja indo mal.
Os resultados da pesquisa são direcionados principalmente a terapeutas de casais, mas é possível achar outros estudos que mostram diferentes aspectos da conversa online, tais como:
-A professora Naomi Baron, lingüista da American University, constatou, em 2005, que em conversas entre meninos e meninas estudantes, a gramática não era assassinada. Pelo contrário, uma linguagem mais formal é utilizada. Isso nos Estados Unidos.
-Já em 2007, os pesquisadores R. Kelly Garret e James M. Danziger das universidades de Ohio e Califórnia, respectivamente, viram que as ferramentas de mensagem instantâneas aumentam a produtividade no escritório, ao contrário do que se pensava, diminuindo o número de interrupções no trabalho feitas por outros veículos como o telefone, por exemplo.
-Finalmente, em 2008, a Microsoft, analisando os usuários do Messenger, conseguiu provar que a lenda urbana que reza que qualquer pessoa está a seis graus de separação(essa teoria originou-se a partir de um estudo científico americano, que criou o mito de que, no mundo, são necessárias no máximo seis laços de amizade para que duas pessoas quaisquer estejam ligadas) de qualquer outra no mundo é verdade, mas somente para o ambiente online.
Com tudo isso em mente, o melhor é tomar muito cuidado com o que se escreve na Internet. Mesmo porque, dos 68 casais do estudo do Dr. Slacther, 40% se separaram seis meses depois da experiência.
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