quinta-feira, 16 de abril de 2009

Conheça os escândalos em que Charles Chaplin se envolveu

Publicado no Terra em abril de 2009
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O fraco de Charles Chaplin eram as mulheres. E quanto mais novas, mais interessante, sendo que se envolveu em inúmeros problemas devido a seu gosto por menininhas. O grande amor de sua vida foi Hettie Kelly quando o comediante tinha apenas 15 anos de idade. Ela faleceu de gripe e devastou o coração de Chaplin.

A seguir veio a estrela de seus maiores filmes mudos, Edna Purviance. Entretanto, em 1918, ele teve que acabar o romance com Edna pois havia engravidado Mildred Harris, 16 anos, e foi obrigado a se casar. O divórcio de Mildred foi bastante escandaloso com ela acusando-o de "crueldade mental" e ainda com direito a uma briga de socos e pontapés com Louis B. Mayer, chefão da MGM e ¿empresário¿ de Mildred.

Quatro anos depois do divórcio e com direito a affairs com as atrizes Pola Negri e Marion Davies, Chaplin se envolveu em outra confusão quando foi pego em relações sexuais com a atriz Lita McMurray (ou Lita Grey), de 15 anos. Obviamente, a menina engravidou do astro e Chaplin casou-se no México para se livrar de uma acusação de estupro. O casamento acabou em 1926 com um divórcio tão complicado que só a petição inicial da moça tinha 52 páginas de acusações tenebrosas, inclusive a de fazê-la praticar atos sexuais degenerados. Detalhe: sexo oral na época era esse ato e estava até previsto no código penal. Chaplin pagou a pensão recorde (na época) de 650 mil dólares para acalmar os ânimos. E Lita ainda o afastou dos filhos, Charles Chaplin Jr. e Sydney Earle Chaplin.

Entre 1927 e 1941, várias atrizes caíram na cama de Chaplin, como Georgia Hale, Louise Brooks, a lindíssima Paulette Goddard (de Tempos Modernos e O Grande Ditador) e até sua secretária particular, May Reeves. Chaplin ainda teve tempo para se envolver em mais uma situação desagradável, quando se relacionou com a atriz iniciante Joan Barry, que, neurótica ao extremo, ameaça se matar a cada separação do ator. Ao saber que Chaplin estava se apaixonando pela filha do teatrólogo Eugene O´Neil, Oona O´Neil, então com 17 anos, Joan correu para os braços da maior fofoqueira hollywoodiana, Hedda Hopper, afirmando que estava grávida do comediante. A notícia logo se espalhou , mas acabou sendo descoberto que a atriz estava realmente grávida, mas o filho não era de Chaplin.

Ele se casou em 1943 com Oona, que o acompanhou até o fim da vida. Tiveram sete filhos, Geraldine (que virou uma atriz de sucesso), Eugene, Michael, Josephine, Jane e Victoria. Oona faleceu em 1991 e por 14 anos lamentou a morte de seu grande a amor.

Além dos escândalos com as mulheres, Chaplin estava sempre envolvido com questões políticas. Foi criticado pelos jornais ingleses por não ter se alistado na primeira guerra mundial, acusado de ser judeu por direitistas americanos e finalmente exilado dos Estados Unidos como simpatizante comunista. Na verdade, Chaplin acreditava imensamente no ser humano e na paz entre os povos e sua grande frase, "sou um cidadão do mundo", reflete, perfeitamente, suas convicções.

Um comentário:

Alair Santos disse...

Isso sempre acontece com grandes gênios da história:amores conturbados, causas impossíveis...tudo pra disfarsar um enorme tédio de tudo.O bom disto é que a sétima arte agradece e nós também.A biografia de Chaplin realmente é um espetáculo à parte.