Link
A crise econômica estragou as férias de inverno de americanos e canadenses e, por isso, muitos resolveram ficar em casa para se divertir a dois. Para essas pessoas, uma boa pedida é a nova linha de brinquedos eróticos que podem ser encontradas nos sex shops da região. Nos últimos anos, eles ganharam formas sofisticadas e apresentação muito mais amigável aos clientes. A mudança foi tão radical que designers famosos, como Marc Newson e Tom Dixon, emprestaram seus conhecimentos e nomes para os chamados acessórios eróticos de luxo.
A transformação é tão grande que, na premiação do Oscar deste ano, um dos presentes oferecidos aos votantes da Academia de Artes e Cinema de Hollywood foi um We-Vibe, um vibrador de última linha em forma de C que estimula o clitóris e o ponto G. A companhia sueca tem dois produtos sofisticados para o prazer feminino: o GIGI, um vibrador com linhas arrojadas, e o NEA, um mini-vibrador que mais parece um enfeite de mesa.
Mas não é apenas de bom gosto que vivem os sex shops americanos e canadenses. Em uma rápida visita é possível encontrar brinquedos bizarros, como o BlowGard. Trata-se de um vibrador para acoplar na língua na hora do sexo oral que pode ser usado tanto pelo homem como pela mulher. O site do fabricante garante que o produto foi desenhado por dentistas.
Outro produto que espanta, apesar do fabricante explicitar nas embalagens que é uma ótima pedida para festas de despedida de solteiro, é a linha de animais infláveis. É isso mesmo. O zoófilo tem a chance de escolher entre Billy, a cabra, Cathy, a vaca, a porquinha Love Piggie e o pato Duck Off.
Um dos acessórios mais criativos é o iBuzz, um vibrador para ser colocado no iPod que é ativado pela música. O site do fabricante promoveu uma pesquisa para saber, entre os consumidores do produto, qual a música mais sensual para os momentos de sexo. Os vencedores? Sexual Healing, de Marvin Gaye, aparece em primeiro lugar, seguido do clássico Je T'Aime, de Serge Gainsbrough, e Erótica, de Madonna.
Para os fetichistas, uma boa escolha é o Kaylani's Foot Masturbator, que reproduz os pés da estrela de filme pornô asiática que dá nome ao produto. Além das unhas pintadas de vermelho, os pés possuem orifícios na sola, o que também pode atrair os tarados por estigmata. Por fim, o produto que todo macho de respeito deveria possuir: a Gogo-Tape, uma fita métrica decorada com fotos de moças maravilhosas em biquínis e poses sexuais. Só não reclame depois se acontecer de medir tudo errado porque estava prestando a atenção em outras coisas.
Sem crise
A oferta por brinquedos eróticos está diretamente ligada à procura pelos produtos. Desde meados do ano passado, o site especializado Pinkcherry vem crescendo 20% ao mês em vendas e acabou de inaugurar uma operação exclusiva para o Canadá. O CEO da empresa, Daniel Freedman notou que "as pessoas estão dispostas a gastar pelo menos US$50 para aquecer a vida amorosa".
Josie Morales, sócia no site Their Toys declarou recentemente ao New York Times que a bolsa pode ter despencado, mas as vendas de acessórios sexuais só crescem. Já Claire Cavanah, proprietária do Babeland, uma sex shop em Nova Iorque afirmou que só viu um aumento tão grande da procura por estes brinquedos logo depois do 11 de setembro.
A transformação é tão grande que, na premiação do Oscar deste ano, um dos presentes oferecidos aos votantes da Academia de Artes e Cinema de Hollywood foi um We-Vibe, um vibrador de última linha em forma de C que estimula o clitóris e o ponto G. A companhia sueca tem dois produtos sofisticados para o prazer feminino: o GIGI, um vibrador com linhas arrojadas, e o NEA, um mini-vibrador que mais parece um enfeite de mesa.
Mas não é apenas de bom gosto que vivem os sex shops americanos e canadenses. Em uma rápida visita é possível encontrar brinquedos bizarros, como o BlowGard. Trata-se de um vibrador para acoplar na língua na hora do sexo oral que pode ser usado tanto pelo homem como pela mulher. O site do fabricante garante que o produto foi desenhado por dentistas.
Outro produto que espanta, apesar do fabricante explicitar nas embalagens que é uma ótima pedida para festas de despedida de solteiro, é a linha de animais infláveis. É isso mesmo. O zoófilo tem a chance de escolher entre Billy, a cabra, Cathy, a vaca, a porquinha Love Piggie e o pato Duck Off.
Um dos acessórios mais criativos é o iBuzz, um vibrador para ser colocado no iPod que é ativado pela música. O site do fabricante promoveu uma pesquisa para saber, entre os consumidores do produto, qual a música mais sensual para os momentos de sexo. Os vencedores? Sexual Healing, de Marvin Gaye, aparece em primeiro lugar, seguido do clássico Je T'Aime, de Serge Gainsbrough, e Erótica, de Madonna.
Para os fetichistas, uma boa escolha é o Kaylani's Foot Masturbator, que reproduz os pés da estrela de filme pornô asiática que dá nome ao produto. Além das unhas pintadas de vermelho, os pés possuem orifícios na sola, o que também pode atrair os tarados por estigmata. Por fim, o produto que todo macho de respeito deveria possuir: a Gogo-Tape, uma fita métrica decorada com fotos de moças maravilhosas em biquínis e poses sexuais. Só não reclame depois se acontecer de medir tudo errado porque estava prestando a atenção em outras coisas.
Sem crise
A oferta por brinquedos eróticos está diretamente ligada à procura pelos produtos. Desde meados do ano passado, o site especializado Pinkcherry vem crescendo 20% ao mês em vendas e acabou de inaugurar uma operação exclusiva para o Canadá. O CEO da empresa, Daniel Freedman notou que "as pessoas estão dispostas a gastar pelo menos US$50 para aquecer a vida amorosa".
Josie Morales, sócia no site Their Toys declarou recentemente ao New York Times que a bolsa pode ter despencado, mas as vendas de acessórios sexuais só crescem. Já Claire Cavanah, proprietária do Babeland, uma sex shop em Nova Iorque afirmou que só viu um aumento tão grande da procura por estes brinquedos logo depois do 11 de setembro.
2 comentários:
É, taí um mercado que nunca vai conhecer crise, pois existe desde os tempos remotos, e sempre houve mercado, pq sempre houve procura. E enqto existir um único ser humano na face da terra, haverá potencial de mercado. Lembro-me de um HQ 'A Sobrevivente', acho que de Paul Goulom, que mostra o drama da única sobrevivente humana na terra, mas o maior sofrimento dela era a solidão...sexual. Obviamente o autor dá a ênfase que quiser, mas mostra o poder da área.
Agora, cá pra nós... depois de textos, comentários, análises e críticas, sem falar em profundas (e creio que prazeirosas) pesquisas, sobre 'Watchmen', não parece uma mudança abrupta de assunto, este post? Bem, só posso dizer que, se foi algo fora de seu controle, diria apenas 'paciência, faz parte...', rs...
Surpreendente a mudança de temas sem perder a clareza e o "algo mais" nos textos... pelo jeito a coisa vai longe!!! Parabéns!
Postar um comentário