sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sete motivos para um homem gostar de mulheres de óculos

Publicado no Terra em abril de 2010
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Uma pesquisa recente feita pelo instituto Ibope para uma marca de lentes corretoras da visão mostrou que as mulheres brasileiras preferem ficar sem óculos, mesmo que isso vá prejudicar sua visão. A pesquisa entrevistou 284 mulheres entre 18 e 64 anos e 66% acham que os óculos de grau não são um acessório de moda e estilo. E isso não acontece só em terras brasileiras.

Um estudo inglês publicado no começo de abril deste ano mostrou que as moças inglesas têm a mesma percepção. Quase metade das três mil entrevistadas acha que óculos as deixam não atraentes e 25% consideram que o acessório arruína a aparência. Na terra do Tio Sam, os óculos não atrapalham em nada a vida amorosa. Uma pesquisa de lá informou que 62% das mulheres e 60% dos homens não levam em conta se alvo de suas cantadas está ou não com lentes corretivas no rosto. Quer mais? Confira a lista abaixo e veja se óculos podem mesmo estragar o visual de alguém.

1) No site Fame Registry (que lista as atrizes pornôs mais procuradas e desejadas pelos internautas), Eva Angelina ocupa há meses o terceiro lugar na lista de 100 mulheres mais quentes da indústria adulta. A moça, além do corpo delicioso, não tira os óculos em sua performance.

2) Lentes com proteção UV protegem os olhos, mas também têm papel especial na prevenção ao envelhecimento precoce da pele ao redor dos olhos. Isso significa que, além de bonita, a moça fica com a aparência menos envelhecida.

3) Um estudo norte-americano mostrou que as seguintes profissões são as mais relacionadas com a imagem de mulheres de óculos: bibliotecária, professora, advogada, artistas plástica e por fim, atrizes. Ou seja, é a chance de realizar suas mais loucas fantasias.

4) A mesma pesquisa mostrou que Britney Spears é a mulher mais sexy do mundo mesmo quando está de óculos. Só que nessa lista você pode acrescentar Megan Fox, Scarlett Johansson, Jessica Alba, Rihanna e Rosario Dawson. Todas não desprezam o acessório. E tem Tina Fey, a grande musa nerd, que é engraçada, inteligente e fica mais bonita de óculos do que sem eles.

5) Mulheres de óculos podem parecer meio nerds, mas segundo um fórum em um site de encontros dos Estados Unidos, desperta a curiosidade masculina sobre como ela deve ser quando se "libera".

6) Já em uma pesquisa européia de 2008, as mulheres de óculos foram relacionadas com adjetivos como sofisticadas, espertas, inteligentes e puras. E 53% delas afirmaram que começaram a ser mais cantadas, depois que assumiram o acessório.

7) Se nada disso lhe convencer, assista Dogma de Kevin Smith só para ver Salma Hayek fazer um strip-tease vestida de colegial, com maria-chiquinha e os indefectíveis óculos. Ela bate qualquer um dos motivos anteriores.

O desafio das gatas de Tony Stark: Gwyneth Paltrow x Scarlet Johansson?

Publicado no Terra em abril de 2010
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Por motivos profissionais homens recorrem à plástica

Publicado no Terra em abril de 2010
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Aparentar ser mais jovem do que é sempre foi o objetivo das mulheres, desde antes do surgimento da cirurgia plástica. Foi o que sustentou o aparecimento da maquiagem, dos corsetes e da indústria de moda. Para o homem bastava ser viril e envelhecer com dignidade (mesmo porque muita gente acha que o homem fica até mais bonito quando envelhece). Hoje a coisa mudou muito. Cerca de 30% das cirurgias estéticas no Brasil são realizadas no público masculino, mas a principal motivação supera a beleza. Eles querem estar com um ar mais disposto e menos rigoroso para serem mais admirados e respeitados no ambiente de trabalho.

Segundo o cirurgião plástico Wagner Montenegro, o mercado de trabalho está valorizando homens com experiência, aparentem vigor e isso está colaborando por uma maior procura por tratamentos estéticos e cirurgias de rejuvenescimento, especialmente as faciais. E mais: ao contrário das mulheres, homens querem interferências cirúrgicas que pareçam o mais natural possível e que as pessoas não notem que eles passarm por uma plástica. Em entrevista para o Terra, o especialista contou mais sobre as motivações e os cuidados para uma cirurgia facial.

Terra: No final das contas, o homem está se tornando mais vaidoso?
Wagner Montenegro: O que a gente vê mesmo é que está havendo um aumento de pacientes homens que estão preocupados com eles mesmos, então fazem ginástica, se alimentam bem, vão a nutricionista, fazem prevenção e em geral estão no peso. É a pessoa que aparece para fazer lipoaspiração dos pneus laterais ou quer resolver a questão de gordura nas mamas e procuram uma melhora do aspecto facial, tudo com o objetivo profissional.

E o que é mais solicitado pelos pacientes em termos de correções faciais?
Uma das cirurgias mais procuradas são as plásticas de pálpebra, quando o paciente tem a pálpebra superior caída ou bolsas embaixo dos olhos. Isso dá um aspecto de cansaço e de envelhecimento também. Eu já tive, por exemplo, uma solicitação de um paciente da área administrativa, que tinha um aspecto muito bravo, e os subalternos acabavam tendo medo de se aproximar da pessoa, achando que iam tomar bronca, justamente porque sua pálpebra superior apresentava uma queda grande. E isso foi corrigido em cirurgia.

A cirurgia é um primeiro recurso ou um último recurso? Como isso funciona na cabeça dos pacientes?
Dependendo do problema que a pessoa tem, parte-se para procedimentos não-cirúrgicos que são preenchimentos, peelings, aplicação de toxina botulínica para tirar rugas dinâmicas etc. Às vezes o paciente vem e quer, por exemplo, melhorar só o nariz, já que tem a ponta caída e dá um ar não muito agradável e busca uma melhora específica. O objetivo é sempre o mesmo, melhorar o aspecto visual?

No caso do rosto, existem pré-requisitos para passar por uma cirurgia plástica?
No rosto não há tantas restrições para a cirurgia, a não ser ter indicação clínica para o procedimento. Se o paciente está 20, 30 quilos acima do peso, aí há certa dificuldade de se fazer uma plástica completa no rosto, mas mexer na pálpebra, nariz ou para preenchimentos, isso é possível.

Muitos políticos acabam fazendo a cirurgia nas bolsas debaixo dos olhos para parecer mais simpáticos. Depois da cirurgia, existe o perigo delas voltarem?
Não, todas nós temos três bolsas embaixo e duas bolsas em cima dos olhos. Quando retiramos essa bolsa, a capacidade de armazenar gordura nessa região desaparece. O que acontece é que com a idade a musculatura dessa região passa a não conseguir conter as estruturas internas no lugar correto e vai cedendo a musculatura que existe embaixo da pálpebra e ela começa a ficar abaulada e, nesses casos, fazemos uma cirurgia de reposicionamento de bolsa e de reforço muscular. Obviamente que existem pessoas que geneticamente tem uma bolsa maior que aparece pelos seus 27 anos de idade.

Existem pessoas que tem a aparência de estar com olheiras o tempo todo. Porque isso acontece e como resolver?
Tem olheira que vem de uma pele escura e está associada a uma quantidade de pele maior que o normal. Então nesse caso tiramos a pele extra para clarear. Normalmente acontece em pacientes descendentes de portugueses e árabes. Outra coisa que causa olheira é uma queda da face, onde a parte logo abaixo do olho dá uma descida e fica um sulco fundo que quando você apalpa, sente o osso. Aí já é outro procedimento.

Além do aspecto visual, a cirurgia acaba mexendo no psicológico do paciente? Imagino que ele ganhe autoestima.
É interessante porque tive uma paciente que me procurou há tempos, querendo uma cirurgia porque havia saído do emprego e estava participando de uma série de processos seletivos e não se sentia esteticamente bem. Nesse caso específico realizamos plástica de pálpebra e de nariz, além de tirarmos algumas rugas. Logo conseguiu uma recolocação e em um ano trocou três vezes de emprego. Porque além de ser eficiente, ela me afirmou que ia para as entrevistas muito segura de sua aparência.

Como é o procedimento da cirurgia de pálpebra?
É feito ambulatoriamente, em um centro cirúrgico adequado, dura cerca de uma hora e meia e tem alta no mesmo dia. Normalmente depois uma semana retira-se o pontinho e o inchaço desaparece rapidamente.

