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Audrey nasceu na Bélgica, filha de pais de ascendência inglesa, mas viveu grande parte de sua infância na Holanda. Seu sonho era ser bailarina e estudava muito para isso, mas a invasão nazista nos Países Baixos mudou seus sonhos. Seu pai, fascista de carteirinha, abandonou a família quando ela era pequena. Nos difíceis anos de guerra, Audrey dançava para angariar dinheiro para a resistência holandesa e, devido ao infame inverno da fome, onde os alemães tiraram toda a comida da população holandesa, ela desenvolveu uma anemia crônica e alguns problemas respiratórios. Essa experiência terrível iria inspirar-lhe anos mais tardes a lutar por causas humanitárias e se tornar uma atuante embaixadora da UNICEF.
Com o fim do conflito, Audrey se mudou para Londres e trabalhou como modelo para poder pagar aulas de dança. Seu professor na época, porém, a alertou para o fato de que, apesar do talento, ela nunca conseguiria chegar à prima ballerina devido à sua altura e aos problemas causados pela desnutrição. Assim, a musa partiu para a interpretação, trabalhando em pequenos papéis no cinema inglês. Em 1951, foi escolhida para o papel-título de Gigi, sobre uma cortesã na Paris da Belle Epoque. A própria autora da peça, Sidonie-Gabrielle Colette, a considerou perfeita para a personagem e Audrey recebeu um Theatre World Award por sua interpretação.
A estréia no cinema americano veio com A Princesa e o Plebeu, de 1952, onde contracenava com Gregory Peck. Além de impressionar o galã e ganhar destaque nos créditos do filme, Audrey ainda roubou o papel de Elisabeth Taylor, que na época já era uma grande estrela. Acabou ganhando um Oscar e o Globo de Ouro por sua princesa Ann.
Logo depois veio Sabrina, com Humphrey Bogart e William Holden. Audrey e Holden tiveram um intenso affair (apesar de ele estar casado na época) que terminou quando ele confessou que não podia ter filhos devido a uma vasectomia.
E foi nesse filme que se iniciou a parceira e a amizade com o então estreante estilista Hubert de Givenchy. A história já é clássica: Audrey o procurou para escolher vestidos para a personagem e ao ler o sobrenome dela, Givenchy pensou se tratar de Katherine Hepburn, excelente atriz, mas com um gosto masculinizado para moda. Ele recusou-se a vê-la, Audrey insistiu. Quando finalmente se viram, o mestre da moda caiu de quatro. Por anos a atriz teve acesso à coleções inéditas e peças exclusivas. Os dois foram amigos até a morte dela.
Audrey trabalhou com uma infinidade de grandes galãs: Henry Fonda em Guerra e Paz, Cary Grant no delicioso Charada, Gary Cooper em Amor na Tarde, Rex Harrison em My Fair Lady, entre outros. E em cada um de seus parceiros deixou uma marca. O próprio Grant teria afirmado que no Natal queria de presente outro filme com Audrey.
Em Cinderela em Paris, ela teve a chance de mostrar nas telas seu talento de infância e dançou com Fred Astaire. Seu outro grande papel de destaque foi Holly Golightly, em Bonequinha de Luxo, de 1961, dirigido por Blake Edwards e musicado por Henry Mancini.
Nos 25 anos seguintes trabalhou em apenas 12 filmes, onde se destaca o suspense Clamor das Trevas, de 1969. Sua última aparição nas telonas foi em uma ponta em Além da Eternidade, de Spielberg.
Audrey Hepburn foi casada duas vezes, uma com o ator Mel Ferrer (com quem teve um divórcio complicadíssimo) e outra com o psiquiatra italiano Andrea Dotti. Teve um filho com cada um deles. Nos seus últimos anos de vida, viveu com o ator holandês Robert Wolders. Comenta-se que durante sua carreira teve pequenos romances com Gregory Peck e com Albert Finney, sempre negados por ela e por seus parceiros.
