Na semana passada, o blog Gatas aqui da Alfa trouxe, para gáudio e prazer dos leitores, a sensacional italiana Martina Stella, estrela do filme “Nine”, e obviamente que fiquei inspirado a pensar em outras grandes atrizes da terra da bota que aliavam beleza e talento e fazem a alegria dos marmanjos até hoje.

Claudia Cardinale
Em 1957, aos 19 anos de idade, Claudia, nascida de uma família de sicilianos em Tunis,  ganhou o incrível título de “Garota Italiana Mais Bonita da Tunísia” num concurso promovido pela embaixada da Itália naquele país. O prêmio era uma passagem para o Festival de cinema de Veneza e de lá, ela foi para as telonas do mundo inteiro. Dona de uma beleza ímpar e um corpo de fazer Berlusconi renunciar no ato, Cardinale trabalhou com grandes diretores europeus como Fellini em 8 e 1/2 e Sergio Leone em Era uma Vez no Oeste e também em produções americanas como A Pantera Cor-de-Roda e o faroeste Os Profissionais. Desde 1999, atua também como embaixadora da boa vontade para a Defesa dos Direitos das Mulheres da Unesco e em sua carreira, apareceu mais de 900 vezes como capa de revistas de 25 países.

Gina Lollobrigida
Nascida em 1927, Gina era chamada de A Mulher Mais Bonita do Mundo depois que estreou a obra La Donna più bella del mondo de  1955, mas essa romana apareceu  pela primeira vez ao público em 1947 quando disputou o título de Miss Itália e ficou em terceiro lugar. É interessante notar que os dois primeiros lugares do concurso, Lucia Bose e Gianna Maria Canale, também se tornaram atrizes, mas quem se lembra delas? Lollobrigida também fez grande sucesso nos EUA onde trabalhou com Burt Lancaster em Trapézio, com Frank Sinatra em Quando Explodem as Paixões e fez par com Yul Brynner em  Salomão e a Rainha de Sabá . Fora das telas, a atriz se tornou uma fotógrafa de sucesso, escultora conhecida e uma bem-sucedida empresário de moda e cosméticos.

Isabella Rossellini
Filha de uma das atrizes mais bonitas da história do cinema, Ingrid Bergman, com o diretor italiano Roberto Rosselini, Isabella foi musa do controverso David Lynch e seu Veludo Azul em 1986 e chegou a estar casada com Martin Scorcese entre 1979 e 1982. Belíssima, foi por 14 anos o rosto da Lancôme e hoje, aos 58 anos, atua como diretora, roteirista e filantropa e membro da Wildlife Conservation Network.

Laura Antonelli
Nascida em 1941, Antonelli, professora de educação física começou sua carreira em propagandas da Coca-Cola italiana, para depois trabalhar em uma série de TV, Carrossello e finalmente o cinema onde realizou 45 filmes entre 1965 e 1991. Seus maiores destaques foram em Malícia de 1973, dirigido por Salvatori Sampere, O Inocente de LuchinoVisconti de 1976 e Esposamante de 1977, todos obviamente destacando sua beleza e o corpo malhado e esculpido. Sua carreira terminou na década de 1990 depois que de ser condenada à prisão domiciliar por posse de cocaína.

Maria Grazia Cucinotta
A ragazza aí do lado é da Sicília e foi descoberta por todos os homens heterosexuais do planeta em 1994 quando estrelou o belíssimo filme O Carteiro e o Poeta, fazendo o papel de Beatrice, o grande amor da vida do carteiro Mario. Depois fez uma breve aparição na abertura de O Mundo Não é o Bastante de James Bond e ainda foi a mulher dos sonhos de Tony Soprano em um episódio da primeira temporada de Família Soprano. Atuando hoje entre o cinema americano e o italiano e também em séries de TV, ela possui somente um grande defeito: se recusa a fazer cenas de nu.

Monica Bellucci
Em Malena, ela era o objeto de desejo de um grupo de meninos na Itália dos anos de 1940; em Irreversível ela é violentada e vira motivo de uma vingança; em Paixão de Cristo, ela é Madalena, aquela mexe com a cabeça do Messias e em L’uomo che ama, ela atua no íntimo de um homem abandonado. Mônica Bellucci é uma das coisas mais sensuais que já foi dentro ou fora das telas e, ao contrário de Cucinotta, não hesita em mostrar muitos de seus dotes físicos e fazer com que seu marido, o ator Vincent Casell seja um dos homens mais invejados no mundo.

Monica Vitti
Maria Luisa Ceciarelli era de uma sensualidade fria que enlouquecia os homens na década de 1960. Foi a grande musa e amante) do cultuado diretor Michelangelo Antonioni que a dirigiu em A Aventura, A Noite, Il Deserto Rosso entre outros. Trabalhou com os grandes nomes do cinema italiano como Ettore Scola, Marcelo Mastroiani, Alberto Sordi e, dada a sua beleza blasé,  viveu a espiã das histórias em quadrinhos Modesty Blaise nas telonas ao lado de Terence Stamp. Desde os anos de 1980, ela está afastada do cinema, aparecendo muito esporadicamente em pequenas produções de sua terra natal.

Sophia Loren
Talvez a mais conhecida de todas as musas clássicas do cinema italiano e seguramente a que mais recebeu prêmios, Loren e seu olhar felino, começou sua carreira em 1953, aos 19 anos de idade e cinco anos depois já aparecia em produções americanas. Foi a primeira atriz a ganhar um Oscar em um filme não falado em inglês, Duas Mulheres, uma produção de 1960 dirigida pelo mestre Vittoria De Sica. Na escolha do American Film Institute, 100 Years 100 Stars ficou entre as 25 lendas femininas do cinema de todos os tempos. Sua última aparição nas telonas foi justamente em Nine.

Ornella Muti
Ornella Muti é um desenho do Milo Manara tornado real. Lindíssima, com deslumbrantes olhos verdes, nascida Francesca Romana Rivelli, estreou nos cinemas em 1970 no filme La moglie più bella (A esposa mais bonita). Depois foi a Princesa Aura de Flash Gordon, trabalhou ao lado de Stallone em Oscar e em 1994 foi escolhida a mulher mais bonita do mundo pelos leitores da revista Class. Em 2008 lançou uma linha de jóias com seu nome e, casada com um cirurgião plástico, colocou seus belos peitos no seguro por US$ 350.000.