Qual o cuidado que o paciente deve ter ao escolher um médico? Como identificar se o centro cirúrgico é seguro?
Ele tem de saber se o centro tem alvará na Vigilância Sanitária para esse tipo de procedimento. Cada centro cirúrgico tem um alvará específico: porte 1 para pequenos procedimentos com anestesia local, porte 2 para pequenos procedimentos com sedação, porte 3 é para bloqueios (anestesia peridural, por exemplo), e porte 4 para anestesia geral. No caso da cirurgia de pálpebra usamos anestesia local.

sábado, 24 de abril de 2010

Moda para deficientes físicos une ciência e estilo

Publicado no Terra em abril de 2010
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Aqui está uma situação que você já passou milhares de vezes: experimentar uma roupa antes de comprá-la. No que você vai prestar atenção? Se ela está dentro dos padrões ditados pelas tendências da moda, se as cores ficam bem em você e se o caimento no corpo é perfeito, certo? Essas mesmas preocupações foram levadas em conta pelo estilista na hora de desenvolver a peça. Só que com um detalhe básico: ele ou ela imaginou como aquela bela roupa ficava em você de pé. Agora pense bem se esse caimento é o mesmo se você passa sua vida sentado. Ou caminhando com a necessidade de apoio. A resposta é, provavelmente, não.

Esse tipo de pensamento é o que rege a criação de quem trabalha com moda ergonômica e busca soluções em design e engenharia voltadas para pessoas que apresentem algum tipo de paralisia parcial no corpo ou até mesmo deficiência visual. "Não é a moda que diverge e, sim, a forma como ela é pensada, as técnicas de construção de uma peça. Ela tem que ser elaborada em cima de outra realidade, para no final você não notar que ela é diferente e principalmente deve dar uma qualidade melhor e um aumento de autoestima no indivíduo portador de deficiência", afirmou Fátima Grave, professora do Centro Universitário Belas Artes e pesquisadora na área de Modelagem Ergonômica junto à Fundação Selma, uma ONG de apoio a deficientes.

Uma das maiores especialistas nesta área no Brasil, Fátima apresentou sua coleção em um desfile realizado durante a 9ª Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação e Inclusão em São Paulo, que contou ainda com a participação do ator Ricardo Ciciliano, o professor Serjão de Malhação, da TV Globo, e um dos voluntários mais ativos da Fundação Selma. Desenvolver esse tipo de trabalho em moda não é baseado somente em intuição e, sim, em normas da física. "Tudo está de acordo com as três leis de Newton. O indivíduo fica de pé porque sofre um empuxo da natureza. A sua roupa também sofre a ação da gravidade só que o caimento dela é dominado também pelo corpo. Quando você trabalha com alguém parcialmente paralisado, tem de fazer essa leitura e buscar onde está o ponto de gravidade do corpo, para que lado ele pende, e para que lado o tecido é dominado. Ou seja, se eu descubro pontos gravitacionais, consigo alterar o caimento da peça porque eu estou agindo contra a natureza em busca de um casamento perfeito", disse Fátima.

A estilista está fazendo uma parceira com a empresa portuguesa Weadapt, criada em 2005 e voltada para a moda inclusiva. Um de seus representantes e professor da Universidade de Minho, Miguel Ângelo Carvalho, explicou como essa ciência funciona na prática: "Pensamos muito na funcionalidade. Por exemplo, não há sentido em um cadeirante usar calças com bolsos traseiros, porque não tem utilidade. O comprimento de um paletó ou blaser, por outro lado, não é o mesmo de uma peça comum, porque a pessoa fica sentada o tempo todo. Isso gera desconforto para ela. Da mesma maneira como você não veste uma roupa adulta tamanho G em uma criança, tem que adequar a moda a uma pessoa com deficiência."

Outro lado interessante pesquisado pelos estilistas é a autonomia de quem vai por e tirar aquela peça de roupa. Novas tecnologias são estudadas para facilitar abotoamento, zíperes e soluções de abertura nas roupas, mas que nunca sejam visíveis ao olhar. "O deficiente não quer ser diferente. A moda é igual para todos", disse Miguel. E a inspiração vem justamente do contato com os portadores de deficiências, médicos, fisioterapeutas e centros de reabilitação. São eles quem informam o que é preciso fazer para que a vida seja mais fácil, confortável e, porque não dizer, mais bonita.

Grande mercado, nenhuma oferta
O Brasil possui cerca de 30 milhões de pessoas portadoras de alguma deficiência física, segundo dados oficiais. E apesar deste enorme mercado potencial (que atinge também familiares), não há oferta dessa moda inclusiva em nenhuma grande rede brasileira. Fátima e Miguel estão trazendo a Weadapt para cá ainda este ano, com vendas pela internet, mas buscam criar parcerias com lojas que entendam a seriedade deste trabalho e que se disponham a investir em uma coleção voltada a deficientes.

E em tempos onde responsabilidade social se tornou uma forte ferramenta de marketing e imagem empresarial, e muitas vezes é confundida com plantar árvores, é de se estranhar que até agora ninguém tenha se manifestado a favor desse segmento. A edição brasileira da Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação e Inclusão é a terceira maior do mundo e foi a oitava vez que Fátima mostrou sua coleção ao público. Grandes marcas da indústria automobilística como Honda, Toyota, Volkswagen e Fiat marcaram presença no evento. Está realmente faltando alguma da área de vestuário. A moda para deficientes trabalha o que é bom para os olhos, seguindo as tendências do momento e ainda com técnicas do corpo e pode ser uma ferramenta de reabilitação de pessoas. Mais "vendedor" e "marqueteiro" que isso, impossível.

Serviço
A Fundação Selma é uma instituição sem fins lucrativos e não só aceita doações como trabalho voluntário, não importa qual seja a sua especialidade. Para mais informações, ligue para (11) 5034.1566.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Ciência prova que mulheres ficam cegas de ciúmes

Publicado no Terra em abril de 2010
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Aqui está mais uma pesquisa divertidíssima vinda dos Estados Unidos e promovida pela Universidade de Delaware. Casais heterossexuais participaram de um experimento em que se sentavam perto um do outro, separados por uma cortina, e tinham que analisar fotos em uma tela de computador. Para as mulheres, elas deveriam ver imagens de paisagens e arquitetura e descartar fotos que fossem nojentas ou explícitas de alguma maneira. Para os homens, a tarefa era simplesmente dar notas às paisagens. Acontece que no meio da experiência, os cientistas anunciaram que os homens iriam ter que analisar fotos de mulheres atraentes e foi aí que residiu o perigo.

Obviamente que nenhuma mulher gostou da mudança de fotos de seus parceiros, mas quanto mais ciumenta fosse, mais distraídas ficaram em relação às imagens que apareciam em suas telas e menos capazes de realizar sua tarefa. Segundo os pesquisadores, o cérebro parece priorizar uma informação emocional em particular, por isso as fotos mais nojentas seriam facilmente percebidas. Quando outro elemento emocional aparece, acaba puxando a atenção para si e faz com que percamos coisas que aparecem em nossa frente.

O teste foi feito somente para ver as reações femininas e os cientistas não sabem qual seria o resultado se os papéis fossem invertidos e elas tivessem que analisar gostosões, mas novas pesquisas estão prometidas para breve. De qualquer maneira, fica o alerta para não tentar chamar sua namorada para a razão quando ela estiver tendo uma crise de ciúmes. Ela não vai ver a coisa como você quer.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Tudo o que você precisa saber para fazer um chá de causar inveja a Alice

Publicado no Terra em abril de 2010
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Na primeira versão do livro do escritor inglês Lewis Carroll, Aventuras de Alice no Subterrâneo, não havia o Chapeleiro Maluco e a Lebre de Março. Os personagens só apareceram em edições posteriores, já batizadas de Alice no País das Maravilhas, e se tornaram símbolos fortes do surrealismo da obra. Em uma enorme mesa, os dois e o caxinguelê, pequeno rato que só dormia, tinham papos completamente loucos e, apesar de oferecerem vinho à menina, a única bebida servida era chá. Muito chá.

Vamos rever essa situação quando estrear no Brasil o novo filme de Tim Burton, que estreia na próxima semana e traz Johnny Depp no papel do Chapeleiro.

A bebida-símbolo do Império Britânico foi introduzida na Europa, na verdade, pelos portugueses e holandeses, nos idos de 1500, e a Inglaterra só tomou contato com ela em torno de 1650, quando uma praga nos cafezais do Sri Lanka causou uma queda na oferta de café no país. A saída foi experimentar misturar o chá preto com leite e a moda acabou pegando.

Depois, como o centro do mundo na época era a terra da Rainha Vitória, acabou exportando o hábito para outros lugares, mas, por incrível que pareça, o café ainda é mais bebido lá do que o chá.

O Brasil não tem tradição de tomar chá, e muita gente relaciona a bebida com estar doente, explicou Carla Saueressig, tea blender (que cria combinações especiais de ervas e aromas) e dona das lojas A Casa do Chá, em São Paulo e Brasília, e representante nacional da marca de primeira linha Tee Gschwendner.

"O chá chegou aqui com Dom João VI e foi plantado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro pelos padres biólogos da época. A primeira plantação no país foi no que é hoje o Largo do Arouche, mas aqui não só não pegou tanto no gosto popular como também não dava o mesmo lucro que o café, mesmo porque sempre foi impossível competir com os baixos preços dos chás indianos e chineses", disse.

Antes de qualquer coisa é bom saber que o chá, com esse nome mesmo, vem apenas da planta Camellia sinensis. O mate, a cidreira, o boldo etc são ervas e chamados pelos entendedores de infusões. E mais, nem pense em dizer a Carla que chá é só para ser tomado no inverno por ser uma bebida quente. Porque seguramente você vai escutar "Por acaso, no verão, você toma café gelado?"

