quinta-feira, 9 de abril de 2009

Símbolo sexual dos anos 60, Jean-Paul Belmondo faz 76 anos

Publicado no terra em Abril de 2009
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As moças que tinham 20 e poucos anos na década de 60 não resistiam ao sorriso dele. Másculo, sedutor e sarcástico, Jean-Paul Belmondo foi um dos maiores símbolos sexuais do cinema e um dos grandes representantes da nouvelle vague francesa. Hoje ele completa 76 anos.

Nascido em Neuilly-sur-Seine, a oeste de Paris, filho do escultor Paul Belmondo, estudou no renomado Conservatoire National Superieur d'Art Dramatique e estreou no cinema em 1957, numa ponta no filme Moliere de Norbert Tildian. A glória veio em 1959 quando o vanguardista diretor Jean-Luc Goddard o escalou para o papel principal de Acossado, filme considerado o mais cult de toda a nouvelle vague, onde o ator viveu um problemático criminoso que seduz uma bela e ingênua americana vivida por Jean Seberg. A obra foi refilmada em 1983 com Richard Gere.

Em 1964, com O Homem do Rio, Jean-Paul trocou os filmes de arte pelos de apelo mais comercial e cristalizou sua marca registrada: personagens que combinavam audácia e bom humor, sempre com uma pitada de cinismo. Seu sucesso era tão fenomenal que na década de 70 o nome de Belmondo no créditos era sinônimo de grandes bilheterias em seu país de origem. Em meados dos anos 80, voltou-se para o teatro, aparecendo esporadicamente em obras cinematográficas. Em 89 ganhou um César (o Oscar francês) por sua participação em Itinerário de um Aventureiro, mas recusou o prêmio pois o escultor que criou a estatueta havia, uma vez, falado mal do trabalho de seu pai, Paul Belmondo. O ator sofreu um derrame em 2001 e se aposentou, mas ainda apareceu no fracassado Um Homem e seu Cão de 2008.

Seu sucesso era dado mais pela figura carismática que apresentava do que pela sua beleza, mesmo porque bonito ele não era. Para desespero dos diretores, Belmondo dispensava dublês e fazia ele mesmo as cenas de ação até se acidentar nas filmagens de Hold Up, de 1985. Ele chegou até a inspirar brincadeiras como na série O Agente 86, onde um dos espiões da Kaos se chamava Paul John Mondebello, e na música Masculinidade, da peça A Gaiola das Loucas.

Jean Paul Belmondo casou-se duas vezes. Uma em 1953, com Élodie Constantin, com quem teve três filhos. Mas os dois se divorciaram em 1966, quando o caso de Jean-Paul com a Bond-girl Ursula Andress teve uma mega exposição por parte da imprensa. Em 1989, veio o segundo matrimônio, com Nathalie Tardivel, 24 anos mais nova, com quem teve uma filha aos 70 anos de idade, mas o casal se separou no ano passado. Nenhum dos seus filhos seguiu a carreira artística. A filha mais velha faleceu em um incêndio em 1989, o filho, Paul Belmondo, se tornou corredor de Fórmula 1.

Conheça os atores de cinema que derretem os corações femininos


Rodolfo Valentino
Italiano de nascença, foi grande astro de filmes mudos como O Sheik e Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse, e o primeiro ícone pop do século 20. Sua fama de amante latino entre as mulheres e de afeminado entre os homens o transformaram no grande símbolo sexual dos anos 20. Morreu aos 31 anos e mais de 100.000 pessoas foram ao funeral.

Clark Gable
Unanimidade entre mulheres e homens, "rei de Hollywood", dominou as telas por mais de 35 anos, sempre com tipos cínicos, viris e românticos, entre eles Rhett Butler de E O Vento Levou pelo qual ganhou o Oscar. Seu último papel foi em Os Desajustados, ao lado de Marylin Monroe e Montgomery Clift.

Errol Flynn
Galante astro de filmes de capa e espada como As Aventuras de Robin Hood e Capitão Blood. O australiano também foi uma figura polêmica graças a sua vida regada por bebidas, festas e sexo. Foi acusado, sem se provar nada, de estupro em 1942 e de manter várias relações homossexuais. Morreu aos 50 anos de idade, em 1959.

Gary Cooper
Charmoso, elegante, correto e alto (1,91m), Gary Cooper foi um dos grandes galãs do cinema americano que conseguiu migrar dos filmes mudos para os falados. Sempre fazendo tipos introspectivos e silenciosos, Cooper foi modelo de homem para uma geração. Faleceu aos 60 anos, em 1961, de câncer de próstata.

Cary Grant
Especialista em personagens sarcásticos, engraçados e extremamente elegantes, Cary Grant era o ator preferido de Grace Kelly e Audrey Hepburn e teve uma parceira bem sucedida com Alfred Hitchcock. Foi modelo para o personagem James Bond de Ian Fleming, mas recusou o papel em Dr. N, abrindo espaço para Sean Connery. Homossexual, teve uma longo caso com o astro dos faroestes B, Randolph Scott.

