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Já houve pesquisas no passado que mostraram que pessoas usando capuz, onde não se dá para ver sua face, são mais propensas a cometer crimes ou se comportar mal. Segundo o site LiveScience, agora uma pesquisa da Escola de Gerenciamento da Universidade de Toronto mostrou que o mesmo pode acontecer quando o ambiente está à meia-luz ou quando a visão da pessoa está mais escurecida. Ou seja, a sensação que ninguém está olhando aparentemente nos dá a liberdade de trapacear.
Para provar a teoria, 84 estudantes foram divididos em dois grupos, um em uma sala com pouca iluminação e outra muito clara. A cada um foi dado dez dólares, um envelope e uma prova matemática onde eles deveriam escolher dois números de 20 matrizes, que somassem dez. A cada resposta certa, eles ganhavam 50 centavos. A pegadinha é que os próprios alunos é que marcavam a pontuação e colocavam no envelope o dinheiro que não lhes era devido. No final das contas, verificou-se que o pessoal do quarto mais escuro trapaceou mais que o grupo no quarto claro. O primeiro grupo teve uma média declarada de 11,5 acertos contra 7,8 do segundo. Quando os examinadores conferiram as provas, viram que os dois grupos acertaram a mesma coisa, ou seja, em torno de 7,8.
Em outro teste, alunos da universidade foram convidados a participar de um jogo onde deveriam dar dinheiro (US$ 6) a um estranho e estavam separados em grupos usando óculos escuros e outro com óculos de lentes transparentes. Aqueles com os olhos cobertos foram mais egoístas, distribuindo pouquíssima grana.
Segundo os cientistas, nas entrevistas com os participantes do jogo, o pessoal que usava óculos escuros afirmou estar mais anônimo e achando que não estavam sendo observados. Parafraseando um antigo personagem dos quadrinhos: quem sabe o mal que se esconde no coração dos homens? Pelo visto, a ciência sabe.
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