Veja abaixo as 10 dúvidas mais comuns sobre o chá e as melhores maneiras de prepará-lo e apreciá-lo.

1) Quais são os tipos de chá?
Quando as folhas e os brotos da Camellia sinensis são colhidas, são deixadas para secar, e depois expostas a um "calor úmido", útil para nada se oxidar ou fermentar, temos, assim, o chá verde. Se deixa-se fermentar de 2% a 4%, então, é chá branco.
A seguir vem o chá oolong, que passa por meio processo de fermentação e, finalmente ,quando se deixa oxidar por completo, tem-se o chá preto.
Ao se misturar qualquer um desses quatro tipos de chá com ervas, frutas e flores, vira um chá aromatizado.
Podem-se usar aromas também, mas um chá bom usa aroma natural e não artificial.

2) Existe vantagem de se comprar chá a granel ao invés de saquinho?
Sim, porque é possível comprar olhando e cheirando a erva e, com isso, evita-se de adquirir um chá velho ou mofado.

3) Quais os erros mais comuns que você pode cometer fazendo um chá?
Primeiro: todo chá tem um tempo de infusão e uma temperatura de água certa para ser feito.
Veja sempre na embalagem do produto a recomendação do fabricante.
O chá preto, por exemplo, tem um tempo de infusão entre dois e três minutos, e quando se deixa passar esse tempo sentem o chá intragável, já que em sua composição há o tanino que contribui para amargar o sabor.
Outro crime é ferver as folhas com a água.
O melhor mesmo é deixar a erva em infusão, depois que a água ferveu.

4) Deve-se ferver a água ou desliga-se até o ponto de chiar?
Ao contrário da lenda urbana, ferve-se a água, mesmo porque o processo elimina cloro e o resultado final é uma água mais limpa.
Os orientais sempre fervem a água e deixam esfriar para chegar à temperatura correta.
Por exemplo, para o chá verde, depois da fervura, é melhor deixar esfriando por 12 minutos para se chegar a 60 graus.
E o papo que perde oxigênio ao se ferver não cola, porque ao passar de um recipiente a outro (do bule à xícara, por exemplo) ele oxigena de novo.

5) Pode-se adoçar o chá ou é melhor tomar ao natural?
Não é crime adoçar o chá, mas é mais recomendável usar açúcar a adoçante, porque o primeiro acentua o sabor enquanto o segundo pode alterá-lo.
E aviso ao pessoal que curte uma dieta mais alternativa: o açúcar mascavo não é nada recomendável porque vai dar outro gosto ao chá. Prefira o orgânico.

6) Existem regras para se tomar chá nas refeições, como fazem com o vinho?
Não, existe prazer. Se a pessoa gosta de um tipo de chá, pode usá-lo combinado com qualquer tipo de comida.
Há uma recomendação básica, porém, que é mais fácil harmonizar chá verde e branco com refeições leves, enquanto em um churrasco ou fondue usa-se um chá preto puro ou aromatizado.

7) Quais são os benefícios do chá?
Assim como o vinho, ele possui polifenois que podem combater os radicais livres, melhorando seu sistema imunológico, além de ser anticancerígeno, regulador de pressão arterial etc.

8) E existe contraindicação?
Ele tem cafeína, mas existe uma diferença entre o efeito desta substância quando vinda do chá e quando vem do café.
O segundo é mais um estimulante cardíaco, enquanto o chá estimula o cérebro, então tomar à noite pode lhe deixar pilhado e acordado a madrugada toda.
As infusões de ervas calmantes, sem o chá propriamente dito, podem induzir ao sono.

9) Quanto tempo dura um chá quando bem conservado?
Calor não é problema e, sim, a umidade que pode mofar a folha. Um chá verde dura de um a dois anos.
Um chá preto, se muito bem guardado, pode guardar suas propriedades por até quatro anos.

10) Existe chá afrodisíaco?
Existem ervas que são consideradas afrodisíacas, como cardamomo, cravo, canela, algumas flores etc., mas o efeito é uma questão individual, porque está mais ligado às sensações que aquele aroma ou sabor específico causa a uma pessoa em particular.
Ou seja, o afrodisíaco está ligado ao que lhe faz bem e para um pode ser um chá com canela, enquanto para outro é o chá de maçã.

Conheça as novidades, para todos os gostos e tribos, da Erotika Fair 2010

Publicado no Terra em abril de 2010
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O Brasil é um país diferente até para adquirir produtos eróticos. Segundo levantamento feito pela consultoria Atenas, aqui os cosméticos para uso sexual são os produtos mais vendidos e incluem batons que esquentam e esfriam, gels com sabor para o sexo oral, óleos de massagem etc. Vibradores ficam em terceiro lugar, já que as fantasias tem mais venda. E isso tudo com o detalhe de quem mais compra são as mulheres.

Acontece que os produtos eróticos estão em constante evolução e prontos para atender a qualquer tipo de "tribo". Se erotismo vem do grego erotikós, que estava ligado ao amor sensual (ou seja de sensações) e à poesia erótica, os produtos podem servir para elevar suas experiência a dois, ou solitária, a um outro patamar.

Conheça agora as novidades mostradas na feira e lembre-se que o Dia dos Namorados está mais perto do que você pensa e que criatividade e romantismo nessa data é o que mais conta.

1) Yo-ho-ho e uma garrafa de rum

Em 2005 as empresas Digital Playground e Adam & Eve produziram o filme pornô mais caro da história, Pirates, com uma verba de US$ 1 milhão e mais de 300 cenas com efeitos especiais.
A Elos do Amor está trazendo agora a linha de acessórios baseados no filme. São vibradores temáticos (um para cada personagem do filme e existe o modelo de luxo que vem em um baú do tesouro) e bullets diferenciados.

2) Sadomasoquismo light

Muita gente tem aquela fantasia que inclui ser algemado, amarrado e com chicotinhos, mas não quer sentir dor. O Sexy Whip é um chicote em seda, macio ao toque, e que não machuca. Para completar, as algemas Love Cuffs, em tecido, para que a imobilização seja muito confortável. Mais detalhes no temperospessoais.com.br.
E já que a gente quer brincar sem dor, a Hot Flowers coloca no mercado uma linha de velas que não queimam. Sim, você pode pingar na parceira e no parceiro sem que ele ou ela urre. E o líquido se transforma em um gel para a brincadeira ficar mais excitante. Vem nos aromas uva, morango ou chocolate.

3) Jogos, trapaças e muita gente fumegante

Para quem adorava jogar o Super Trunfo com carros, motos e aviões, agora pode brincar com o Sexy Trunfo da Hot Flowers. As regras são as mesmas, mas as categorias de desafio são características de belas gatas como tamanho do peito, da bunda, idade em que perdeu a virgindade e assim por diante.
Existe também a versão para as mocinhas com homens sarados. Já uma ótima maneira de ter uma longa preliminar é jogar o Sex Sensation Game, lançamento da Daiany.
Até seis pessoas podem brincar (não me pergunte, a orgia é sua) com esse jogo de tabuleiro onde as cartas de segredo e castigo são, obviamente, comandos para muitos atos gostosos. O objetivo é fazer com que o parceiro ou parceira chegue ao clímax antes de você. Ideal para noites de inverno.

4) Os japoneses deles são mais criativos que os nossos

Masturbadores masculinos são penúltimo item vendido no Brasil, ou seja, homem não se interessa tanto por eles. Acontece que tudo isso pode acabar mudando com a chegada da linha japonesa Tenga, importada com exclusividade pela adaoeevatoys.
Para começar, Tenga significa elegância e a apresentação dos produtos não deixa nada a desejar. O Egg Easy Ona Cup vem dentro de um ovo e possui três modelos com tipos diferentes de textura para simular a lubrificação de uma vagina.
Já o Ona Cup é uma lata (muito transada) e vem em quatro modelos: Deep Throat (ou garganta profunda), Soft Tube (compressão), Rolling Head (possui o corpo flexível) e Double Hole Cup (com dois orifícios diferentes). Em tempo, todos são descartáveis.

5) Sexualidade tamanho G

Isso não entra bem como novidade, mas, sim, como uma tendência brasileira. As empresas de fantasias eróticas como Hot Flowers e Sex Brasil viram o mercado exigir modelos voltados para as moças gordinhas.
E quer mais um detalhe? Enfermeiras e colegiais ainda fazem um sucesso e tanto (além dos corpetes de vinil), mas empregadinha é um dos menos vendidos atualmente.

6) Muito mais que uma calcinha. É um playground

Para quem assistiu ao meio delicioso filme A Verdade Nua e Crua (a primeira metade é ótima, a segunda é o de sempre) vai vibrar com o Pleasure Play Panties, a calcinha vibratória com controle remoto.
Sensacional para casais que querem fazer um joguinho diferenciado em locais públicos como cinemas e restaurantes. Por outro lado, a Daiany lança aqui uma calcinha que absorve luz e se ilumina.
Diferente daquelas que só brilham sob a luz negra, quanto mais a menina deixar exposta à luminosidade, mais ela vai iluminar o ambiente. Ideal para aqueles caras que não sabem o que fazer o escuro.

