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O Garoto (1921): o filme auto-intitulado "a comédia com um sorriso e talvez uma lágrima" mostra a tocante história do vagabundo adotando uma criança órfã, apesar da vida paupérrima que levava. A obra vai da comédia ao drama, facilmente, sem cair em cenas piegas ou forçadas e já mostrava o lado humano do gênio com um final que enaltece as virtudes do homem.
Luzes da Cidade (1931): Carlitos se apaixona por uma jovem florista cega que o confunde com um rico duque. Ao saber que sua visão poderia ser restaurada através de uma operação, o vagabundo se envolve em todo o tipo de trabalho e confusões para conseguir o dinheiro. Seus esforços dão resultado, mas acabam levando-o para a cadeia. A cena final onde ela, com a visão restaurada, descobre a verdadeira identidade de seu benfeitor faz derreter o coração do mais durão dos homens.
Tempos Modernos (1936): a grande crítica ao lado desumano das fábricas e da grande depressão americana foi o primeiro filme onde Chaplin falou (ou cantou, no caso). Ao lado de Paulette Goddard, Chaplin cria situações surreais, seja tendo uma crise nervosa por repetir o mesmo movimento nas linhas de produção ou se envolvendo com manifestações comunistas. No final do filme, o vagabundo canta, mas Chaplin foi tão genial que o que fala é inteligível. Para ele, Carlitos era mundial, logo não poderia falar essa ou aquela língua.
O Grande Ditador (1940): antes mesmo que as atrocidades nazistas chegassem aos ouvidos do mundo, Chaplin já fazia uma contundente crítica aos governantes europeus e ao racismo alemão, incorporando Adenoyd Hynkell, ditador da Tomania e seu gêmeo, um perseguido barbeiro judeu. Além de ser seu primeiro filme totalmente falado, entrou para a história do cinema pelo bailado com o globo terrestre e por seu discurso final, carregado de esperanças para o futuro.
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