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Se você é do tipo que se mata diariamente em uma esteira, bicicleta ou aula de aeróbica e não consegue perder um centímetro de medida no corpo, pode ligar para seus pais ou avós e xingá-los. A culpa pode estar no seu DNA, passado de geração em geração. Pesquisadores de 14 instituições no mundo todo se juntaram e analisaram as melhoras (ou não) na condição cardiovascular de 600 voluntários se exercitando em bicicletas.
O parâmetro para a análise foi a quantidade de oxigênio ingerido, que é um indicador da capacidade de bombeamento de sangue do coração e um dos fatores essenciais para a boa saúde.
Foram encontrados 30 genes que afetam esse consumo de oxigênio e diferenças em 11 desses genes estão relacionadas a mudanças nesse consumo, que seriam afetados pelos exercícios aeróbicos.
Cerca de 20% das pessoas analisadas apresentaram genes "antifitness", ou seja, não importa a quantidade de exercício que fazem, não há aumento de ingestão de oxigênio, nem queima substancial de calorias, logo esse tipo de exercício não faz a menor diferença na vida dessas pessoas. Por outro lado, 10% tiveram um aumento muito acima da média em sua capacidade respiratória.
Para o grupo dos genes "antifitness", os pesquisadores recomendam exercícios envolvendo pesos, dieta controlada e em alguns casos, remédios de controle de colesterol para manter a saúde do coração intacta. Os resultados do estudo foram publicados no periódico especializado Journal of Applied Physiology.
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