7) Sensualidade da cabeça aos pés

Aqui está uma daquelas ideias óbvias que ninguém pensou antes e está fazendo uma tremendo sucesso da Erotika: sapatos sensuais. Sim, baseado no estilo das modelos dos anos 50 e 60, a Pin-up está lançando uma linha de pisantes bonitos, elegantes e que vão até o tamanho 43 (ou seja, o público transexual adorou).

8) A nova geração de vibradores

Mocinhas, rejubilem-se! Os mais modernos e bonitos vibradores do mundo estão chegando ao Brasil e são praticamente objetos de decoração. A belíssima linha californiana Evolve dá um show de design, cores e apresentação.
Importado pela Adão e Eva, vem acondicionado em uma lata com tampo transparente. Depois do consagrado Rabbit, vem aí o Dolphin, que promete fazer as meninas pularem que nem golfinho.
Inovador, tem a haste rotatória com esferas internas que giram e a cauda do bichinho vibra e estimula o clitóris. Quer mais? Tem controle no brinquedo e também um sem fio e cada parte dele pode mexer diferentemente, levando a 108 combinações de velocidade, vibração e rotação.
E aqui está um acessório para seu vibrador, que é criativo e prático pacas. Uma base com sucção para você poder grudar o brinquedo onde quiser: paredes, azulejos, chão ou, como sugere o fabricante, no carro (seria essa a solução para o estresse dos congestionamentos?). Importado pela Elos do Amor.

9) Depois do gel, o mousse

Já que cosmético sexual é a mania do brasileiro, a Adão e Eva e a Hot Flowers lançam sua linha de mousses em spray com consistência de chantilly. O da Adão e Eva não é beijável (ou seja, recomenda-se não levar à boca por causa do gosto amargo), enquanto o da Hot Flowers até pode ser usado no oral. Ambos, porém, podem servir como acessórios para massagens bem sensuais.

10) A última fronteira, o vibrador para público gay

Se o homem sente prazer na próstata e no períneo (os pontos G masculinos) porque não desenvolver algo que realmente alcance essas regiões? Tanto a Elos do Amor como a Temperos Pessoais trouxeram modelos desenhados justamente para dar prazer a homens, com curvatura e desenho diferenciados. Por mais que seja muito especial para o público gay, alguns expositores informaram que está fazendo sucesso também com homens casados.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Na Erotika Fair, toda nudez será valorizada

Publicado no Terra em abril de 2009
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Começou este fim-de-semana em São Paulo a 16ª edição da Erotika Fair, o evento que reúne fabricantes, vendedores e comunidades, todos ligados ao mercado do erotismo e sedução. Assim como nas outras edições, é dividido em dois setores, o Erotika Business, gratuito, com feira de produtos (a entrada só é permitida para maiores de 18 anos) e o Erotika Hot, com ingresso a R$50 e shows de strip, pole dancing, apresentações de sadomasoquismo, lap dancing e muito mais.

E não dá para não se divertir em uma feira dessas (a não ser que você seja conservador demais). Pelos corredores nota-se que não existem limites para o prazer e que a multimilionária indústria de produtos eróticos consegue apresentar todo o tipo de acessório possível e imaginável. As estrelas deste ano são os novos sabores de gels beijáveis (não mais chamados de comestíveis porque não são alimento, e número um em vendas no Brasil) saindo das frutas e entrando nas bebidas alcoólicas, ou seja, seu sexo oral pode ter gosto de caipirinha, amarula, piña colada e até mesmo açaí com guaraná.

No lado dos vibradores o que encanta este ano são os designs diferenciados dos produtos importados que fogem da figura do pênis em si e ganham cores e estampas mais transadas. Alguns, como o famosíssimo rabbit, pode ser comprado a partir de R$99 na feira. Ainda nesse acessório, os modelos voltados para o mercado gay estão mais populares e visíveis com formatos diferenciados para estimular a próstata e o períneo (o ponto G masculino).

Como sexo é sempre lúdico e interativo, o que não faltam agora são os novos joguinhos eróticos para serem brincados a dois ou em grupos. Do Sexy Trunfo (o Super Trunfo com mulheres ou homens nus) a jogos de tabuleiro com atividades para o casal, é possível encontrar de tudo, para todos os gostos.

Já no lado escuro da feira, ou seja, na parte de shows, meninas e meninos tiram a roupa e não dispensam a ajuda de alguém da plateia em sua performance. O mais engraçado foi ver os homens debandarem correndo da beira do palco quando, após a apresentação de uma loura com corpo escultural, surgiu um stripper vestido de enfermeiro. Restaram três meninas olhando o rapaz com um sorriso no rosto. Mais adiante em um stand voltado ao sadomasoquismo, uma menina com rosto angelical e bunda totalmente marcada, era amarrada com maestria por um homem.

Pela primeira vez, o Erotika Hot faz uma mostra de arte com fotografias, pinturas, colagens, design, moda, curtas e animações inspiradas pelo sexo. Com coordenação geral da promotora de eventos Clarissa Reche, tem ainda um lounge em homenagem ao mítico diretor de cinema americano dos anos 60 e 70, Russ Meyes, autor do lendário Faster Pussycat, Kill, Kill.

Mesmo não entrando na parte de show, dificilmente você sairá da feira sem ver alguém nu. As promoters dos stands fazem questão de desfilar suas formas invejáveis pelos corredores com a menor quantidade de pano possível e, para a alegria das mulheres e do público homossexual (e em nome da democracia) existem ainda os rapazes sarados de tanga. Ou seja, se você quer apimentar sua relação ou descobrir coisas que nem imaginava que existiam, ainda resta mais um fim-de-semana de atrações. Seguramente, um domingo lá é bem mais interessante do que ficar assistindo programa de auditório ou o replay do jogo Bangu x XV de Piracicaba, direto de Limeira.

Serviço
16ª Erótika Fair
16, 17 e 18 de Abril
Businnes: Das 15 às 23 horas, com entrada gratuita e aberta a todo o público MAIOR DE 18 ANOS
Hot: Das 17 às 23 horas. Ingresso único R$ 50,00, vendidos na bilheteria do pavilhão
Mart Center - Rua Chico Pontes, 1500 - Vila Guilherme - São Paulo

O segredo do bom relacionamento é ser fiel a si mesmo, diz estudo

Publicado no Terra em abril de 2010
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A conclusão parece meio óbvia, mas quanto mais uma pessoa é autêntica, acredita em si mesma, age honestamente com os outros e se comporta de acordo com seus princípios, melhor será o relacionamento que ela irá se engajar. Pelo menos é que o dizem os pesquisadores da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos depois de analisarem 62 casais heterossexuais, todo estudantes universitários.

Os participantes tiveram que preencher uma longa lista de perguntas, em três sessões distintas que ocorreram em duas semanas. Na primeira bateria, foram medidos de acordo com o grau de honestidade consigo mesmo. Na segunda fase, responderam sobre as características de seus relacionamentos, abordando temas como a disposição para discutir suas mais íntimas emoções com seu parceiro ou a vontade de guardá-las para si. Finalmente, a parte final do experimento, mediu o grau de satisfação com a relação e o próprio bem-estar pessoal.

No geral, tanto homens como mulheres mostraram que quanto mais verdadeiros são consigo mesmos, mais se comportavam de maneira íntima e menos destrutiva com seus parceiros, e obviamente isso leva a uma satisfação maior dentro do relacionamento e consigo mesmos. Como sempre, porém apareceram as diferenças entre sexos. Homens mais autênticos acabam tendo parceiros que demonstram mais intimidade na relação, mas isso não ocorre necessariamente quando a mulher em si é mais autêntica que o cara.

Segundo a autora da pesquisa, Amy Brunnel, geralmente a mulher é que está no comando da intimidade do casal, então quando o homem tem essa autenticidade e quer uma relação mais honesta e aberta, o trabalho dela fica bem mais fácil. Ela alerta, porém, que ser fiel a si mesmo não significa simplesmente reconhecer suas falhas e não fazer nada para mudar sua vida. A melhora de si mesmo vai ser muito positiva nos seus relacionamentos românticos e a satisfação também. Os resultados sairão no próximo número do periódico Personality and Individual Differences.

Como ser um nerd bem-vestido com 9 camisetas sensacionais

Publicado no Terra em abril de 2010
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The Big Bang Theory, seriado apresentado no Warner Channel, mostra a vida de quarto nerds de carteirinha e suas dificuldades em lidar com o mundo real e com garotas, e tem uma quantidade enorme de referências ao mundo geek no meio dos diálogos.

» Confira as camisetas

Um dos veículos mais legais para piadas sobre o universo científico e nerd são as camisetas dos protagonistas. O personagem Sheldon Cooper, o mais brilhante e antissocial cientista da turma (vivido pelo ator Jim Parsons), virou ícone de moda nos Estados Unidos.

A ponto de ganhar um site que mostra suas peças de vestuário e onde encontrá-las, o Sheldon Shirts.