Marlon Brando
Todos os artistas são unânimes em dizer que interpretação no cinema tem duas fases: AB e DB (antes de Brando e depois de Brando). Iniciou sua carreira nos teatros, e depois migrou para o cinema, com tipos desajustados como Johnny Stabler em O Selvagem, Kowalski em Uma Rua Chamada Pecado e Terry Malloy de Sindicato de Ladrões. Ativista social, lutou pela causa dos negros e índios e ficou eternamente conhecido como Don Coleone. Faleceu em 2004 com um visual que pouco lembrava seus anos clássicos.

James Dean
Com papel principal em apenas três filmes (Assim Caminha a Humanidade, Vidas Amargas e Juventude Transviada) se tornou o símbolo do jovem rebelde e angustiado. Bissexual, bebia e fumava muito e ainda tinha surtos masoquistas. Apaixonado por carros, motocicletas e velocidade morreu aos 24 anos em um acidente com seu Porshe.

Montgomery Cliff
Mais um homossexual assumido que encantou as mulheres com seu jeito frágil e olhos azuis, tendo recusado se casar com Elisabeth Taylor e Marylin Monroe, duas de suas maiores amigas. Astro de clássicos como Um Lugar ao Sol e Julgamento em Nuremberg, sofreu um acidente de carro em 1956 que desfigurou seu rosto. Faleceu em 1966, aos 46 anos de idade.

Burt Lancaster
Simpático, forte e carismático, Lancaster encarnava o homem duro mas sensível em grande parte de seus filmes. Ganhou estrelato depois de A Um Passo da Eternidade, onde ficou famoso pela cena do beijo à beira-mar com Deborah Kerr. Outro grande ativista, participou da famosa marcha de Martin Luther King pelos direitos dos negros. Trabalhou até a velhice, falecendo em 1994, aos 81 anos.

Rock Hudson
Foi um choque para as mulheres quando Rock Hudson declarou estar com aids e abriu sua vida pessoal, repleta de encontros homossexuais. Até aquele momento, Hudson era o modelo de macho, simpático, alegre, engraçado e sedutor. Astro de deliciosas comédias românticas ao lado de Dóris Day, Hudson também fez sucesso na TV com a série O casal Mcmillan. Primeiro artista de maior grandeza a mostrar as agruras do vírus HIV, faleceu em 1985.

Paul Newman
Profundos olhos azuis e interpretações de cair o queixo marcaram a vida de Paul Newman, que faleceu em 2008. Formado pelo Actor's Studio, maior escola de interpretação do mundo, ganhou dois Oscars, como coadjuvante em A Cor do Dinheiro e um honorário por sua brilhante carreira. Passou mais de 50 anos casado com Joanne Woodward.

Steve McQueen
Duas marcas registradas de Steve McQueen: o olhar penetrante e o fato de nunca usar dublês em seus filmes. Era o mais cool dos artistas da década de 60, sempre personificando anti-heróis. Apesar de estar sempre atento ao físico, teve uma relação estreita com drogas e também com velocidade. Participava de competições de carro e motos e mostrou suas habilidades em filmes como Bullit e Fugindo do Inferno. Faleceu de ataque cardíaco em 1980, aos 50 anos.

Robert Redford
Ambientalista, ator, diretor, produtor e ainda criador do Festival de Sundance, Robert Redford começou sua carreira na TV e no teatro até estourar em Butch Cassidy & Sundance Kid, ao lado de Paul Newman. No começo de carreira até padeceu pelo fato de ser um símbolo do típico americano, loiro e alto, mas depois reverteu a seu favor e estreou inúmeros clássicos e também fez muita menina bonita suspirar.

Sean Connery
O eterno James Bond continua a derreter corações no alto de seus 79 anos. O ator já brincou durante uma premiação dizendo que já interpretou um comandante russo, um espião inglês, um professor americano e todos eram escoceses. Dificilmente alguém consegue ganhar dele em carisma e sex appeal. Nem mesmo a acusação de que enche as companheiras de porrada foi suficiente para manchar essa reputação.

Alain Delon
Ele já foi considerado um dos homens mais bonitos do mundo e um ator de extremo talento. Alain Delon, hoje com 74 anos, trabalhou com alguns dos maiores cineastas europeus, como Godard, Loius Malle e Luchino Visconti. Foi o primeiro artista a personificar Ripley de Patrícia Highsmith no filme O Sol por Testemunha. Também ganhou destaque pelo drama Rocco e seus Irmãos de 1960. Está atuante até hoje.

Warren Beatty
Mais um artista que começou na época da TV à lenha e ganhou destaque depois de contracenar com Natalie Wood em Clamor do sexo de 1961. Em 1967, esteou o Uma Rajada de Balas, onde viveu o bandido dos anos 30 Clyde Barrows. Bonito, forte e desejado, fez as mulheres irem à loucura em Shampoo, de 1975, onde fazia um cabeleireiro que seduzia as clientes. Está casado com a atriz Annete Bening desde 1992.

Mel Gibson
O americano que começou sua carreira na Austrália com a série de filmes Mad Max, conquistou posteriormente o público de seu país com tipos insanos como o detetive Martin Riggs de Máquina Mortífera. Nos últimos tempos, vem se envolvendo em uma polêmica atrás da outra por suas posições católicas extremas e filmes fracassados como Apocalypto.

