Publicado no Terra em março de 2009Link
» Veja fotos de fãs do capitão Kirk, orgulhosos com suas cadeiras

Quase quarenta e três anos depois de seu lançamento, as aventuras de Kirk, Spock e Cia continuam no imaginário popular e muitos americanos estão construindo ou comprando cadeiras de capitão para complementar a decoração da casa, segundo o New York Times. Scott Veazie, de 27 anos, não era nem nascido quando Star Trek foi ao ar pela primeira vez, mas as inúmeras reprises na TV o encantaram mais do que as séries mais modernas da franquia. Veazie construiu sua própria poltrona de capitão e a exibe, orgulhoso, em sua sala. "Quando alguém vem em casa, é a primeira coisa que repara", diz o trekkie.
Para montar uma, os fãs têm à disposição livros e websites com plantas detalhadas de cada componente da nave estelar Enterprise, como, por exemplo, o site Star Trek LCARS Blueprints Database. Para aqueles que não querem se dar ao trabalho de passar semanas montando uma, empresas como Diamond Select Toys & Collectibles, vendem uma réplica perfeita pela bagatela de US$ 2.700. Esta versão, que possui 1701 peças (em homenagem ao número de registro da Enterprise - NCC 1701), vem com luzes e efeitos sonoros.
Alguns eternos capitães Kirk dométicos já querem algo mais útil que simplesmente luzinhas e sons. Keith Marshall, outro trekker de carteirinha, está adaptando um sistema de comunicador residencial e controle de luzes da casa nos botões na poltrona que está construindo.
A cadeira original do seriado foi vendida em 2002 em um leilão e alcançou a marca de US$ 305.000, fazendo parte hoje do Science Fiction Museum and Hall of Fame em Seattle, nos Estados Unidos. Há várias versões para a origem da peça. Alguns dizem que foi baseada em um modelo produzido entre 1962 e 1968 pela Madison Furniture Industries of Canton. Só que Herbert F. Solow, antigo vice-presidente da Desilu, estúdio da comediante Lucille Ball, onde Star Trek era filmado, já afirmou que foi feita com sobras do estúdio (como quase tudo da série, reza a lenda). Da mesma opinião é John Jefferies, designer e irmão de Matt Jefferies, o homem que projetou todas as naves e cenários do seriado. John se lembra de ajudar seu irmão a construir a cadeira com madeira compensada e pintá-la de cinza.
A poltrona em si era extremamente desconfortável, já que os braços eram baixo demais e muito afastados, o que explica porque William Shatner, o ator canadense que fazia o capitão Kirk, estava sempre inclinado para a frente. Só que o charme da poltrona era imbatível, e os antigos fãs já estão chiando a respeito da nova versão no filme de JJ Abraham que estréia em breve. Segundo eles, parece uma cadeira de escritório.
Voltando aos fãs, o que uma pessoa sente ao ter uma cadeira de capitão em casa? Bruce Boyd, que também montou a sua, afirma: "todo mundo quer se sentar nela. Tem algo de carismático, é difícil explicar. Eu sei que não é real, mas toda vez que sento nela, sinto um arrepio na nuca. Além disso, tenho quatro filhos e, quando há uma briga doméstica, é nela que aplico a lei". Clark Bradshaw, designer gráfico, adora fazer caras e poses sentado na sua. É inevitável. Já Todd Sturgeon se sente o comandante da casa e não deixa de jogar videogames de Star Trek, em sua própria poltrona do Kirk.
E o que as esposas deles acham de tudo isso? A senhora Bradshaw permitiu que a cadeira ficasse no escritório de Clark e o ameaçou com um divórcio caso ela voltasse para a sala de estar. Já Bárbara Paugh, esposa de Mike Paugh, que assiste aos episódios em sua cadeira especial e reproduz verbalmente cada som e diálogo, já é mais contundente: "acho que meu marido é um nerd".
E antes que você também comece a pensar "que nerd babaca", fica a pergunta: existe alguma diferença entre esses fanáticos com seus uniformes espaciais e aqueles indivíduos que se travestem com a camisa de seu time de futebol, não admitem que se use as cores do adversário e enchem o carro ou quarto do filho com flâmulas e símbolos? Cada um com sua paixão, meu caro!








Povos antigos como persas, romanos, armênios e judeus já tinham a tradição de trocar ovos coloridos, que simbolizavam a fertilidade e no início da primavera (ou seja no renascimento da vida) a tradição se instalou. Na miscigenação cultural entre os povos, a Igreja Católica acabou incorporando o hábito relacionando-o com a Páscoa. Foi no século XVIII que os confeiteiros franceses resolveram trocar os tradicionais ovos de galinha por ovos de chocolate.
Como coelhos costumam ter uma prole muito grande quando se acasalam, tornaram-se para os antigos egípcios a personificação da fecundidade e da reprodução da vida. Já para os alemães, nas festas de primavera, uma lebre trazia ovos coloridos às crianças boazinhas e rapidamente a idéia se espalhou na América devido aos colonos germânicos. Como ovos já estavam diretamente relacionados com a Páscoa, o coelho passou a ser o portador dos deliciosos presentes. Algumas correntes acreditam que o coelho, para os católicos, simboliza também a capacidade da igreja em fecundar novos discípulos.
Reza a lenda que quando o rei Albuino dos Lombardos quis invadir a cidade de Pavia, no norte da Itália, um padeiro local lhe ofereceu um bolo em formato de pomba. O monarca gostou tanto do delicado sabor do regalo que desistiu da invasão. Como a pomba é um dos símbolos católicos da paz e do espírito santo, incorporou-se o doce para o café da manhã pascal.
Mais uma tradição judaica que foi incorporada pela Igreja Católica, já que os hebreus passaram 40 anos no deserto. Hoje em dia, por 40 dias os hebreus devem resguardar o corpo de excessos. Para os católicos, são os 40 dias que antecedem a Páscoa, começando na quarta-feira de cinzas e que convida os fiéis à reflexão, penitência e meditação.
É o último dia da semana santa e não se celebra missa ou qualquer ritual eucarístico a não ser a confissão e a liturgia das horas. É nesse dia também que acontece a malhação de Judas, comemorando a morte do traidor de Cristo.
O cordeiro também está diretamente relacionado com a festa, já que nas tradições católicas, Cristo seria o cordeiro de Deus sacrificado pelos nosso pecados e cujo ato livraria o mal do mundo, nos redimindo. É interessante notar que, na história do êxodo, Deus manda que os judeus sacrifiquem um cordeiro e passem seu sangue na porta de suas casas, assim a praga da morte dos primogênitos não os atingiria e sim somente aos egípcios. Ou seja, o animal é figura recorrente nas tradições.
É uma grande vela usada durante as missas do tempo pascal (período litúrgico que segue até 50 dias depois do domingo de Páscoa), que possui as letras alfa e ômega do alfabeto grego significando que Deus é o princípio, o fim e ainda o ano corrente. Além disso, durante a vigília pascal, o sacerdote insere na vela cinco grãos de incenso simbolizando as chagas de Cristo.
O pão era um dos alimentos mais comuns na antiguidade e nossos antepassados tomavam vinho em quase todas as refeições. Daí a explicação porque Cristo usou os dois alimentos em sua última refeição. O pão simboliza o corpo de Cristo e o vinho seu sangue e é uma maneira de lembrar aos fiéis de seu sacrifício na cruz e nos fazer partilhar deste momento.