Como nerd que é mesmo nerd sabe rir de si mesmo, selecionamos algumas das melhores T-shirts mostradas na série e também algumas camisetas com motivos geek vendidas no Brasil.

Assim você poderá estar transado se, assim mesmo, preferir uma reprise de Jornada nas Estrelas clássica a uma boa balada recheada de gatas.

1) Camiseta joquempô: em um dos episódios, os rapazes evoluem o famoso jogo de joquempô para um chamado pedra-papel-tesoura-lagarto-Spock, onde a explicação de quem vence o que é hilariante. A camiseta da Thinkgeek mostra o diagrama com as posições das mãos e quem ganha nessa brincadeira. Custa US$ 16.

2) Lanterna Vermelho: Sheldon é, obviamente, fascinado por quadrinhos de super-heróis e aparece com a camiseta oficial da tropa dos Lanternas Vermelhos, um subproduto dos gibis do Lanterna Verde. Você acha igual no stylionline.com por US$ 18.

3) De Oxy Ribo: a belíssima molécula espiral do DNA, ou ácido dioxirribonucleico, ilustra a camiseta de Sheldon em um dos episódios, e pode ser comprada na thinkerclothing.com por US$ 25.

4) Personal Sountrack: esta camiseta é o máximo para irritar quem está por perto e foi usada pelo indiano Raj na nova temporada. Ela vem com um autofalante embutido e um controle remoto, onde você pode decidir se quer soltar um som de buzina, música de filme mudo ou de espionagem, aplausos ou tambores, dentre 20 opções diferentes. Sai por US$ 30 na Thinkgeek.

5) Tabela Periódica: ótima para provas de química e para saudosistas que a decoraram na escola com o sistema de frases montadas onde a primeira coluna era "hoje li na cama Robinson Crusoé em francês" ou H, Li, Na, K, Rb, Cs, Fr. Vendida na Cafepress por US$ 24.

6) Natural Born Killers: para os geeks que não desprezam um bom filme banhado a sangue, a brasileira Sound&Vision tem um modelo com os nomes dos mais famosos assassinos do cinema: do imaginário pop de Jack, o Estripador a Jigsaw, da série Jogos Mortais. Custa R$ 45 e é vendida online pela soundandvision.com.br.

7) Rambo x MacGyver: se um precisa de um verdadeiro arsenal para destruir os inimigos da nação, para o outro basta qualquer coisa jogada por aí para se transformar em uma arma. A divertidíssima camiseta simbolizando os dois grandes ícones dos anos 80 é da Red Bug e sai por R$ 45 no site da empresa.

8) Mr Spock, the vulcano´s man: o maior personagem da mitologia nerd aparece como sex symbol e homem de ação na criação da Nonsense, que também tem modelos com outros "deuses" pop como Willy Wonka, Karate Kid, Ghostbusters e James Bond. À venda no nonsense.com.br por R$ 64 a masculina, e R$ 54 a feminina.

9) Pink & Freud: aqui é uma salada de referências, indo do grupo inglês Pink Floyd aos ratos do desenho animado Pink & Cérebro e ainda fazendo trocadilho com o pai da psicanálise dizendo a famosa frase da obra The Wall: "Não precisamos que controlem nossas mentes". É da Camiseteria e custa R$ 55 no site.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Intimidade com filhos pode evitar o "efeito pulseirinha"

Publicado no Terra em abril de 2010
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As "pulseirinhas do sexo" chegaram ao Brasil no ano passado já carregadas de uma aura sexual devido a alguns eventos ocorridos na Inglaterra. Feitas de silicone, viraram parte de uma brincadeira infame que consistia em tentar arrebentar a pulseira de outra pessoa em troca de um favor sexual, dependendo da cor. De beijo a transas, passando por exposição de peitos ou pênis e sexo oral, a coisa explodiu quando uma adolescente de 13 anos de idade, em Londrina (PR), sofreu um estupro atribuído ao uso da pulseirinha.

O escândalo levou escolas e prefeituras a proibirem seu uso e obviamente deixou muitos pais de cabelo em pé. Conversamos com Sandra Vasques, psicóloga e terapeuta sexual do Instituto Kaplan, uma organização não-governamental que estuda a sexualidade humana e trabalha com adolescentes em escolas e entidades para tentar entender como pais e educadores devem lidar com essa situação e, principalmente, proteger seus filhos. O segredo está no diálogo franco, diz ela:

Terra: A "pulseirinha do sexo" é causa ou consequência do contato do jovem com sexo e da erotização da cultura?
Sandra Vasques: A pulseirinha é mais um dos canais de erotização entre os que já existem direcionados para as crianças. Tivemos aquela antiga música da boquinha da garrafa, por exemplo, onde os pais, inocentemente, estimulavam a criança a dançar, além do namoro de crianças na TV, uso de maquiagem e roupas sensuais, desenhos erotizados.

Enfim, são situações que nossa sociedade vem criando para estimular a criança a olhar para o sexo e a viver esse sexo. Só que a criança continua no passo dela. Ela assimila tudo isso que a sociedade empurra em sua direção, mas vai fazer isso do jeito dela.

E qual é esse jeito de a criança compreender tudo isso?
Dando um exemplo, a mãe estimula uma menina a usar uma sainha curta ou maquiagem para parecer mais velha, e a menina vai obedecer porque sabe que isso a valoriza frente aos pais. Todos nós queremos ser amados e valorizados pela sociedade. Faz parte da construção da nossa autoestima. Só que a criança quer chamar a atenção, mas não quer se mostrar como mulher que quer fazer sexo. Ela não vai deixar de brincar porque ela está se vestindo daquela maneira.

No caso das pulseirinhas, muitas foram compradas pelas mães ou junto com as mães porque aquilo fazia parte de se enfeitar, de ser colorida ou ter algo para trocar com as amigas, e não porque havia um código atrelado a sexo nelas.

A conotação sexual já não estava atrelada às pulseirinhas quando chegou aqui? Porque o escândalo em cima de seu significado começou na Inglaterra anos atrás, certo?
Aqui no Brasil, essa conotação só chegou ao público no final do ano passado, então, na realidade, essa moda demorou a pegar no Brasil e muitos pais se surpreenderam com essa notícia. E muitos pais que antes permitiam que suas filhas usassem as pulseirinhas agora não permitem mais. E essa é a grande discussão: deve-se permitir ou não?

E mais ainda depois de Londrina, onde a menina teria sido violentada por causa da pulseirinha, não é?
Só que aí tem que de pensar em quantas mulheres já não foram estupradas porque o cara justificou que ela provocou porque estava de minissaia. A culpa não é da pulseirinha, mas ela é uma justificativa para pessoas que se permitem invadir a liberdade alheia, violar a autonomia e o direito do outro de não viver situações sexuais. É o caso de pessoas que dizem "ela está pedindo", porque está de calça justa, de miniblusa ou andando sozinha na rua tarde da noite.

A exposição dos adolescentes em redes sociais como Orkut, onde as próprias meninas se mostram em fotos sensuais ou comentando abertamente de sua vida sexual, não acaba dando margem para esse tipo de coisa?
Sim, veja o caso do Twitter, onde as pessoas colocam a todo o momento o que pensam, e se não estiverem lá não fazem parte do mundo. Acontece que a exposição não pode dar o direito ao outro de achar que ele pode fazer o que quiser. E aí vem a questão da educação e da cultura.

As pessoas estão se tornando muito individualistas, brigando pelo seu espaço e preservando seu ganho pessoal e isso traz uma solidão muito grande e, a meu ver, as pessoas buscam sair dessa solidão dando um jeito de se valorizar. Nos últimos 30 anos, o sexo se tornou uma matéria de valorização muito grande. A menina se mostrar mais sexy está sendo a moeda necessária para ela encantar.

E ainda por cima tem os exemplos vindos da televisão como as BBB'S, não é?
Sim, as modelos e as BBB¿s que aí vão tiram a roupa, ganham dinheiro, saem com homens interessantes. Parece que ter um corpo que é o máximo e transar gostoso é o caminho para sua felicidade.

E nesse cenário todo como fica a posição dos pais?
Os pais não podem mais ignorar que a sexualidade está aí e têm de fazer parte da educação. Só que não é simplesmente falar de sexo para a criança. Outra coisa que é mais importante que isso é ter tempo para estar próximo ao seu filho, porque hoje os pais têm de trabalhar muito ou estão envolvidos em outras atividades e acabam se distanciando das crianças.

O filho precisa perceber que os pais se importam com ele, que ele é especial, e nesse contexto os pais passam os preceitos éticos e morais da família - não confunda com moralismo - mostrando à criança que eles desejam que seus filhos tenham liberdade, autonomia e responsabilidade sobre si mesmos.

O primeiro passo é escutar o filho?
Os pais têm de conversar e se importar com o que os filhos fazem. Assim, voltando ao caso das pulseirinhas, na hora que eles falam que é melhor não usá-las porque muitas pessoas estão se aproveitando do fato de uma menina estar com a pulseira para avançar em cima, a filha precisa escutar isso não como uma ordem que tem de ser seguida por causa de uma hierarquia familiar e, sim, porque está sendo transmitida uma preocupação real e legítima com ela.

