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Se você acha que lugar de mulher é em casa, cuidando dos filhos e preparando seu jantar, então a boa notícia é que você provavelmente vai ganhar mais dinheiro no seu emprego.
Um estudo realizado por dois pesquisadores da Universidade da Flórida, Timothy Judge e Beth Livingston, publicado no Journal of Applied Psychology em 2008, acompanhou mais de 12.500 homens e mulheres de 1979 a 2005, analisando seus precedentes como criação, educação, religiosidade, idade, raça e estado civil para traçar a relação entre gênero sexual e salários. E o resultado foi impressionante.
Homens com uma visão mais tradicional sobre o papel feminino e masculino no mercado de trabalho ganharam cerca de US$8.500 a mais, em salários anuais, quando comparados a aqueles com uma postura mais igualitária. No caso das mulheres, as feministas conseguiram US$1.495 a mais que as conservadoras.
Ainda na questão de diferenças salariais, apesar da crescente quebra de preconceitos e das leis garantindo igualdade no contracheque, os homens aumentaram seus ganhos, em 25 anos, na ordem de 317%, enquanto as profissionais conseguiram um crescimento de apenas 120%. E isso acontece, inclusive, quando comparados homens e mulheres com o mesmo tipo de trabalho.
Alguns dados apontam o porquê destas tendências. O estudo mostra que mulheres conservadoras, por sentir que seu lugar ideal é em casa, mesmo trabalhando fora, acabam por empurrar os números do público feminino para baixo, reforçando estereótipos referentes a mulheres em geral, até por falta de uma maior ambição.
Além disso, a idéia de igualdade de sexos no trabalho vem avançando mais rapidamente entre homens (apesar da diferença ainda ser grande) do que nas mulheres. Por outro lado, tudo indica que homens com uma visão tradicionalista são mais recompensados no emprego, justamente por manter a ordem social vigente.
O estudo levanta questões delicadas e algumas sugestões. Como, segundo os dados, homens criados por pais que trabalhavam fora e com forte educação formal (colégio, faculdade, MBA etc.) são aqueles que se mostram mais abertos a colegas femininas - não importa em que cargo - faz-se necessária uma educação mais liberal às crianças, dentro e fora de casa, menos focada em diferença entre os gêneros e seus papéis, para uma diminuição mais contundente destas desigualdades salariais.
Apesar de não entrar no lado mais psicológico, como escolhas, felicidade no trabalho etc., obviamente podemos inferir que homens tradicionais, ao assumirem seus papéis de provedores do lar, acabam por desenvolver uma agressividade maior dentro do ambiente de trabalho, seja almejando crescer mais ou negociando seus salários.
Um estudo realizado por dois pesquisadores da Universidade da Flórida, Timothy Judge e Beth Livingston, publicado no Journal of Applied Psychology em 2008, acompanhou mais de 12.500 homens e mulheres de 1979 a 2005, analisando seus precedentes como criação, educação, religiosidade, idade, raça e estado civil para traçar a relação entre gênero sexual e salários. E o resultado foi impressionante.
Homens com uma visão mais tradicional sobre o papel feminino e masculino no mercado de trabalho ganharam cerca de US$8.500 a mais, em salários anuais, quando comparados a aqueles com uma postura mais igualitária. No caso das mulheres, as feministas conseguiram US$1.495 a mais que as conservadoras.
Ainda na questão de diferenças salariais, apesar da crescente quebra de preconceitos e das leis garantindo igualdade no contracheque, os homens aumentaram seus ganhos, em 25 anos, na ordem de 317%, enquanto as profissionais conseguiram um crescimento de apenas 120%. E isso acontece, inclusive, quando comparados homens e mulheres com o mesmo tipo de trabalho.
Alguns dados apontam o porquê destas tendências. O estudo mostra que mulheres conservadoras, por sentir que seu lugar ideal é em casa, mesmo trabalhando fora, acabam por empurrar os números do público feminino para baixo, reforçando estereótipos referentes a mulheres em geral, até por falta de uma maior ambição.
Além disso, a idéia de igualdade de sexos no trabalho vem avançando mais rapidamente entre homens (apesar da diferença ainda ser grande) do que nas mulheres. Por outro lado, tudo indica que homens com uma visão tradicionalista são mais recompensados no emprego, justamente por manter a ordem social vigente.
O estudo levanta questões delicadas e algumas sugestões. Como, segundo os dados, homens criados por pais que trabalhavam fora e com forte educação formal (colégio, faculdade, MBA etc.) são aqueles que se mostram mais abertos a colegas femininas - não importa em que cargo - faz-se necessária uma educação mais liberal às crianças, dentro e fora de casa, menos focada em diferença entre os gêneros e seus papéis, para uma diminuição mais contundente destas desigualdades salariais.
Apesar de não entrar no lado mais psicológico, como escolhas, felicidade no trabalho etc., obviamente podemos inferir que homens tradicionais, ao assumirem seus papéis de provedores do lar, acabam por desenvolver uma agressividade maior dentro do ambiente de trabalho, seja almejando crescer mais ou negociando seus salários.
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