terça-feira, 14 de julho de 2009

Dez motivos para se louvar a França todos os dias

Publicado no Terra em julho de 2009
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Hoje é dia nacional da França, data em que se comemora a Queda da Bastilha e o início da Revolução Francesa. E só isso já mostra o quão diferente é o povo francês. Que outra nação no mundo celebra a ocasião em que o povo, revoltado com os desmandos da monarquia, derrubou o governo, mas promoveu um banho de sangue tão grande quanto o déspota fazia, promovendo decapitações pela guilhotina com platéia aplaudindo e tudo mais? E ainda restituiu a monarquia depois, quando viu que a proposta revolucionária não tinha dado certo? O francês é orgulhoso de seus feitos e conquistas.

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E não é para menos. São séculos de influência na cultura mundial e ainda podem esfregar na cara de todos que possuem a cidade mais charmosa e romântica do planeta: Paris. Acontece que não é só de história que vive a França e assim destaco dez verdadeiras contribuições que deram ao mundo:

1) Vinhos: apesar de em 2008 os enólogos franceses terem escolhido um Syrah português como o melhor tinto o mundo, o vinho francês não perde a majestade. Rótulos como o Château Rauzan-Ségla Margaux 2005, o Château Guiraud Sauternes 2005 ou ainda o Domaine du Vieux Télégraphe Châteauneuf-du-Pape La Crau 2005 estão na lista dos cinco melhores vinhos do planeta segundo a revista especializada Wine Spectator.

2) Gastronomia: a culinária francesa é conhecida no mundo todo como sinônimo de pratos refinados, mas existe outra grande contribuição deles nessa área: o restaurante. O conceito do restaurante moderno veio deste país quando, entre 1760 e 1770, surgiram os primeiros restorative bouillons (ou restaurants) no país com pratos variados e preços acessíveis. Com a queda da monarquia na Revolução Francesa, os chefs dos nobres acabaram por abrir seus próprios negócios e a moda pegou.

3) Alta-costura: Chanel, Dior, Lacroix, Givenchy, Yves Saint-Laurent, Guy Laroche, Pierre Cardin, Azzaro. Precisa explicar mais alguma coisa?

4) Dumas & Verne: a literatura francesa é recheada de grandes escritores e pensadores de primeiríssima qualidade como Exupéry, Sartre, Diderot, Rousseau, Duras e Simone de Beauvoir. Sem falar em dois nomes que encantaram jovens do mundo todo com aventuras fantásticas e heróis multifacetados: Alexandre Dumas, de obras como Os Três Mosqueteiros e O Conde Monte Cristo de Alexandre Dumas, e Julio Verne, que apresentou visões do futuro em 20.000 Léguas Submarinas, Da Terra à Lua e Viagem ao Centro da Terra.

5) Brigitte Bardot: ela era tão bela e perfeita que um de seus maridos, Roger Vadim, chegou a fazer um filme chamado E Deus Criou a Mulher só em sua homenagem. Bardot desfilava graça e sensualidade por onde passava e deixou os cariocas tão embasbacados que erigiram uma estátua a ela em Búzios.

6) Cancan: existem danças eróticas em todo o mundo, mas dificilmente conseguem transmitir a sensualidade moleca do cancan, uma mistura da polca e da quadrilha, com mulheres subindo suas saias e mostrando as meias e ligas em movimentos alegres e sapecas. E isso sem contar o Moulin Rouge, não é?

7) Asterix: símbolo da resistência francesa a invasores (coisa que os americanos adoram rebaixar), a obra genial de Goscinny e Uderzo é um dos melhores trabalhos em HQ que já surgiu, especialmente quando zomba não só dos hábitos franceses como também dos outros povos da Europa (e aqui entra o mérito da tradução brasileira com tiradas fantásticas como o espanhol chamado Filemiñon y Beicon).

8) Truffaut: o cinema francês nos brindou com Jean Renoir, Louis Malle, Godard, Alain Resnais e Claude Chabrol, mas foi François Truffaut, um dos fundadores da nouvelle vague, que conseguiu conquistar tanto público quanto crítica em obras como Jules e Jim, Os Incompreendidos, A Noite Americana e O Homem que Amava as Mulheres.

9) Impressionismo: um dos mais belos movimentos artísticos que o mundo já viu, surgiu em 1872, pregando que a figura ou pessoa retratada deveria ser mostrada na tonalidade em que adquire ao refletir a luz do sol em determinados momentos do dia (já que tudo muda de cor dependendo da incidência solar). Foi imortalizado pelos artistas Claude Monet, Edouard Manet, Edgar Degas e Auguste Renoir.

10) Carla Bruni: ok, ela é italiana, mas tinha que ser um francês com complexo de altura para conseguir ter a primeira-dama mais desejável do mundo?

5 comentários:

cerolzin disse...

com todo respeito ao seu gosto pelas loiras,mas eu trocaria o número 5 pela não menos sensual Juliette Binoche

Petit Poupée disse...

J'adore

Língua de trapo disse...

Com Carla Bruni do lado, duvido muito que ele comemore a queda da Bastilha!

Soninha disse...

Grandes Feitos da Humanidade:




Egito.........................o tecido
China........................o papel
Inglaterra..................a penicilina
Alemanha...................o relógio de bolso
França.......................o pudim de leite!

Lílian P disse...

Paris é deslumbrante, mas Frienze é ulalá!