Ela não se achava bonita (disse certa vez: "separadamente, minhas características não são perfeitas"), mas deixou como marca registrada sua elegância e classe. Audrey é até hoje a rainha do "pretinho básico". Ficou conhecida por sua elegância discreta e cheia de charme, tudo sem nem um único pingo de excesso. Inteligentíssima, lia muito e falava fluentemente inglês, italiano, francês, holandês e espanhol. Como todo bom mortal, tinha seus pequenos pecados, como tomar dois dedos de uísque e fumar seis cigarros todos os dias. Faleceu de câncer no útero em 20 de janeiro de 1993, aos 63 anos de idade.
13 comentários:
Essa mulher era simplesmente maravilhosa!!!
Sua empolgação é contagiante, tem a ver com a idade suponho
Lindos olhos!
Cara (ou caro) Petit, tenho que discordar de seu depoimento, haja vista que a beleza não tem idade para os olhos de quem sabe enxergá-la.
Eu não vou começar com um discursinho afrescalhado de como devemos amar as pessoas do jeito que elas são.
Uma relação (saudável) entre um casal é baseada em sexo. Vários outros fatores podem ajudar ou atrapalhar, mas se tem um elemento que precisa funcionar é o sexual. É preciso que exista tesão entre as partes (pudentas?). Pessoas como você vão te dizer que tesão é algo único e exclusivamente físico, que depende apenas do corpo da pessoa com a qual você pretende fazer sexo. Pessoas como você tem TODO o direito de pensar assim. Mas elas vivem esquecendo que as fronteiras do mundo estão bem além de seus umbigos...
Um belo corpo faz maravilhas pela libido, não importando a época em que viveram... e como viveram (pode ter certeza!!!).
Não só pela do parceiro como pela sua, confiança ajuda e muito na hora de se soltar mais na cama, no sofá, no chão, na escadaria do prédio, no meio de um parque lotado...
Mas um belo corpo conversa diretamente com nossos instintos, ele ignora qualquer necessidade de interação e conhecimento.
Um corpo bonito é um corpo bonito e só. Qualquer um pode pode ter um corpo bonito. (Dadas as condições de genética, esforço e poder aquisitivo necessárias...)
Ser bonito(a) faz toda a diferença na hora de ATRAIR um(a) parceiro(a).
Mas é secundário na hora de MANTER.
Porque é nesse momento onde o “tesão intelectual” surge com toda sua força. É ele que mantém qualquer relação, com pessoas bonitas ou não envolvidas.
Minha cara (ou caro) Petit, você não entende nada de beleza e é bom rever seus conceitos no que se refere a idade das pessoas!!
E resumindo o que escrevi acima: Audrey Hepburn era maravilhosa e muito mais mulher que as Sheilas "Tchans" da vida!!
Com muito apreço,
Dolores Gonçalves Costa
Bonita deve ser a mãe do(a) Petit Poupée.
E desde quando tomar uísque e fumar seis míseros cigarrinhos por dia são defeitos? rs
Saudade marido
Quando o assunto é mulher, basta um comentário torto para dar o que falar.
Mulher é mulher, não adianta discutir, pois não tem outro ser igual no Universo.
Tanto faz se foi há um zilhão de anos como há seis meses, se viu mulher bonita é pra babar mesmo.
Tenho 30 anos e sou apaixonado desde os 10 pelas irmãs Joan Fontaine e Olivia de Havilland.
Eu perdi que parte da festa???
Cerolzin,entre mal amados e feticheiros salvaram-se todos!
Caraca!! Não tô entendento nada!!
1º) O comentário do (ou da) Petit é pro Cláudio RS Pucci ou pro Marcelo Tadeu? = Não posso opinar sem saber pra quem foi... Mas gostei dos dois!
2º) Dolores Gonçalves Costa é homônimo da saudosa Dercy Gonçalves ou é a própria que veio dar um olá? = Se for ela, manda um oi pra Audrey em meu nome, pois não a encontro em lugar algum!
Xibokinha vc deve ter razão, mas não de ser mais bonita que a Das dores,digo, Dolores
Peraí, pra ser Derci teria que ter, pelo menos, um vai tomar no .. Pode ser qq um fantasma menos ela
Querida Dolores até que para um discursinho não afrescalhado você se empolgou bastante e pessoas como eu???Quem és tú jaburú?
Vamos fazer isso ó: a gente inaugura a fã-cube do Claudio,chama a mulherada e vamos brindar o amor!
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