Se essa moda está provocando uma situação de excessos por parte de gente que não respeita limites, a criança tem de ser protegida, e o pai ou a mãe devem colocar limites aceitáveis. Exemplo: pedir para que não seja usada na escola e, sim, quando a criança estiver em sua companhia, numa festinha, onde eles estejam por perto. E mais, é preciso explicar a mensagem que está sendo atribuída às pulseirinhas, por mais que elas deixem o braço mais bonito.

No caso dos adolescentes, aqueles acima de 12 ou 13 anos, os pais precisam dialogar ainda mais porque o jovem está formando sua personalidade, que é um amálgama entre os valores familiares e os do grupo no qual ele pertence. O pai e a mãe podem, por exemplo, expressar sua preocupação sobre a pulseirinha e perguntar "como isso está lá na sua escola? Tem acontecido alguma coisa? Se acontecer como você acha que lidaria com a situação?". Isso é fazer o jovem pensar e não dar ordens e conselhos impostos. O melhor jeito de se conversar com um filho é perguntando. Até para poder saber como está a situação, sem passar a ideia que se controlando sua vida.

Proibir o uso simplesmente não é eficaz?
Não, os pais podem proibir, mas só isso não basta. A criança não sabe se defender, então tem de fazer com que ela saiba que é uma questão de segurança. Para o adolescente, a meu ver, a proibição é muito complicada e o melhor é um papo mais profundo para que ele possa avaliar essa situação.

E não só isso, a escola também tem de conversar. O próprio Instituto Kaplan, do qual faço parte, tem essa preocupação há muito tempo, oferecendo aos pais e educadores uma orientação de como conversar com crianças e adolescentes. De como instruir a criança sobre sexo desde pequena, lembrando que em cada idade isso exige um tipo de conversa.

Isso ajuda também a lidar com a pressão dos colegas na escola?
Veja bem, os pais deixam a criança ver novelas com cenas de sexo e a o filho não vai perguntar nada porque "não dá ibope" perguntar sobre isso em casa. Mas ele fica curioso e vai comentar com os colegas e tirar as conclusões, geralmente erradas, deles. Mesmo que você não permita esse acesso, na escola eles vão comentar e ele vai ficar sabendo de tudo.

Sexo não é uma coisa ruim, mas exige maturidade. Sexo é um carinho que traz consequência e você tem de estar preparado para ele. Lembre-se que atualmente os meninos e as meninas estão sendo levados a acreditar que quanto antes fizerem sexo, melhor, e isso está levando a uma queda na idade média da primeira relação sexual, o que é muito preocupante.

Pela minha experiência, quanto mais proximidade e diálogo houver entre pais e filhos, diálogo esse que não passe a ideia de vigilância e monitoramento, mais tarde o jovem inicia sua vida sexual, porque entende que exige uma preparação maior para se ter sexo e um conhecimento grande de como lidar com o outro. E ainda passa pelas etapas normais do relacionamento como se conhecer, depois se interessar pelo outro, ficar, ter namoricos e assim por diante, até uma hora chegar ao sexo com maturidade.

Serviço
O Instituto Kaplan promoverá nos dias 23 e 24 de abril, em São Paulo, o curso "Sexo também é coisa de criança", para ajudar a entender a sexualidade cada vez mais precoce e responder qualquer questão de maneira adequada e conforme o entendimento da criança. Para maiores informações: (11) 5092-5854.

Estudos sugerem relação entre QI, consumo de álcool e fumo

Publicado no Terra em abril de 2010
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Estaria o grau de inteligência de uma pessoa relacionada com vícios condenáveis como cigarro e bebida? Duas pesquisas, uma conduzida na Inglaterra e outra em Israel dizem que, sim, mas cada uma da uma justificativa diferente para seu caso. Já que de um lado temos como resultado que pessoas mais ignorantes fumam mais e, por outro, que mulheres mais cultas bebem mais.

Mark Weiser, do Centro Médico Sheba, do Hospital Tel Hashomer, em Israel, mostrou que aqueles que fumam mais de 20 cigarros ao dia acabam indo pior do que os não fumantes em testes de QI. Estudando 20 mil jovens, a pesquisa viu que os fumantes inveterados ficam com uma média de 94 pontos no teste, enquanto os não fumantes pontuam 101 _enquanto a faixa geral está entre 84 e 116. Até mesmo irmãos que receberam a mesma criação apresentam diferença de desempenho no teste quando um tem o vício do tabaco, e o outro não.

O problema está em como chegar a uma conclusão em cima dos resultados. Os próprios médicos envolvidos não conseguem dizer se fumar diminui a inteligência ou se pessoas de QI reduzido acabam tomando péssimas decisões a respeito de sua saúde, e aí envolvendo também consumo de drogas, comida não-saudável e falta de prática de exercícios.

Já na Inglaterra, pesquisadores da London School of Economics estudaram a vida de milhares de mulheres de 39 anos, nascidas na mesma semana em 1970. Eles concluíram que as mais inteligentes foram aquelas com mais problemas com o álcool. Para chegar a isso foram conduzidas entrevistas e recuperados os históricos escolares desde a tenra infância. Interessantemente, quando analisados os dados dos homens, não houve diferença significativa entre QI e consumo de bebida e, com isso, as autoras do estudo, Francesca Borgonovi e Maria Huerta, arriscaram algumas explicações.

Mulheres mais inteligentes e com mais estudo acabam se tornando mais ativas socialmente e trabalhando em ambientes dominados por homens, ambos com uma cultura própria em relação à bebida. Além disso, essas garotas acabam sendo mães mais tarde em detrimento de sua vida profissional. Mesmo na faculdade, a exposição ao álcool acaba sendo bem maior do que em relação a aquelas que decidiram não fazer o curso superior.

De qualquer maneira, ambas as pesquisas servem de base para direcionar as campanhas governamentais de combate ao abuso das substâncias e a forma como a comunicação deve ser feita. No fundo não é uma questão de QI e, sim, de bom senso.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Dez montanhas russas que você precisa conferir em Orlando e Tampa

Publicado no Terra em abril de 2010
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Uma pesquisa alemã de 2007 mostrou que o coração de uma pessoa não acelera durante as quedas em uma montanha russa e sim quando o carrinho está subindo até o topo para depois despencar num trajeto frenético e assim produzir mais endorfina. Eles não poderiam estar mais certos em relação a isso. Os parques de Orlando e Tampa disponibilizam loucos passeios nestes tipos de brinquedos para aqueles que querem sentir a adrenalina crescendo à toa. E mais, pode ter certeza que quando o carrinho parar, você vai ter a sensação de ter superado qualquer temor que teve um dia. Confira agora a lista das dez montanhas-russas mais interessantes:

»Veja fotos

1 - SheiKra no Busch Gardens Florida, em Tampa (61 metros de altura / 112 km/h de velocidade máxima / 971 metros de extensão)
Essa é para quem tem nervos de aço. Você sobe os 61 metros a 90 graus, depois cai a 90 graus e enfrenta ainda um looping com giro simultâneo. Depois vem mais uma queda de 42 metros de altura que desemboca em um túnel subterrâneo e finalmente termina por uma passagem na água. São três minutos de pura agonia.

2 - Incrível Hulk no Islands of Adventure, em Orlando (46 metros de altura / 108 km/h de velocidade máxima / 1127 metros de extensão)
Depois de uma passadinha no laboratório do Dr. Bannera, a emoção começa quando o carrinho vai de 0 a 65 km/h em apenas dois segundos. E isso é só o começo porque a velocidade aumenta e você enfrenta nada mais, nada menos que sete inversões e duas passagens subterrâneas. Com certeza, Hulk esmaga.

3 - Kraken no Sea World, em Orlando (45 metros de altura / 105 km/h de velocidade máxima / 1273 metros de extensão)
Batizada com o nome do mitológico monstro marinho, essa montanha russa possui três trajetos subterrâneos (um deles espirra água em quem está assistindo), já foi a maior montanha-russa em extensão da Flórida, até ser superada pelo Expedition Everest da Disney.

4 - Montu no Busch Gardens, em Orlando (45 metros de altura / 96 km/h de velocidade / 1214 metros de extensão)
É uma das mais altas e longas montanhas-russas invertidas do mundo, em que a força G chega a 3,85. E ainda tem um looping vertical de 18 metros de altura.

5 - Kumba no Busch Gardens de Tampa (42 metros de altura / 106 km/h de velocidade máxima / 1212 metros de extensão)
Você despenca e depois mergulha em 34 metros de loopings (um dos maiores dos Estados Unidos) e ainda sentirá a falta de gravidade por três segundos enquanto está girando em espirais de 360 graus. Tudo isso com as pernas soltas.

6 - Manta no Sea World, em Orlando (42 metros de altura / 90 km/h de velocidade máxima / 1023 metros de extensão)
Inaugurada em maio de 2009, você vai deitado, de barriga para baixo, o que faz com que um looping se torne bem ameaçador. E mais, no final do passeio o carrinho ainda encosta em um lago.

