2011 vem aí!  O ano das continuações com Piratas do Caribe IV, Velozes e Furiosos 5, Transformers 3, Crepúsculo 4, Harry Potter 7, Se Beber Não Case II, Pânico IV e muito mais. É o ano das HQs, já que teremos Thor, Capitão América, Cowboys & Aliens, Besouro Verde, X-Men First Class, Lanterna Verde e talvez, muito difícil dizer, mais um filme de Wolverine, agora no Japão. Acontece que para os amantes dos filmes clássicos e da história do cinema, 2011 é um ano com muita coisa para se comemorar e falarmos aqui nesse blog, confira:

100 anos de Winsor McCay e seus “desenhos que se mexem”: este foi o cartunista que resolveu investir o que tinha para criar uma indústria, a do desenho animado. Seus trabalhos com Gertie, o dinossauro e Little Nemo, se movendo, inspiraram, anos mais tarde, um rapazinho chamado Walt Disney.

90 anos de O Garoto: o filme genial de Chaplin, que fez platéias se debulharem em lágrimas e cuja consequência com o ator mirim Jackie Cougan gerou uma lei nos Estados Unidos.

80 anos do terror: em 1931 tivemos o genial filme alemão M, O Vampiro de Düsseldorf de Fritz Lang (que depois fugiria para os Estados Unidos), Frankenstein (com Boris Karloff), Drácula (aquele que estreou o fraque no personagem, com Bela Lugosi) e O Médico e o Monstro com Frederick March. Também foi o ano em que James Cagney iniciou sua carreira como o maior personificador de gângsteres do cinema no filme Inimigo Público.

70 anos de cinismo: foi em 1941 que Orson Welles criou o considerado melhor filme da história do cinema, Cidadão Kane, e se tornou o inimigo número 1 do magnata William Randolph Heart. Além disso, temos Relíquia Macabra, o melhor policial noir já produzido, que mostrava um detetive para lá de durão, Sam Spade, interpretado por Humphrey Bogart.

60 anos do drama: Marlon Brando grita “Stella!” e impressiona as platéias de todo o mundo com sua interpretação visceral de Kowalski em Uma Rua Chamada Pecado. Enquanto isso, uma ficção científica, O Dia em que a Terra Parou, se torna um tocante libelo anti-guerra e o diretor George Stevens nos dá o drama Um Lugar ao Sol, com Montgomery Cliff e Liz Taylor, sobre um homem que não mede esforços para se tornar rico e bem-sucedido.

50 anos de amor e ódio: em 1961, Audrey encanta a todos com sua Holly Golightly, a garota de programa boazinha, em Bonequinha de Luxo e vemos um Romeu americano e uma Julieta portoriquenha no Bronx com Amor, Sublime Amor. Por outro lado, a Segunda Guerra ganha visões distintas em duas produções, a aventura heróica de Os Canhões de Navarone e o drama com os horrores do nazismo em Julgamento em Nuremberg.

40 anos da psicodelia: dois filmes, completamente distintos em temática, mas igualmente loucos no visual, fazem aniversário, Laranja Mecânica de Kubrik e a primeira versão de A Fantástica Fábrica de Chocolate. 1971 também marca o aparecimento de dois policiais durões, o Dirty Harry de Clint Eastwood em Perseguidor Implacável e o “Popeye” Doyle de Gene Hackman em Operação França.

30 anos de aventura: em 1981, George Lucas e Steven Spielberg se inspiraram nos cinesseriados que viam quando criança para nos dar Os Caçadores da Arca Perdida. Já Sam Raimi cria o genial A Morte do Demônio, o mestre dos efeitos especiais dos anos 50 e 60, Ray Harryhausen, enche a tela de bichos mitológicos com Fúria de Titãs, John Carpenter transforma Manhattan em uma prisão em Fuga de Nova York e John Boorman faz a mais hippie das adaptações da lenda do Rei Arthur com Excalibur.

20 anos de maldades fascinantes: como não se encantar com um psicopata interpretado magistralmente por Anthony Hopkins em O Silêncio dos Inocentes? Ou ainda ver uma fera de coração se tornar um cara gentil com a primeira animação a concorrer no Oscar como Melhor Filme, o genial A Bela e a Fera? E ainda rir muito com o humor negro de A Família Adams? Ou ver Arnold Schwarzenegger enfrentar um robô mais terrível que ele em O Exterminador do Futuro II? Foi o ano em que vilões se tornaram heróis.

10 anos de épicos: 2001 foi o ano que duas coisas ditas impossíveis de acontecer, aconteceram: os EUA foram atacados e Peter Jackson conseguiu filmar O Senhor dos Anéis com perfeição. Além disso, fomos apresentados para um bruxo que se tornaria uma febre e deixaria a Warner sorrindo de orelha em orelha, com Harry Potter e a Pedra Filosofal. Foi nesse ano também que conhecemos o macho perfeito em Shrek e a dupla perfeita em Monstros S.A.

Tem muito mais em 2011!

A todos, uma grande passagem de ano.