John Travolta
Estourou no final da década de 70 com Os Embalos de Sábado à Noite, Grease e Carrie, A Estranha. Sumiu e acabou fazendo uma volta triunfal com Pulp Ficition. Não é para menos, Travolta é adorado por sua simpatia, humildade e espírito jovial. Nem mesmo o fato de ser fanático pela cientologia atrapalha sua imagem.

Denzel Washington
Já foi escolhido um dos homens mais bonitos do mundo e possui uma filmografia de dar inveja a muito veterano. Ultimamente tem se dedicado a filmes mais "cinemão-pipoca", como Deja Vu e Sob o Domínio do mal. Em breve será visto na refilmagem de O Seqüestro do Metrô.

Richard Gere
Ícone nos anos 80 com sucessos como A Força do Amor, refilmagem de Acossado, e Gigolô Americano, Gere se tornou um ator mais maduro e até mais adorado com seus canelos prateados. Foi casado com a supermodelo Cindy Crawford entre 1991 e 1995 e, depois que se converteu ao budismo, se tornou um dos maiores porta-vozes pela independência do Tibete.

Johnny Depp
Da série de TV Anjos da Lei para o Chapeleiro Louco do próximo filme de Tim Burton, Alice no País das Maravilhas, Depp teve uma carreira ascendente e notável, apesar de seus poucos 46 nos de idade. Versátil, Johnny Depp tem fama de sério e soturno na vida pessoal. Casado com Vanessa Paradis, mora na França onde possui um vinhedo.

Tom Cruise
Foi em Negócio Arriscado de 1983 que as meninas passaram a babar com Tom Cruise na cena em que ele dança e dupla um rock'n'roll. Depois veio o sucesso como um dos integrantes do Brat Pack de Copolla no filme Vidas sem Rumo. Bonitão e audaz, Cruise encarna o herói sem limites que não mede esforços para conseguir completar seu objetivo, mas também não faz feio em papéis mais dramáticos. Seus casamentos conturbados e o envolvimento fanático com cientologia não foram o bastante para derrubar seu carisma.

Leonardo DiCaprio
Um dos mais talentosos artistas da nova geração e também um dos mais bonitos e desejados. Fez as meninas gritarem e chorarem com seu papel em Titanic, mas desponta hoje com uma intensidade dramática que faz dele o James Dean do século 21.

Jude Law
Para alguns, Jude Law está seguindo os passos de Michael Caine. Não podemos negar que Law é mais que um rosto bonito. Seja em tipos simpáticos e delicados com em O Beijo Roubado como os mais neuróticos e cafajestes de Closer - Perto demais, o rapaz manda muito bem.

Will Smith
O rapper e estrela máxima de filmes de ação parece não crescer nunca. Alegre e simpático, mexe com todo mundo, faz piadas e não assume a postura arrogante de outros astros da mesma grandeza. Casado em segundas núpcias com Jada Pinkett Smith em 1993, Smith está vendo agora despontar seu filho, Jaden Christopher, que estreará em breve a refilmagem de Karate Kid.

Ewan MacGregor
O escocês de 38 anos é versátil. Já foi um drogado em Trainspotting, rockeiro em Velvet Goldmine, cantor e dançarino em Moulin Rouge e mestre jedai nos novos filmes da série Guerra nas Estrelas. Casado com a desenhista de produção Eve Mavrakis, mora hoje na França.

George Clooney
O grande sucessor de Cary Grant em carisma e cinismo, Clooney ganhou fama com a série de TV ER e de lá para os filmes foi um pulo. Parece se divertir com a notoriedade que tem e é conhecido por nunca responder às perguntas dos jornalistas seriamente. Eleito mensageiro da paz pela ONU, Clooney desenvolve um sério trabalho social. Nunca casou e raramente é visto "namorando", o que gera especulações sobre sua sexualidade.

Brad Pitt
Bonito, forte, carismático e bom ator. Ainda por cima, famoso pelo envolvimento com atrizes deslumbrantes como Jennifer Aniston e Angelina Jolie, com que se juntou em 2005. Ou seja, o rapaz deslumbra as moças e faz os homens se morderem de inveja.

Javier Bardem
O ato espanhol de Carne Trêmula e Mar Adentro conquistou Hollywood com sua interpretação do psicótico Anton Chigurh em Onde os Fracos Não Têm Vez, e recentemente por seu papel na obra de Woody Allen Vicky Cristina Barcelona. Envolvido com a atriz Penélope Cruz, foi ativista pela legalização do casamento gay na Espanha e já causou muita controvérsia com suas declarações inflamadas.

Clive Owen
Navegando entre a figura de macho bronco e duro e de homem extremamente elegante, Owen ganhou mais projeção por seu papel marcante em Closer - Perto Demais onde contracena com Natalie Portman e Julia Roberts.

2 comentários:

Petit Poupée disse...

Eu protesto: cadê Antonio Banderas? Sacanagem, né não?

Marcelo Tadeu disse...

... Agora falta fazer um completo com as deusas do cinema!!