7 - Dueling Dragons no Islands of Adventure em Orlando (38 metros de altura / 90 km/h de velocidade máxima / 975 metros de extensão)
É a única no mundo com duas montanhas-russas que se entrelaçam (dois circuitos diferentes) e nos três minutos de passeio, além dos loopings e voltas, a emoção está garantida já que o carrinho de um dos dragões passa a apenas 45 centímetros do outro.

8 - Expedition Everest no Disney Animal Kingdom em Orlando (34 metros de altura/80 km/h de velocidade máxima/ 1348 metros de extensão)
De um vilarejo no Nepal você pega um trem que entra dentro do Monte Everest e passa a ser perseguido pelo Yeti, o abominável homens das neves. O melhor trecho é quando ao encontrar os trilhos torcidos, você volta de ré no escuro.

9 - Rock'n'Roller Coaster no Disney Hollywood Studios, em Orlando (24 metros de altura / 92 km/h de velocidade máxima / 1037 metros de extensão)
O grande barato desta montanha russa indoor (ou seja, coberta) é que você entra em uma limusine para cruzar Los Angeles em direção a um show do Aerosmith, que aliás, faz a trilha do passeio. Não tão radical como as outras, ainda assim, vale a pena pela diversão.

10 - Space Mountain no Magic Kingdom, em Orlando (27 metros de altura / 43,5 km/h / 974 metros de extensão)
Comparada às anteriores, essa aqui é um passeio no parque, mas a tradicionalíssima montanha russa do Tomorrowland, em operação desde 1975, ganhou roupagem nova nos saguões e na área de embarque. O trajeto, porém, permanece inalterado e com um detalhe delicioso: é totalmente no escuro.

terça-feira, 6 de abril de 2010

O batom vermelho está de volta dando "poder" às mulheres

Publicado no Terra em abril de 2010
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O decano jornal inglês The Times dedicou recentemente um espaço de sua colunista Edwina Ings-Chambers (nome mais britânico, impossível) para falar da nova moda entre as moças bretãs, totalmente na contramão da corrente nude: usar batom vermelho. Na terra da rainha verifica-se uma queda de 4% na venda de gloss e um crescimento de 3% na de batom. Marcas como Mac, Dolce & Gabbana e Dior apostam na tendência também. E no meio de tantas justificativas sobre o porquê das bocas cor de rubi, envolvendo da crise econômica de 1998 à moda do chique austero, surge a declaração da cantora e mulher que nunca envelhece Cindy Lauper resumindo tudo: "batom é símbolo de feminilidade e força interna".

"Eu acho o batom vermelho maravilhoso porque ele dá uma sensação de lábios carnudos dentro da concepção física e de poder no aspecto psicológico. Para muitas mulheres permitir-se usar o batom vermelho é sinal de autoestima elevada e dizer para si mesma "sim, eu posso", pois provoca sensação de segurança, de ser sexy, de ser feliz e de ser resolvida consigo" afirmou a professora de pompoarismo Lu Riva. É muito interessante notar que, conversando com algumas mulheres brasileiras por um dos sites de rede social, nota-se que a rejeição pelo batom vermelho é justamente provocada pelas qualidades apontadas por quem gosta da cor.

A consultora Vivien é uma que nunca usou a cor. "Acho o batom vermelho provocante demais. Se quero arrasar na maquiagem prefiro caprichar nos olhos e deixar a boca mais discreta. Mas acho que em mulheres bem claras ficam bem porque dá um contraste no tom de pele" disse à reportagem. A executiva de uma empresa de fragrâncias, Deise, apesar de gostar e usar batons de cores fortes, acha que dá a sensação de que a boca chega antes do corpo. Já a produtora Maria Luíza acredita que a mulher que usa batom vermelho tem de ter estilo, senão do sensual vai pro brega ou vulgar. E complementa: "acho que, apesar de trazer sensualidade, vem com um "ar falso" de mulher produzida. E pra beijar é uma meleca, porque fica borrado. Tenho a leve impressão que homem detesta ficar sujo de batom. É verdade?".

Em termos. A publicitária Lucinéia não usa porque o marido acha horrível. E os dois únicos homens que se dispuseram a dar seu parecer sobre o batom vermelho se dividiram. O executivo Ronaldo detesta porque não quer sentir gosto de frutas, nem ter a sensação de "extura de graxa" na boca. Já o profissional de vendas Marcelo acha que o batom transmite o calor da mulher, é sofisticado e a noite promete quando a menina está com um vestido decotado, salto alto e uma bela boca com lábios vermelhos. Só que ele alerta, não são todas que sabem quando e como usá-lo.

E é aí que reside o problema, como e quando usar. O batom vermelho combina com o ambiente de trabalho ou é exclusivo para a noite? Segundo a consultora de imagem Lilian Riskala, ele é ideal para sair, mas não para trabalho, a não ser que seja um leve toque de batom vermelho com tom opaco. "Aquele vermelho paixão e brilhante é para ocasiões sociais", disse a especialista. Em compensação, a consultora de RH Dulce Salles não descarta o batom vermelho no escritório, mas faz ressalvas: "depende dos 'complementos'. Batom vermelho pede maquiagem levíssima durante o dia. Ele quebra uma roupa sóbria e enfeita a dupla jeans e camiseta. Na era do nude, uma cor é sempre bem-vinda". A executiva de marketing Mônica concorda: "no ambiente de trabalho a mulher tem de combinar o trio roupa-maquiagem-fragrância.

Então, se a mulher trabalha com roupas mais formais, sem dúvida que o batom vermelho não colocará em risco sua reputação. Se é do tipo de mulher que trabalha informal, com blusas mostrando sutiã (muito na moda hoje em dia), o batom pode ser um sério - ainda que involuntário - inimigo à fama da menina". E já que estamos falando de imagem, a designer Carolina não perdoa certos deslizes. Acredita que se a mulher é feia, não deve usar um acessório que chamará mais a atenção à sua feiúra e que nesses casos, o batom deve ser de outra cor.

Uma coisa é certa, por mais que a pessoa não goste, o batom vermelho confere à mulher um poder adicional à sua personalidade. E, sim, estará sempre relacionado com sensualidade e sexualidade, por isso é preciso de bom senso para usá-lo. "O vermelho por ser uma cor quente é relacionado a tudo que é gostoso e é extremamente sensual. Uma mulher com batom vermelho pode ter certeza que a noite será maravilhosa, e se permitirá colocar para fora a deusa que encanta e hipnotiza, e ser maestrina dessa grande sinfonia que se chama amor. É dar o tom e o toque. É saber conquistar", disse Lu Riva. E pode apostar que muitos homens, assim como eu, assinam embaixo disso.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Moralidade pessoal pode ser alterada com ímãs, diz pesquisa

Publicado no Terra em abril de 2010
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Existe uma área no seu cérebro, atrás da orelha direita, que recebe o nome de junção temporo-parietal direita e que se torna mais ativa quando você julga as ações alheias em termos de boa ou má conduta. Cientistas do MIT (Massachusetts Institute of Technology) aplicaram uma técnica não invasiva nesta área do cérebro em 12 voluntários e mostraram que é possível tornar as pessoas menos "moralistas".

Cada um desses indivíduos foi exposto a um poderoso campo magnético na junção temporo-parietal direita por 25 minutos e depois tiveram que julgar as atitudes de personagens expostas em 192 cenários de um já consagrado teste psicológico. Por exemplo, um cenário descrevia um casal onde o homem permitiu que sua parceira atravessasse uma ponte extremamente perigosa. Os voluntários com a moralidade alterada acharam que a atitude do homem foi admissível porque a garota chegou ilesa ao outro lado, enquanto resultados em pessoas que não passaram pela exposição magnética seria o contrário.

Em um segundo experimento, as 12 pessoas responderam a um teste similar enquanto expostas ao magnetismo e o resultado foi o mesmo. Os cientistas comemoraram porque mostrou que nossa percepção de certo e errado não é só baseada na forma que fomos educados ou princípios religiosos e filosóficos e, sim, existe uma ação forte da biologia de nosso cérebro. Já dá para se começar se pensar em fabricar anéis com um ímã muito forte para você usar em suas noitadas, não é mesmo?

Pais zelosos e colaborativos diminuem a autoestima da mãe, diz estudo

Publicado no Terra em abril de 2010
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A próxima vez que sua mulher disser que você não ajuda em nada para cuidar das crianças encare isso como elogio. Pelo menos é que o que acham alguns pesquisadores da Universidade de Austin, no Texas, que entrevistaram 78 casais que possuíam um bebê de oito meses e classificaram sua autoestima em dois parâmetros: o quanto gostam de si mesmos e sua visão de autocompetência

Os pesquisadores perguntaram aos pais o que consideravam suas fraquezas e forças, e viram que quanto mais o pai fosse mais colaborativo, ou seja, passasse mais tempo em companhia do infante, menor era a sensação de autocompetência da mãe. A explicação é cultural, as mulheres ainda se veem na posição de serem as guardiãs dos filhos, e quando estão integradas ao mercado de trabalho, a autoestima é duramente afetada. Por mais que os estudiosos tivessem visto que essas mulheres passam três vezes mais tempo com seus filhos que os maridos, o estrago na cabeça delas já está feito.

Além disso, o estudo mostrou que as mães, por mais que apreciem o auxílio do marido, acham que eles acabam mais atrapalhando que ajudando, pois seus estilos são completamente diferentes. Em muitas entrevistas, eles constataram que um dos grandes exemplos é alimentar acriança. Segundo as moças, os homens acabam fazendo mais sujeira quando se dispõem a realizar a tarefa. E no campo psicológico, existe a questão da avaliação que um faz do outro. As esposas sempre dizem aos maridos que eles são bons pais quando ajudam a trocar fraldas ou em outras atividades com o bebê, mas eles não as elogiam nesse sentido, por não dar muito importância ao esforço delas. As informações são do site LiveScience.

Ingleses mostram relação entre Facebook e aumento da sífilis

Publicado no Terra em abril de 2010
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Parece brincadeira de primeiro de abril, mas o título desta matéria é real. O professor Peter Kelly, diretor de saúde pública da região de Teesside, na Inglaterra, mostrou que tanto lá como nas regiões de Sunderland e Durham, áreas onde a rede social é extremamente popular, o número de casos de sífilis, especialmente em mulheres jovens, também aumentou. O zeloso professor disse ao jornal Telegraph que não verificou se as pessoas infectadas estão no Facebook, mas que elas encontraram seus parceiros através de sites e que as redes sociais estão facilitando o sexo casual.

Um porta-voz do Facebook afirmou que o site é tão responsável por doenças sexualmente transmissíveis quanto os jornais seriam por problemas de visão nas pessoas, mas não é a primeira vez que redes sociais ganham ataques sem sentido de autoridades.

O arcebispo Vincent Nichols, chefe da igreja católica na Grã-Bretanha e no País de Gales, já havia afirmado que as redes sociais estão transformando amizades em commodities e que levavam ao suicídio. O website Divorce-Online constatou que o Facebook é citado em um a cada cinco casos de separação de casais. Já pesquisadores do British Medical Journal relacionaram as redes sociais na internet e o videogame com a volta do raquitismo nos jovens, já que preferem ficar em casa, fechados, sem luz do sol, e com péssima alimentação. Assim, apresentam deficiência de vitamina D.

O caso mais divertido, porém, aconteceu com o chefe do MI6, o serviço secreto de sua Majestade, Sir John Sawers. Sua esposa, Lay Shelley Sawers, postou no facebook fotos e informações da família, inclusive onde eles vivem e moram. Essa, nem em sátiras de filmes do James Bond.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

O desafio das morenas gatas grávidas: Scheila Carvalho x Mônica Bellucci

Publicado no Terra em abril de 2010
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Responda às terríveis perguntas das entrevistas de emprego

Publicado no Terra em abril de 2010
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O comediante Jerry Seinfeld disse que um primeiro encontro é como uma entrevista de emprego, só que dificilmente no segundo caso você vai acabar nu quando ela acabar, e ele não pode estar mais certo. Isso porque qualquer coisinha que você disser errado pode passar a impressão que você não é aquilo que a empresa (ou pessoa) está procurando e colocará tudo a perder.

Acontece que entrevistas são uma grande incógnita porque não só envolvem sua experiência profissional e capacidade de expô-la de maneira vendedora, mas também o humor do entrevistador, a disposição de estar lhe atendendo apesar das outras cinco mil coisas que ele ou ela tem a fazer durante o dia, e também à sua competência em entrevistar.

E existem algumas questões que são meio padrão na entrevista. E também, não é lenda, as famosas perguntinhas capciosas para testar sua integridade como ser humano e como profissional. E tem aquelas tão terríveis que você passa a esperar a qualquer momento a famosa pergunta consagrada pelo grupo inglês Monty Python, "Qual é a velocidade média de uma andorinha em voo?". Conversamos com a consultora em Executive Coaching no Centro de Carreiras da Associação de ex-alunos da Fundação Getúlio Vargas e executiva de gestão de pessoas Marisa dos Santos para saber qual a melhor maneira de responder a essas questões sem mentir ou dissimular (mesmo porque um entrevistador experiente capta no ato que está conversando com um personagem, e não com uma pessoa, e o que está em jogo é um emprego de longa duração, e não o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante).

A dica principal para se dar bem antes deste encontro fatídico é pesquisar bem a empresa na qual você pretende trabalhar (seu histórico, cultura, valores, desempenho no mercado etc). "Também é importante ter claro as suas maiores realizações profissionais, como você resolveu grandes problemas e como inspirou equipes", explicou Marisa, ¿e na hora de falar, seja claro e breve, e enfatize as suas competências que sejam relevantes para a posição que você está concorrendo¿. Com isso fica muito confortável responder ao interrogatório do contratante e abaixo relacionamos nove perguntas que podem surgir no meio do caminho e como respondê-las de maneira elegante.

1.Fale de sua vida profissional
É a mais aberta e ampla pergunta que pode surgir numa entrevista. Dá vontade de você falar de suas inspirações profissionais desde três gerações anteriores quando seu tataravô Luis Chumbo Quente chegou às terras brasileiras. O ideal, porém, é fazer um resumo muito breve enfatizando os fatos mais significativos e recentes, e que possam ter relevância para a empresa à qual você está concorrendo à vaga (e daí a pesquisa é importante). A partir do resumo, você permite que o entrevistador faça novas perguntas em cima dos detalhes.

2.Por que você quer sair da empresa que está hoje?
Porque você odeia seu chefe, seus colegas, o dono da empresa e até mesmo o fundador, não é mesmo? Só que isso não se fala na entrevista. "Nunca fale mal das empresas nas quais já trabalhou, muito menos de ex-colegas, mas não negue as divergências que possam ter havido em relação à forma de abordar problemas", explicou Marisa. Se você pesquisou sobre a empresa e sobre o cargo, responda que tem interesse em contribuir mais, aprender mais e, portanto ser mais reconhecido desenvolvendo atividades a aquele cargo. Não é mentir ou omitir nada. É mostrar aquilo que você quer.

3.Por que você foi demitido da empresa X?
Lição básica: desabafos sobre como você foi um injustiçado nas mãos dos seus terríveis ex-patrões, ex-colegas, ex-clientes, você faz para a sua mãe, seu pai, seus amigos íntimos ou para seu terapeuta (este último, o único da lista que é pago para isso). Na entrevista, você, de maneira honesta e polida, aponta as divergência que surgiram entre você e os profissionais da antiga empresa sobre como conduzir, resolver ou abordar os problemas ou criar soluções, ou explique que houve reestruturação. Nunca fale mal de ninguém.

4.Como você é trabalhando sob pressão?
OK, ninguém, por mais que a pessoa diga o contrário, consegue aguentar pressão por muito tempo sem afetar a saúde física ou mental ou emocional (ou todas as anteriores). Só que, segundo a consultora, para responder a essa pergunta, você deve fazer a si mesmo outra indagação: você se sai melhor ou pior com pressão? Se você consegue administrar tanto a pressão como a falta dela, pontue, dê exemplos.

5.Qual é a sua pretensão salarial?
Se você se preparou para a entrevista e pesquisou a empresa e o mercado, deve saber qual o salário que ela pratica hoje. Se não conseguiu a informação, pergunte a faixa que a empresa trabalha e explica se isso os valores estão adequados ou não. Não se esqueça de contabilizar benefícios.

6.O que lhe interessa na nossa empresa?
Mais uma vez, a pesquisa prévia cai como uma luva para essa questão. Se você fez essa lição de casa, fica fácil explicar os motivos.

7.O que você pode acrescentar à nossa empresa?
Lembra-se da frase de Kennedy: "Não pergunte o que seu país pode fazer por você e, sim, o que você pode fazer pelo seu país". Esse é o caso. Marisa explica que se você sabe quais são seus pontos fortes (lembrando que você não é o Superman), relate como as suas competências e habilidades como, por exemplo, estabelecer prioridades, identificar problemas e usar sua experiência e energia para resolvê-los. E também mencione suas realizações, ancoradas nessas competências.

8.Onde você se vê daqui a cinco anos?
Na cabeça passa "morando numa ilha, com um iate e cercado de mulheres deslumbrantes", mas a vida real é outra por isso, se você conhece a empresa que está contratando e sabe de suas competências, pode iniciar a resposta com "em uma empresa como esta" e falar brevemente de suas expectativas e do que você pode realizar e os resultados que pode trazer.

9.Como seria para você ter que responder para alguém mais novo, ou para uma mulher, ou para um estrangeiro etc?
"Se você tem uma dessas dificuldades, tente se tratar antes da entrevista", dispara Marisa dos Santos.

10.Qual a velocidade média de uma andorinha em voo?
Segundo o matemático Jonathan Corum, em um artigo para o site style.org, a andorinha européia voa a 11 metros por segundo. E, em tempo para quem assistiu "Em Busca do Cálice Sagrado", as capitais da Assíria foram Ashur (ou Qalat Sherqat), Calah (ou Nimrud), Dur Sharrukin (ou Khorsabad) e Nineveh.